domingo, 29 de setembro de 2024

A Israel Cabe-lhe o Dever da Legitima Defesa


Pelo Direito Internacional, os países soberanos não têm apenas o direito de responder a uma agressão militar, têm a obrigação de o fazer, o dever de proteger o seu povo, evacuar a população civil para um lugar seguro, e de responder militarmente à agressão sofrida. E isto é exatamente o que Israel está a fazer desde há um ano a esta parte. Está legitimamente a atacar os terroristas do Hamas e do Hezollah apoiados pelo Irão.

Portanto, tanto barulho e manifestações de protesto em todo o mundo para tentar deslegitimar a resposta militar israelita e o governo de Israel, é exatamente o mesmo que deslegitimar o Direito Internacional e ainda por cima dar apoio aos terroristas.

Quanto aos danos colaterais, das vitimas há uma grande diferença que as pessoas menos atentas não conseguem distinguir, é que enquanto Israel ou qualquer outro Estado Soberano evacua cidades para proteger os seus cidadãos, os terroristas fazem exatamente o oposto, colocando os civis em risco, porque misturam-se com a população civil para que hajam vitimas mortais em caso de ataque. O que todavia, não invalida que sejam alvos legítimos.

Finalmente, para os que acham que Israel não tem o direito de se defender eu pergunto, e se fosse no seu país? Sim, é a você leitor que eu pergunto. E se fosse no seu país, ou em países como o Reino Unido, a França, a Espanha, o Brasil ou outro? O que é que esses países iriam fazer, ficar de braços cruzados a ver a população civil e inocente ser morta? Obviamente que não. Pois estão obrigados a defenderem-se de acordo com o artigo 51º da Carta das Nações Unidas, que rege o Direito de Legítima Defesa Internacional, subscrito por todos os Estados membros com assento na ONU.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 28 de setembro de 2024

Morreu Nasrallah após bombardeio das IDF


O gigantesco bombardeamento ao Quartel General do Hezbollah em Beirute no Líbano, ocorrido na tarde do dia 27 de setembro, eliminou Hassan Nasrallah, o líder máximo do Hezbollah, mesmo dez horas após o ataque o grupo terrorista libanês não assumia a morte do líder, mas afirmava que tinha perdido o contacto com Nasralah e não sabia do seu paradeiro. No dia 28 pela manhã as IDF, o exército israelita, confirmava a morte do seu inimigo número um, que teria sido o objetivo fundamental dos ataques aéreos, e que com a morte de Nasrallah a confirmar-se será uma viragem significativa no curso do conflito e um grande golpe para a organização terrorista apoiada pelo Irão. Hoje pela manhã o grupo terrorista confirmava a morte do seu líder após encontrar os seus restos mortais nos escombros.

Do lado Israelita, Benyiamin Netanyiahu que foi quem deu a ordem do ataque cirúrgico que matou Nasrallah, quebrou o silêncio e afirmou que "condição essencial" para que Jerusalém atingisse os seus objetivos de guerra";
Do lado americano, Joe Biden afirma que ""Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou, o Hezbollah, mataram centenas de americanos durante um reino de terror que durou mais de quatro décadas. A sua morte num ataque aéreo israelita é uma medida de justiça para muitas das suas vítimas, incluindo milhares de civis americanos, israelitas e libaneses".

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Falta a Portugal um Grande Projeto Nacional

Portugal tem estado no caminho errado, mas poderá voltar a ser grandioso, se forem grandiosas as ambições dos empresários dos políticos e do povo português, não basta amar o país é preciso ter ambição, patriotismo e pensar o futuro em grande para realizar um grande projeto nacional.

É preciso haver políticas de apoio às famílias portuguesas, na natalidade, na habitação, também aos jovens recém-licenciados apoio na empregabilidade, no empreendedorismo na área da inovação e das tecnologias de ponta. É preciso repovoar o interior e cativar os jovens portugueses a permanecer em Portugal e engrandecer a Pátria.
Mas para quando? E quem levará este ideal avante? Quem está disposto a defender esta bandeira? Pois o Futuro não se faz só a discutir o Orçamento de Estado, o Orçamento é que deve ser adequado a um projeto nacional suprapartidário.

