quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Afinal o que é a Liberdade, quem é Livre?

Tenho-me perguntado, sobre a liberdade; quero saber o que é a liberdade e até que ponto somos de facto livres? Em que medida, as nossas escolhas - certas ou não - são verdadeiramente feitas de forma livre?
Quanto do que somos hoje é fruto, mais das circunstâncias do que de escolhas?
E as escolhas, não serão elas mesmas feitas por opções circunstanciais, por conseguinte isentas de liberdade?
Se por um lado o tempo e o espaço, são condições que nos forçam a escolhas pela escassez do primeiro e pelos limites do segundo, o que nos resta? Creio que muito pouco, devido a que das nossas opções, poucas são fruto de escolhas, e, do que será possível escolher, será sempre dentro um número muito reduzido de opções.
Ou seja, a época e a condição em que se nasce, as condições de saúde, a estrutura familiar, o meio em que se vive, as circunstâncias sociais, políticas e económicas não deixam margem para dúvida.
No entanto, parece que os dilemas que as circunstâncias nos impõem, dão algum sentido à vida, algo que de outro modo não existiria com a plena liberdade.
Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Tchéquia - O Novo Nome da República Tcheca


Desde julho de 2016, que a República Tcheca, decidiu alterar a sua toponimia, ou seja, passou a ser commumente denominada de 
Tchéquia, à semelhança do que é o Brasil, face ao nome oficial de República Federativa do Brasil, Portugal face a República Portuguesa, Espanha em relação ao Reino de Espanha e assim por diante.

Depois do fim do Regime Comunista de linha dura, que havia endurecido com a invasão soviética em 1968, para pôr cobro à Primavera de Praga na Então Tchecoslováquia, depois do fim do comunismo e da subsequente cisão da Eslováquia, a única coisa que permanece para além da língua é a bandeira. A Tchéquia é assim o nome curto para ser mais fácil a identificação do país, em etiquetas, rótulos e noutros aspectos importantes do ponto de vista do marketing comercial.

A proposta onomástica de usar-se o nome simples, em vez do nome oficial de "República Tcheca", vinha há muito sendo estudado pelas autoridades, e o atual governo decidiu-se por apoiar o uso do nome curto, informando esta inovação do nome à ONU, bem como passou a solicitar aos diversos países com os quais desenvolve relações diplomáticas ou comerciais, a utilização do mesmo, inclusivamente porque os rótulos dos produtos tchecos passam a vir com a designação inglesa de "Czechia".

No entanto, está a ser lenta a adaptação, muitos mapas de livros escolares, ainda vêm com o termo República Tcheca, e os meios de comunicação ainda mantêm o nome oficial em detrimento do nome curto. Resta esperar mais um pouco, e sermos nós também a nos habituarmos a dizer Tchéquia.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

A Ditadura do "Politicamente Correto"

A obsessão do "Politicamente Correto", leva-nos de uma ditadura a outra, e em ambos os campos, somos tidos como gado.

Assim, da politica às artes, o "Politicamente Correto" inibe a verdadeira liberdade de expressão e revela-se como uma nova forma de tirania.


A moda, por exemplo, é ao contrário do que parece, uma nova forma de opressão, por vezes com laivos de rebeldia e inovação, mas que resulta ao fim e ao cabo na manipulação cultural das massas.


O politicamente correto, é assim uma verdadeira febre de hipocrisia que varre o mundo ocidental, pondo tudo e todos em causa, sem dar qualquer sinal de preocupação para apresentar soluções para os principais problemas da atualidade.Todavia, não estou a sugerir o extremo oposto, do desrespeito ou do ultra-conservadorismo, o que entendo é que devemos viver e deixar viver.



Autor: Filipe de Freitas Leal


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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Quando a História é um Instrumento Ideológico

Quando utilizam a colonização portuguesa e espanhola para justificar o atraso socioeconómico e político em que a América Latina se encontra, está-se a julgar levianamente e a esquecer de que o poder há 500 anos, emanava do Papado instalado nos Estados Pontifícios e do catolicismo como modelo civilizacional, que exerceu, e ainda hoje exerce uma grande influência na cultura dos povos ibero-americanos.

Portugal e Espanha outrora estavam no topo das potências mundiais, chegaram a dividir o Mundo pelo tratado de Tordesilhas, obviamente com a bênção papal.


Os dois países ibéricos, mais tarde decaíram politicamente, quando os países do norte da Europa se rebelaram contra o Vaticano e aderiram à Reforma Protestante iniciada por Martinho Lutero, o que permitiu aos países dito protestantes tornarem-se potencias desenvolvidas.


Todos os países do sul da Europa, fiéis a Roma e que se mantiveram maioritariamente católicos (e por extensão as suas colónias) comprometeram o seu desenvolvimento socioeconómico, cultural e político.


Portanto, a respostas às questões da Histórica, têm de se buscar nas causas menos visíveis, porque não se pode julgar o passado com os olhos e a mentalidade do presente, pois isso será fazer pouco caso da história.


Eu escrevi este post, não para a divergência pura e simples, mas para contribuir para desmistificar mitos que se criaram e propagaram no discurso político sobre a história do Brasil, por vezes intencional, e ainda, para combater frases feitas e julgamentos demasiadamente fáceis.


É fácil demais acusar levianamente o passado anterior a 1822, no que concerne aos problemas do presente, se assim é, a proposta politica de hoje só pode ser a inanição total.


Ou seja, se a culpa dos meus problemas de hoje é a consequência dos erros dos meus avós, o que me restará então fazer? Nada, logo, isto aponta que o problema é na verdade FILOSÓFICO, ou seja, é uma questão de Lógica.


Autor: Filipe de Freitas Leal


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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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