A alteração do título, é no fundo fruto de um jogo de marketing e de defesa de uma posição cimeira, do New York Times, sobre o seu rival, Washington Post, que agora foi por sua vez adquirido recentemente pelo patrão da Amazon (ver artigo O 4º Poder e a Crise na Grande Imprensa I) e além disso é uma forma de reagir ao novo papel da empresa num mundo em constante mudança, em que os meios audiovisuais e informáticos dominam, surgindo novas formas de imprensa, e de difusão noticiosa, sobretudo pela Internet e por sua vez o grande papel das redes socias, e de gigantes como a Amazon, Google, Yahoo entre outros grandes motores de busca, ou portais que fazem da noticia, o seu negócio.
A crise na imprensa não é um aspecto meramente económico, mas sim, engloba uma dimensão cultural, em que se poderá ditar a moda, e influenciar os modelos de consumo de milhões de leitores, clientes ou utentes dos diversos meios de comunicação.
Resta perguntar-nos sobre qual é e onde está, o papel da imprensa, sobretudo a imprensa livre, e de que modo é que a imprensa o cumprirá de uma forma funcional no contributo de informação credível e livre para as populações em geral, pois a liberdade de imprensa não se limita à liberdade de expressão, mas sim à sua independência de fatores, tais como o poder político e o poder económico, para que possa cumprir assim o seu papel de informador e promotor da verdade tão necessários a um Estado de Direito, e a uma sociedade democrática e pluralista.