Enquanto Portugal estiver sem um grande plano de longa prazo para um Projecto Nacional para o futuro, enquanto estiver apenas de mãos estendidas à espera de subsidios europeus, que se perdem nos gabinetes e não chega ao cidadão comum, enquanto não controlar a sua política migratória e disser a Bruxelas que quem manda em Portugal é o governo de Lisboa e não uma comissão qualquer sedeada em Bruxelas, então Portugal já acabou e não deu conta disso.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

A Dificuldade do Ocidente em compreender a Origem da Guerra Contra o Hezbollah


Ninguém consegue entender de facto o conflito Israelo-árabe, porque teimam em tentar compreender o Médio Oriente com os óculos de um europeu, de um americano ou o entendimento de um radicalista woke, que é o mesmo que não ver e nem entender absolutamente nada.

Em primeiro lugar, este é um conflito complexo e multifacetado, que envolve ideias e conceitos que estão muito para além da política, são culturais, religiosos, históricos, geográficos, sociológicos e geoestratégicos, por fim, para perceber bem este assunto é preciso pesquisar muito ler muito e informar-se muito bem, poucas são as fontes isentas e fidedignas, a maioria da grande imprensa não é neutra nesta questão e esconde um viés ideológico que é nítido nas entrelinhas.
Em Ciência Política ensina-se que nenhum país poderá recuar na sua luta contra o terrorismo, Israel não é exceção, porque sabe que ou luta ou morre. O massacre perpetrado no dia 07 outubro de 2023 veio mostrar do que os terroristas são capazes e de facto ao que vêm. É preciso ter a noção inequívoca de que esta guerra não precisa de capitalizar simpatias, tem é que capitalizar vitórias de facto contra os terrorismo que é financiado pelo Irão, mesmo que isto leve a uma maior antipatia para com Israel e ainda mais ódio para com o povo judeu. Infelizmente é o preço desta luta por um lado e da desinformação por outro.

Mas se há algo a questionar em relação à resposta de Israel face aos ataques do Hamas, do Hezbollah ou dos Houtis do Iémen, a questão é saber, há outra alternativa? Que faria o seu país seja ele qual for nas mesmas circunstância? É obvio que infelizmente há vitimas inocentes, há sempre danos colaterais em todas as guerras, e nesta guerra até isso serve de arma contra Israel. Poderá o seu país ser atacado e ficar sem responder, sendo que pelo Direito Internacional tem a obrigação e o dever de defender o seu território e a sua população? O que faria a Espanha se fosse atacada? O que faria Portugal, ou qualquer outro país?

A luta contra o Hezbollah inicia-se indiretamente com a revolução islâmica do Irão em 1979, é um conflito com 45 anos, e que tem vindo a agravar-se pelas seguintes razões:

- Em 1971 a OLP Organização para a Libertação da Palestina, fora expulsa da Jordânia por ordem do Rei Hussein numa data denominada de setembro negro, e Yasser Arafat o líder da Fatah o maior partido dentro da OLP, exila-se no sul do Líbano com o seu exército de guerrilheiros palestinianos;

- Em 13 de Abril de 1975 as milícias de cristãos maronitas atacaram um autocarro com civis palestinianos , resultando em várias mortes, e rebelaram-se contra a presença da OLP no seu país, pelo que rebentara imediatamente a sangrenta guerra civil no Líbano que só terminaria em 1990, ou seja, 15 anos depois, a guerra terminou com a expulsão da OLP do Líbano, o país ficou ocupado a sul por Israel e na maioria do território pela Siria, o conflito envolveu primeiramente os cristãos maronitas contra os guerrilheiros da OLP, mas envolveu ainda muçulmanos sunitas, xiitas, drusos e facões rivais de palestinianos lutando entre si.

