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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O 4º Poder e a Crise na Grande Imprensa II

A crise na grande imprensa internacional, permanece, recentemente foi feita a alteração de um já consagrado título da imprensa internacional, o IHT International Herald Tribune, que mudou de nome para International New York Times, uma vez que já havia sido anunciado em 2008 pela direção do jornal novaiorquino, que havia adquirido em 2003 na totalidade o jornal que outrora fora em parceria com o The Washington Post, O presente jornal tem a sua sede em Paris, desde a fundação como "Paris Herald" que era então a edição internacional do já extinto New York Herald Tribune.

A alteração do título, é no fundo fruto de um jogo de marketing e de defesa de uma posição cimeira, do New York Times, sobre o seu rival, Washington Post, que agora foi por sua vez adquirido recentemente pelo patrão da Amazon (ver artigo O 4º Poder e a Crise na Grande Imprensa I) e além disso é uma forma de reagir ao novo papel da empresa num mundo em constante mudança, em que os meios audiovisuais e informáticos dominam, surgindo novas formas de imprensa, e de difusão noticiosa, sobretudo pela Internet e por sua vez o grande papel das redes socias, e de gigantes como a Amazon, Google, Yahoo entre outros grandes motores de busca, ou portais que fazem da noticia, o seu negócio.

A crise na imprensa não é um aspecto meramente económico, mas sim, engloba uma dimensão cultural, em que se poderá ditar a moda, e influenciar os modelos de consumo de milhões de leitores, clientes ou utentes dos diversos meios de comunicação.

Resta perguntar-nos sobre qual é e onde está, o papel da imprensa, sobretudo a imprensa livre, e de que modo é que a imprensa o cumprirá de uma forma funcional no contributo de informação credível e livre para as populações em geral, pois a liberdade de imprensa não se limita à liberdade de expressão, mas sim à sua independência de fatores, tais como o poder político e o poder económico, para que possa cumprir assim o seu papel de informador e promotor da verdade tão necessários a um Estado de Direito, e a uma sociedade democrática e pluralista.




Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico
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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

domingo, 18 de agosto de 2013

O 4º Poder e a Crise na Grande Imprensa I

A imprensa livre e tradicional, formada por gigantes da informação, está em crise, de tal modo que nos primeiros dias de agosto caíram três dos gigantes da informação estadunidense, os centenários The Boston Globe e o The Washington Post, este ultimo fundado em 1877, e muito famoso pelo escândalo do Watergate, que derrubou em 1974 o Presidente Richard Nixon, mas não é só nos diários que aconteceu iste fenómeno, também uma conceituada revista semanal de grande informação a Newsweek, e ao todo estes três grandes títulos, abalam o mundo da imprensa, lançando a duvida de como se desenvolverá a informação do futuro.

O que se vislumbra à primeira vista, é a crise da imprensa, que perdeu gradativamente terreno face a outros meios de informação, como a internet, em particular a busca dos leitores por novas formas de informação como o Tabletes ou os telemóveis (celulares) de ultima geração, no qual os leitores acedem ao portal de noticias e à informação de uma forma mais rápida, mais barata e também mais especializada em determinado tema, que no jornal de grande informação. Pelo que a crise na imprensa não é apenas de venda, sobretudo a venda de espaço publicitário que tem vindo a ser maior para o formato digital que o papel,  e a publicidade é o fundamental meio de financiamento da imprensa escrita, há que ter em conta que o mundo da informação é pautado pelo interesse do lucro, mas também da influencia sobre os consumidores e não menos sobre os eleitores.


Posto isto, a equação imediata é a do controlo da imprensa por grupos económicos, que à partida nada ou quase nada tem a ver com a imprensa, nomeadamente o empresário estadunidense que comprou o The Boston Globe é detentor de clubes desportivos nos EUA e no Reino Unido, a Newsweek, foi adquirida pelo grupo de edição digital a IBT Média, pelo que a revista será apenas editada no formato digital a partir de janeiro de 2014, a edição de papel terminará em dezembro do corrente ano, de forma semelhante o The Washington Post, foi adquirido pela Amazon, por 250 milhões de dólares  o que revela o interesse da edição digital como segmento de mercado, em detrimento da tradicional edição de papel, que marcou gerações inteiras, mas também que foi instrumento de exercício da cidadania e consciencialização em momentos cruciais da história do século XX, na nova imprensa que nasce, fragmentada e segmentada em especialização diversa, a verdadeira informação e a liberdade de expressão precisam ser discutidas, porque ficam mais longe do grande público que vai atrás da cantiga da sereia de uma época em que a cultura é massificada, fruto dos Media (rádio, TV, Imprensa escrita e digital) que são hoje grandes empresas que visam lucro, e que não deixarão de ser instrumento de interesses políticos e económicos. Resta-nos saber se ainda se poderá falar no 4º Poder.

É assustador estarmos perante a incógnita da informação do futuro, pois na realidade há uma luta pela manipulação das massas, nos anos 50, 60 e 70 a imprensa desempenhou um papel fulcral na consciencialização política e na consolidação da democracia, tal como ocorreu no Brasil e até em Portugal, hoje a imprensa dividiu-se em vários temas especializados e temáticos, dispersando a atenção dos problemas globais da população. É um novo mundo, um outro 




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