#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
19 de Abril de 1506 - O Pogrom de Lisboa
segunda-feira, abril 30, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Há um monumento em Lisboa, que para além de belo, é de suma importância
histórica, por ele passam centenas talvez milhares de pessoas, sem o ver ou
vendo sem lhe dar importância devida, trata-se do monumento em homenagem aos
judeus mortos no ano de 1506, no chamado "Pogrom de Lisboa" ou a "Matança dos Judeus de
Lisboa", página trágica e cruel da nossa história, pois não pensem as
gerações atuais que a perseguição e morte de judeus só ocorreu no Holocausto
Nazista. Séculos antes por toda a Europa incluindo como aqui vemos Portugal,
foram mortos milhares de judeus, quer pela inquisição quer em motins (Pogroms)
de cariz anti-semita, tendo o povo judeu sido o bode expiatório para todo o
tipo de males sociais.
Foi assim
durante cinco dias, de uma loucura indomável, que o Rei D. Manuel I, teve de
enviar tropas especiais para por cobro à vergonha, visto que amigos e
funcionários régios foram mortos, o cheiro dos corpos queimados enchia toda a
atmosfera de Lisboa, o ambiente era dantesco. Após as tropas reais reporem a
ordem a 24 de Abril, o saldo de mortos ultrapassava os 2500, o Rei mandou
retirar do Brasão de Lisboa o título de "Honrada".
O Presidente Jorge
Sampaio, foi o único chefe de Estado, que pediu oficialmente na Sinagoga Sharé
Tikvah, perdão ao povo judeu pelos erros cometidos no passado, tendo também
inaugurado o monumento na fotografia acima.
Este é baseado no artigo: "A matança de
Lisboa de 1506" da autoria de Carlos Baptista da Javurah de Lisboa
(Espaço Isaac Abravanel)
Autor Filipe de Freitas Leal
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Do Solis Invictus ao Natal de Hoje
sexta-feira, dezembro 23, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A História
Na antiguidade do Império Romano, celebrava-se a 25
de Dezembro a festa de Solis Invictus, de cariz pagão, que tendo sido instituído pelo
Imperador Aureliano (adorador do Sol, como deus) decidiu instituir o Sol como o
deus máximo do império romano, e o dia de Solis Invitus como dia de comemoração
desse deus, e principal efeméride do império de nome completo "deus
Solis invuctus", traduzindo para o português significa "deus sol
invencível) e comemorava-se também o solstício de Inverno.
Com o advento e ascensão
do Cristianismo católico, a Igreja tenta apagar os vestígios pagãos, dando um
significado cristão às festas, passando a usar o dia 25 de Dezembro para
simbolicamente comemorar o nascimento do Messias o Salvador, embora não se saiba
o dia do nascimento de Jesus. Isto ocorreu apenas no Séc. IV, logo a
origem do Natal não é de facto bíblica. Mas com o propósito de cristianizar foi
encarado como sendo válido, inclusive os meses de Kislev e Tevet (Novembro a
Janeiro) são meses frios e chuvosos, e isso contrasta com a presença de
pastores referidos segundo a Bíblia na altura do nascimento de Jesus. logo a
data de Dezembro é apenas simbólica do nascimento de Jesus, pois o menino
Messias terá nascido alguns meses antes.
Os Símbolos Natalícios.
São Nicolau |
Os símbolos religiosos dos primeiros cristãos,
fosse para que celebração fosse, eram sempre os símbolos judaicos, mas com o
tempo e a expansão do cristianismo e a separação deste face ao judaísmo,
começaram a aparecer novos símbolos inclusive os do Natal, como São Nicolau,
denominado de Pai Natal ou Papai Noel ou Santa
Claus também é a desvirtuação de um santo católico,
Nicolau, que terá nascido na Turquia, chegando a ser Bispo em Mira na Grécia,
após a sua morte foi sepultado em Bari na Itália onde se encontra ainda o seu
sepulcro.
Por outro lado a
introdução da Árvore de natal é mais
recente vinda do norte da Europa, terá tido provavelmente origens da religião e
tradições druídicas dos países nórdicos, hoje está comummente associada ao
Natal, mas também com um forte sentido consumista, fazendo perder gradualmente
o seu conteúdo religioso.