- Em 1979 a revolução islâmica xiita no irão liderada pelo Ayatollah Khomeini derruba o Xá Reza Pahlavi e instaura uma ditadura teocrática, muda o nome do país de Pérsia para Irão e declara Israel como inimigo a abater, o Irão pretende aumentar a sua influência em todo o médio Oriente, e Israel é o que o Irão necessita para manter a sua influência, apoiando os palestinianos e atacando Israel;

- A 6 de Junho de 1982 com a continuidade da Guerra Civil do Líbano e a ameaça as fronteiras norte de Israel por ataques por parte da OLP, o que levou Israel a decidir invadir o Líbano na operação denominada Paz para a Galileia, Israel chegou até Beirute, os israelitas davam apoio militar aos cristãos maronitas, em agosto desse ano o cristão maronita Bashir Gemayel do Partido Kataeb foi eleito presidente do Líbano, era uma pessoa controversa na medida em que apoiava Israel, Gemayel fora assassinado por um militante nacionalista sírio, o assassinato do Presidente Eleito agravou a situação da Guerra, por segurança Israel manteve as suas tropas no sul do Líbano para impedir ataques da OLP e criar uma zona tampão para proteger as populações israelitas, de judeus, samaritanos e drusos na Galileia;

- Em 1985 como resposta à invasão israelita, um grupo de clérigos xiitas decide criar o Partido de Deus que em árabe diz-se Hezbollah, a iniciativa teve o apoio imediato do Irão, e o objetivo não era meramente politico ou reivindicativo, era militar com táticas de guerrilha contra o exército de Israel mas também contra outros beligerantes na Guerra Civil Libanesa, o emblema do Hezbollah é muito semelhante ao dos Exército dos Guardiões da Revolução Iraniana ;

- Em 2006 o Hezbollah que já tinha um grande poder político e militar no Líbano, apesar de a comunidade islâmica este país ser maioritariamente sunita, os xiitas com o dinheiro do Irão apoiaram as populações e foram conquistando a esfera do poder, em 2006, realizam um ataque massivo contra o Norte de Israel, o que leva Israel a responder em força;

- Ao longo destes anos o Irão tem fornecido dinheiro, armamento e treinamento militar, com um aumento exponencial no numero de guerrilheiros e no armamento bélico, agindo como um procurador do Irão (Proxy), ou seja, no fundo os ataques são do Irão mas executados pelo Hezbollah a partir do Líbano e do Hamas a partir da Faixa de Gaza, uma guerra covarde, porque o Irão não assume que está por trás desta guerra surda e suja que dura há décadas;

- Em setembro de 2023, o Primeiro Ministro de Israel Benyamin Netanyiahu anunciou na ONU o alargamento dos Acórdos de Abraão à Arábia Saudita, passado um mês o massacre de 07 de outubro perpetrado pelo Hamas em solo israelita mata 1400 pessoas e sequestra 220, alguns dos quais estrangeiros que estavam em Israel, o objetivo do massacre era provocar a Ira de Israel e com isso levar Israel a uma resposta militar desproporcional na Faixa de Gaza lugar exíguo com 2 milhões de pessoas que o Hamas sabia que haveriam muitos mortos, mas esperava o apoio de todo o mundo árabe para Destruir o Estado de Israel o qual os governante do Irão chamam de Entidade Sionista.

Talvez seja importante referir que o Líbano é, a par de Israel, o país do Médio Oriente com a maior diversidade etnoreligiosa na composição da população, sendo composta por 33,7% de cristãos maronitas, 3,6% de cristãos melquitas, 54% de Muçulmanos sendo 28,5% de xiitas, 26,5% de xiitas, 5,1% de drusos, havendo ainda 2,6% de minorias hindus, budistas, bahai, e até mesmo uma minoria de judeus a viver na cidade de Beirute, a comunidade judaica chegou a ser composta por 17 mil judeus hoje supõe-se que não hajam mais de 40 judeus no bairro de Wadi Abu no centro de Beirute, a maioria refugiou-se em Israel e outros foram para vários países da Europa. Todavia, esta diversidade etnoreligiosa não impede o poder colossal que o grupo terrorista exerce na influencia e no domínio da sociedade libanesa.

* Na imagem acima vê-se os danos de um ataque do Hezbollah a uma cidade no Norte de Israel, mais precisamente na região da Galileia.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Afinal qual é a Capital de Israel?


