sexta-feira, 1 de julho de 2016

Morreu o Visionário Alvin Toffler


Alvin Toffler, estadunidense, escritor, sociólogo por inerência e professor universitário, faleceu no dia 27 de junho de 2016 aos 84 anos autor de dois importantes livros que lançaram a analise do fim da Sociedade industrial e trouxeram à luz da razão, o que já se vislumbrava com o surgimento da informática, com o Choque do Futuro e a Terceira Vaga, Toffler revela com clareza a morte lenta e inevitável da industrialização e o surgimento de uma sociedade totalmente diferente, informatizada, globalizada, com o apogeu das comunicações e do setor terciário sobre o setor industrial.

Seguiram-se outros importantes autores, revelando de uma forma muito semelhante as mudanças sociais e económicas que desde os anos 50 do século XX, um deles foi o Toinsbi, com o seu livro Megatrends, as grandes tendências, em que o autor revelava as mudanças estruturais, funcionais, culturais que determinariam a nova Era.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Brexit - A Escolha Certa a Longo Prazo


A vontade dos britânicos em estar sempre de lado, nas importantes decisões da União Europeia, nomeadamente no que concerne às suas moedas nacionais, a Libra inglesa e a libra escocesa, ou o espaço Schengen, fez prever o inevitável, a saída do Reino Unido da União Europeia, a pergunta é “poderia ter sido evitado? Sim poderia, mas para que o Brexit não acontecesse, a União Europeia teria de ter mantido uma política de cariz social, ainda que de fundo económico, e ter promovido políticas de rosto humano e solidário, o que não aconteceu nos últimos tempos, lembremo-nos da pressão feita contra a Grécia e Portugal.
A União Europeia, tornou-se o símbolo de um capitalismo de um Meta-Estado, onde salvar a banca privada e falida, à custa dos trabalhadores, e da perda de direitos sociais, notou-se como sendo mais importante do que salvar os valores que após a II Guerra Mundial teriam levado a Alemanha Ocidental, a França, a Itália e o Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) a constituir em 1954 pelo tratado de Roma, a CECA Comunidade Económica do Carvão e do Aço, que foi a origem económica do projeto politico da CEE Comunidade Económica Europeia, à qual se juntaria em 1973 o Reino Unido, na altura sob os auspícios do Primeiro-Ministro do Labor (trabalhista) Harold Willson (1964-1970) e tendo a entrado oficialmente no governo dos Tories, conservadores de Edward Heath (1970-1974).
A saída do Reino Unido, apesar de gerar um choque, até mesmo interno, é no fundo a prelúdio de um Estado que recupera a sua soberania, e que mais tarde ou mais cedo revelar-se-á como a melhor escolha que os britânicos fizeram a par com a Noruega.
Pena é que muitos dos eleitores, votaram pelo Brexit, por motivos nacionalistas e baseados no medo da crescente influencia muçulmana, mas as razões do referendo fizeram-se impor pelas políticas ferozes que partem de Bruxelas há anos, e que distanciam-se do cariz social-democrata do socialista Jacques Dellors.
Recentemente no Parlamento Europeu, o Presidente da Comissão Europeia, Jacques Santer, teceu comentários duros dirigindo-se aos deputados Britânicos, que o aviam aplaudido, dizendo-lhes que “esta é a ultima vez que iriam aplaudir no hemiciclo de Estrasburgo” além do que não entendia porque ainda estariam lá, “se votaram para sair, saiam logo, não deveriam nem ter comparecido no Parlamento”. Palavras duras, escusadas e de um teor arrogante que revelam a natureza dos tecnocratas europeístas do Eurogrupo e da comissão europeia.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 14 de junho de 2016

O Ódio Não Vencerá!

O Ódio, os preconceitos e a segregação, praticados com a violência e baseados no racismo, xenofobia, não vencerão!!! O sangue das vitimas, abre caminhos de liberdade pelo testemunho e pela consciência desta geração.
O Atentado em Orlando (EUA) que vitimou 50 pessoas, e teve como móbil do crime o preconceito e o ódio homofóbico, mostram uma vez mais uma realidade de conflitos ideológicos, abraçados e vividos de uma forma doentia e obsessiva, que contradiz todo o desenvolvimento social que a humanidade até aqui consegui atingir.
Em toda a parte, a ignorância disfarçada de fé, de ideologia, de nacionalismo ou de tradição e ainda a manutenção inconsciente de preconceitos levam a atos de violência perpetrados não apenas contra os seus alvos, mas contra a sociedade, tal como proferiu em Portugal o Primeiro Ministro António Costa, “A homofobia feriu de morte a liberdade”.
Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festas de Lisboa - São João Bonito

São João santo Bonito,
Bem bonito que ele é. Bem bonito que ele é
Com os seus caracóis de oiro,
E seu cordeirinho ao pé. E seu cordeirinho ao pé
Não há nenhum assim, pelo menos para mim
Nem mesmo São José.

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João, São João
Dá cá um balão para eu brincar.

