sábado, 25 de maio de 2024

Autores Estrangeiros Escrevem Sobre Portugal


Portugal está na moda e devido a isso há cada vez mais autores estrangeiros a escrever sobre a história, os feitos, as características do país e do povo e também sobre os encantos de Portugal, alguns dos quais traduzidos e publicados em Portugal com sucesso nas livrarias. tais como: Portugal - A Historia de uma Nação do estadunidense Henry Morse Stephens, The First Global Village do jornalista britânico Martins Page, que chegou a viver durante três anos em Portugal, numa casa alugada em Santa Iria da Azóia; The Portuguese de outro britânico Barry Hatton; A História de Portugal e do Império Português do estadunidense Anthony R. Disney, e também, entre outros, Portugal Visto de Fora do francês Pierre Léglise-Costa.

O conteúdo, a critica e o sumário de cada um destes livros pode ser consultada pela internet, além de biografia do autor, e características de cada um dos livros editados.

É o momento que nós os portugueses temos, no sentido de aprendermos a valorizar mais a nação que somos, pelas qualidades do nosso povo, a grandeza da nossa história e as belezas do nosso país.
A quem possa estar interessado os livros são facilmente encontrados em livrarias em Portugal, ou comprados em linha em lojas virtuais e sítios de livrarias, como Wook, Fnac, Bertrand, Mbooks, ou ainda a Livraria Almedina.






Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Protestos Pró-Palestina Contra Israel e a Comunidade Judaica em Lisboa


A luta de Israel para sobreviver como nação, permanece hoje através da luta contra o terrorismo do Hamas, é para Israel um problema existencial, ou derrota o Hamas ou Israel é que pode ser destruído. 

Ocorreu ontem em Lisboa no cinema São Jorge, a celebração dos 76 anos da Restauração da Independência de Israel, a pátria milenar dos judeus após um exílio forçado de 2000 anos, mas em frente àquela sala de cinema na Avenida da Liberdade, estavam na rua vários jovens empunhando bandeiras da palestina e usando o Keffiéh (lenços palestinianos) com a sua típica característica de irreverência e ignorância sobre o assunto em causa (ignorância essa que é o resultado de pouco conhecimento de História), e assim, mais do que defender a Palestina com gritos de ordem e insultos antissemitas aos judeus presentes, estavam na verdade a atacar Israel a única democracia em todo o Médio Oriente, e a atacar o povo judeu, e claro, sem saber, estavam a justificar os ataques do 7 de outubro de 2023 e a dar força ao Hamas.

Mas isto de antissemitismo não começou recentemente e nem em 1930 com o navio MS. Saint Louis, que estava carregado de refugiados judeus dos pogroms no Leste e Norte da Europa. Os países da Europa por onde passou o navio não o quiseram, mas não podem esquecer que o problema do Sionismo é fruto do ódio antissemita que levou a cabo a maior perseguição alguma vez feita contra um povo.

O problema do antissemitismo surgiu no ano 38 EC em Alexandria, onde se realizou o primeiro pogrom, agravou-se com a inquisição e as expulsões, e atingiu o ápice no Holocausto. Não havia outra saída para os judeus que não a de voltar a Tzion (Palestina). Mas em 1939 ainda antes do Holocausto Nazi, os judeus em fuga no navio MS. Saint Louis, viram recusado o asilo e refugio, eram 937 judeus, homens, mulheres e crianças, que eram perseguidos somente por serem judeus. O navio navegou até aos EUA e uma vez mais recusado o refugio, regressou à Alemanha onde a maioria dos refugiados acabou morta nos campos de concentração do III Reich. O conflito israelo-árabe nasceu com o Sionismo e a imigração dos judeus sobreviventes do Holocausto para a Palestina que era então protetorado britânico.

Os jovens que ontem protestavam em frente ao cinema São Jorge, de certeza nunca ouviram falar disto, não sabem e até podem alegar que é algo ocorrido no passado, mas não é, o antissemitismo permanece vivo hoje, tal como há 2000 anos atrás. É o mesmo desde 38 EC em Alexandria e ontem em Lisboa em frente ao São Jorge o que se viu foi um antissemitismo de Esquerda com capa de causa política. E para finalizar há mais um detalhe que os jovens que ontem protestavam, muito provavelmente também desconhecem, que é a origem do nome Palestina, imposto no ano 70 EC pelos romanos à Judeia e significa Filistéia, assim como palestinianos significa filisteu, ou seja, uma terra e um povo que já não existia naquele tempo.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Avaliação ao Governo de Luís Montenegro


Nenhum governo democraticamente eleito é totalmente mau, ou totalmente bom, e isso não depende da nossa simpatia política nem da preferência por cores partidárias, nem tão pouco das posições ideológicas de Esquerda ou Direita, mas sim das circunstâncias do momento, das opções, das competências e do pensamento de quem governa.

Neste caso, em relação ao governo de Luís Montenegro, vejo de positivo a posição cuidadosa como gere os Negócios Estrangeiros, nomeadamente na questão Israelo-árabe, que tem sido cautelosa, graças ao trabalho diplomático de Paulo Rangel, não se precipitando em ir na onda de condenações a Israel que outros governos tomaram, é de salientar também o empenho em querer dar uma nova ordem interna à questão da imigração e dos sem abrigo estrangeiros a dormir nas ruas de Lisboa e do Porto e também corrigir o erro fatal da extinção do SEF; a forma como está a enviar a mensagem de que se preocupa em criar um Portugal para os jovens portugueses, a preocupação em apoiar os idosos mais desfavorecidos com medicamentos gratuitos e também a preocupação com as prementes questões da falta de habitação.

Bandeira Oficial da Chefia do Governo
O que vejo de negativo, é a particular demora em construir o aeroporto (10 anos é demasiado tempo), além das trapalhadas iniciais no Ministério das Finanças; as demissões sistemáticas em postos de comando de cargos que devem ser técnicos e não político-partidários, e por fim, estar a governar em jeito de campanha eleitoral para as Eleições Europeias que são já a seguir no dia 9 de junho. Seja como for, o que Portugal e os portugueses precisam é de gente que governe a pensar no País, na Nação e nos Portugueses.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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