A imprensa mundial insiste em apresentar nas notícias, a cidade de Tel Aviv como sendo a capital de Israel, com frases como: “o governo de Tel Aviv”, ou simplesmente referindo “Tel Aviv” como sinónimo da sede do Poder político israelita. Isto tem uma razão de ser, que é para além da falta de honestidade intelectual, é uma razão meramente ideológica e política, no sentido de que tenta incutir na consciência da opinião publica, que a Capital de Israel é Tel Aviv, porque é lá que estão sedeadas as embaixadas da esmagadora maioria dos países, sobretudo dos que não reconhecem Jerusalém como tal de Israel.

A questão é que nenhum país soberano tem que pedir autorização ou reconhecimento sobre a localização da sua Capital. (era só o que faltava) mas antes de avançarmos, é melhor compreendermos o que é de facto e como se define o conceito de uma Cidade Capital.

Denomina-se por Capital a cidade onde está situado um dos três poderes políticos de um Estado Soberano, o Legislativo (parlamento), o Judicial (Supremo Tribunal) e o Executivo (Presidente e Governo), se cada um destes três poderes estiver em cidades diferentes, então o país apresenta ter três capitais, tal como acontece na África do Sul, com a Capital Executiva em Pretória, a Capital Judicial em Bloemfontein e a Capital Legislativa na Cidade do Cabo, mas a esmagadora maioria dos países como o Brasil, Portugal, Espanha, França ou Estados Unidos entre outros, têm os três poderes situados numa única cidade, são países de uma só Capital.

Posto isto, vamos fazer a prova dos nove e olhar com isenção a situação de Israel, e assim verificarmos onde estão situados de facto cada um dos três poderes em Israel. E qual é a resposta? Esta é uma informação que a comunicação social evita difundir, evita dizer, ou fá-lo de forma velada, sem nenhuma ênfase, pelos mesmos motivos acima citados.

Pois bem, quem já visitou Israel sabe que Jerusalém é inegavelmente a Capital do País, não porque estejam lá as embaixadas, mas porque é lá que de facto estão situados os três poderes, ora vejamos:

PODER LEGISLATIVO com o HáKnesset  (הַכְּנֶסֶת) a Assembleia, ou seja, o Parlamento, que situa-se num edifício imponente erguido em 1957 na zona de  Givat Ram em Jerusalém. O Complexo dos Edifícios do Parlamento foram construídos no espaço de um grande jardim, com doação do multimilionário estadunidense James Rothschild, como doação ao Estado de Israel. O Knesset (parlamento unicameral israelense) é o órgão legislativo do país. O nome e o número fixo de 120 membros do Knesset vêm da Knesset Hagedolah (Grande Assembleia),

PODER EXECUTIVO com o Beit HaNassi (בֵּית הַנָּשִׂיא) Casa do Presidente (Nassi em hebraico) que é o Chefe de Estado, a residência presidencial é num Palácio erguido em 1971 e situa-se no bairro de Talbyia em Jerusalém. Há ainda a residência oficial do Primeiro Ministro, o Chefe do Governo, Beit Aghion (בית אגיון) Casa Aghion, mais conhecida como Beit Rosh HaMemshalá (בית ראש הממשלה) Casa do Primeiro Ministro e que se situa na Rua Smolenskin nº9 na Zona Ocidental de Jerusalém construído entre 1932 e 1934, projetada pelo arquiteto Richard Kaufmann.

PODER JUDICIAL com o Beit HaMishpat Há-Elyion (בית המשפט העליון) Casa do Supremo Tribunal, que fica tal como o parlamento, num edifício moderno construído na zona dos jardins de Givat Ram, na Jerusalém Central.

Ao lado temos a imagem do Supremo Tribunal de Israel.

Portanto é inegável que Jerusalém é de facto a Capital de Jerusalém quer se goste ou não, e é igualmente inegável que as pessoas andam a ser mal informadas, não apenas sobre a Capital, mas sobre tudo o que se refere a Israel e aos judeus.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


 
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