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João, São João,
Dá cá um balão para eu brincar.

São João vem ver as moças
Que bonitas que elas são, que bonitas que elas são.
São ainda mais bonitas
Na noite de São João, na noite de São João.
Não escapa um só rapaz, o que é que o santo lhes faz
Vai tudo no balão.

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João, São João,
Dá cá um balão para eu brincar.

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João, São João
Dá cá um balão para eu brincar.

 


António Lopes Ribeiro (letra), Frederico de Freitas (música)
e Lenita Gentil (interprete)
 
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Sobre o Autor do Blogue

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Um Poema à espera de um nome

Era como gato-sapato que ela brincava,
Com o coração dele, feito de pano
Atirado a um canto num quarto escuro,
E rebuscado por encanto, ele se surpreendia
Teimoso coração que nunca se cansava,
De ter esperança no segundo seguinte,
No minuto teimoso, na hora desejada,
No tempo tardio da vida que tarda.
Até um dia.
O dia em que desacreditou de si mesmo,
E no qual as nuvens tornaram-se cinzentas.
Os dias penosos,
Até um dia.

O coração de pano, num corpo de papel,
Não conhecia antes o gosto do fel.
Com o rosto cabisbaixo e os olhos no chão,
Segurava tremulo um poema na mão,
Numa folha de papel arco-iris
Leu pela última vez o seu poema,
De versos desalinhados e sem rima,
Baixou as mãos, olhou para cima,
Com os seus olhos grandes e molhados,
Sem se aperceber e resignado,
Deixou cair o lápis, e a folha,
Na terra fértil da sua imaginação.

Seguiu em frente, em direção ao futuro,
Caminhava na direção do sul,
Deixando plantada na terra a folha e o lápis,
Onde nascera uma árvore Cor de Arco-iris,
Cujos frutos eram poemas de amor,
E ele nunca soube da árvore colorida,
Que sem intenção e sem saber, plantara,
Nela, há um poema gravado no tronco,
À espera de alguém para lhe dar nome.


Autor: Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 14 de maio de 2016

VBS - Vocabulário Básico do Serviço Social

Editado em livro, pela Createspace / Amazon, o VBS - Vocabulário Básico do Serviço Social, é um vocabulário conciso, tendo sido elaborado a partir de um estudo feito para a reinserção social de "O Companheiro" Instituição de solidariedade social, vocacionada para o apoio aos ex-reclusos e a famílias em situação de vulnerabilidade social, inicialmente o vocabulário deveria ter acompanhado o respectivo livro, mas não tendo sido possível é agora apresentado separadamente, o vocabulário tem 142 páginas, está organizado de A a Z e contém 315 entradas.

O vocabulário, chegou com um atraso significativo, devido a outros projetos prementes que se interpuseram, tal como a produção de um livro infantil ao qual o autor trabalhou como ilustrador, pelo que se deu seguimento e agora é por fim editado o quinto livro da Coleção Etcetera, que também será editado em PDF.

A edição deste vocabulário é feita pela CreateSpace, que pertence à Amazon, que por sua vez é quem faz as vendas online, bem como a impressão e o envio, estando já disponível nos Estados Unidos, Reino Unido e restantes países da Europa através de Espanha. 

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

"Se Bem Me Lembro" - Ainda o Acordo Ortográfico

Como diria o Professor Vitorino Nemésio, "Se Bem Me Lembro", foi a partir de 2013, que os alunos da Universidade de Lisboa, (eu incluído) tiveram de apresentar os seus trabalhos académicos, já redigidos conforme o Novo Acordo Ortográfico, não interessa lembrar quais foram esses professores, acho que agiram muito bem porque respeitaram uma diretiva prevista para entrar em vigor 23 anos antes, tempo mais que suficiente para se corrigir erros e haver a necessária preparação ou recusa.
Foi também segundo a orientação de professores do ISCSP que nós passamos a usar o "Lince" como corretor ortográfico, nesse ano as provas e os testes eram redigidos segundo o AO90.
Paulatinamente os organismos do Estado, jornais, canais de TV, passaram a cumprir o que as diretivas estabeleciam, muitos professores e também nós alunos o fizemos com um enorme esforço e empenho.
Creio que hoje em dia, há assuntos muito mais prementes para se debater em prol da sociedade portuguesa do que discutir o Velho Acordo, ou o Novo Acordo, sobretudo passados 25 anos de tempo de preparação e adaptação e passado um ano de ter entrado em vigor, é ridículo voltarmos atrás depois de tanta tinta gasta, de tanto tempo perdido e sobretudo de muitos investimentos feitos.
Voltar para trás acho que é um erro, também pela razão de que o acordo só incide no modo como se escreve, pois afeta apenas 3% das palavras na língua portuguesa, não incide na gramática, ou em particular na sintaxe, nem na semântica e muito menos na cultura das pessoas.
Mas para mim tanto faz, quero é ver as coisas definidas preto no branco e que digam de uma vez por todas aos alunos em que norma é que vão passar a escrever os trabalhos académicos.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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