Árvore de Natal |
Hoje em dia, o Pai
Natal moderno nada tem a
ver com um senhor gordinho de barbas brancas, e vestido de vermelho, ou tendo
vindo da Lapónia num trenó puxado por renas, essa foi uma adulteração que
sofreu pouco a pouco à medida que se desvinculava
o carácter religioso da festa e se atribua mais o
simbolismo do consumo. E nesse sentido até a cor vermelha é fruto de uma
campanha de marketing promocional levado a cabo pela Coca-Cola em 1906,
vestindo o bispo de vermelho para aumentar as vendas da milagrosa bebida que
antes era vendida em farmácias.
Nos países católicos,
manteve-se por muito tempo uma grande resistência aos novos símbolos do Natal,
o espaço era para o Menino Jesus, que era quem dava as prendas, Maria e José
mais o menino estavam presentes no Presépio, que
por iniciativa de São Francisco de Assis por volta do ano de 1220, e que era a
representação iconográfica das personagens e do cenário bíblico do Novo
Testamento à época do nascimento de Jesus Cristo. A etimologia da palavra
presépio vem do latim e significa curral, estrebaria, formado pelas palavras Prae = À frente, e Saepes = fechado.
Presépio português |
A consoada, ou
ceia, é a refeição que se toma a seguir à missa do galo, e quando as pessoas
voltavam para casa, então ceavam, unia as famílias, havia a Missa do galo,
mas tudo isso tem vindo a desmoronar com um Natal capitalista, onde até os
Chineses, fabricam árvores de natal e enfeites de natal para espalhar por
todo o mundo.
A todos que nos
acompanham, que nos apoiam, que nos aconselham e que sobretudo crêem neste
projecto que é "O
Blog Humanista", um grande voto de um Natal Feliz, e de um Ano Novo de
2012 e que a humanidade desperte, ainda que lentamente, mas de forma decisiva
para a necessidade de uma atitude mais humanista connosco mesmos, com o próximo,
a comunidade e o mundo.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Pereira de Moura um Professor na Resistência
terça-feira, janeiro 01, 2008
Filipe de Freitas Leal
4 comentários
De seu
nome completo, Francisco José da Cruz Pereira
de Moura, nasceu em Lisboa, a 17 de Abril de 1925 — e faleceu a 4 de Abril de
1998 ) foi um destacado economista e professor universitário português,[1][2] licenciado
em finanças, em 1950, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e
Financeiras (atual ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa e Doutor em
Economia, em 1961, pela mesma Universidade, Pereira de Moura viria a ser
professor catedrático no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, e mais
tarde do Instituto Superior de Economia e Gestão, onde foi professor de grandes
personalidades da vida económica e política de Portugal, como João Salgueiro,
Francisco Louçã, entre outros.[1]
Participou
na vigilia da Capela do Rato, onde viria a ser preso pela Direcção-Geral de
Segurança, a polícia política do regime, e demitido do seu lugar de professor
do Instituto Superior de Economia.[2]
Na
sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, Francisco Pereira de Moura
representou o Movimento Democrático Português (MDP/CDE) como ministro sem pasta
no primeiro governo provisório de Adelino da Palma Carlos e no terceiro governo
provisório, e foi ministro dos assuntos sociais no quinto governo provisório de
Vasco Gonçalves,[1][2] retirando-se no entanto da vida política, com a
normalização da situação política e económica em Portugal, regressando ao ensino superior, em Portugal e também no estrangeiro, nomeadamente em Moçambique, deixando vasta obra técnica na área da
Economia, dentre os quais o seu famoso livro "Lições de Economia", lançado pela Editora Livraria Medina.
Referências
- ↑ a b c d Louçã, Francisco (Abril de 1999). Francisco Pereira de Moura: the founder of modern economics in Portugal - 1925-1998 (em inglês). American Journal of Economics and Sociology. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.
- ↑ a b c Biografia de Francisco Pereira de Moura. netsaber.com.br. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.