terça-feira, 30 de abril de 2024

O Dialecto Brasileiro é já um Idioma Autónomo


O brasileiro é já uma realidade linguística autónoma, desenvolveu-se no Brasil a partir do português imposto pelos colonizadores, mais precisamente por Marquês de Pombal que quiz substituir o Tupi-Guarani que os jesuítas ajudaram a estruturar. E muito embora compartilhe uma base comum com o português de Portugal, o brasileiro apresenta diferenças dialectais significativas que são as seguintes:

  1. Variações Regionais:

    • Devido ao vasto território do Brasil e à sua história, o dialeto brasileiro possui diversos falares ou sub-dialetos, que refletem as diferenças tanto lexicais, como fonéticas e até gramaticais.
  2. Um Norma Unificada:

    • Apesar das diferenças regionais, o brasileiro mantém uma norma unificada, na escrita, o que permite que todos os falantes no país entendam-se, o que é de facto fundamental para a comunicação eficaz em todo o território.
  3. Uma Ligação original com o Português (a língua de Portugal):

    • brasileiro e o português têm sérias diferenças lexicais, semânticas e sobretudo gramaticais, pois a estrutura no que toca à construção das frases é diferente, todavia, não prejudica a inteligibilidade entre ambos os povos, embora tenhamos que admitir que os brasileiros têm grande dificuldade em entender os portugueses, porque não estão habituados a ouvir o sotaque português, tanto é assim que não raras vezes quando um filme português passa nas televisões do Brasil, é legendado, uma série televisiva portuguesa realizada pela RTP e a GloboPlay, Codex 632 que é adaptação de um livro de José Rodrigues dos Santos, foi totalmente dobrada em brasileiro.
    • Podemos portanto afirmar que o Brasil tem na prática a existência de duas línguas em simultâneo, o Idioma Oficial que é o Português na variante brasileira, e o dialeto brasileiro propriamente dito, que é o vernáculo falado pelo povo no seu dia a dia e que difere das regras gramaticais do idioma português, e é esta realidade que faz com que hajam cada vez mais, defensores do reconhecimento do Brasileiro como língua independente do português.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Entenda a Contenda do Irão contra Israel


O Irão já persegue Israel desde 1979 com a subida do regime dos Ayatolás. Os factos falam por si, o Eterno tem protegido o povo de Israel e enquanto nação não perecerá.

Na madrugada de 14 de abril, o Irão atacou o Estado de Israel com drones e misseis, ao todo mais de 300 projéteis e 60 toneladas de explosivos. O ataque do Irão é uma retaliação contra o atentado que destruiu o consulado do Irão em Damasco (capital da Síria, país vassalo do Irão), atentado no qual pereceram 16 pessoas das quais 7 oficiais iranianos, incluindo o General Mohamed Zahedi da Guarda Revolucionária do Irão. O atentado foi efetuado por bombardeamento aéreo, ninguém assumiu a autoria do atentado, mas Israel foi o principal acusado da operação considerada arriscada por toda a opinião publica internacional. Facto é que o Irão após a queda da monarquia do Xá Reza Pahlevi em 1979 e a subida ao poder da Teocracia dos Ayatolas, liderados pelo Ayatola Comeini a partir desse ano o Irão começa a perseguir Israel, e declara que o seu objetivo é a destruição da entidade Sionista.

É notório que há muitas pessoas em Portugal, por esta Europa fora e o resto do mundo, que alimentam um sentimento Antissionista (antissemita) e que estão a regozijar com o ataque do Irão contra Israel, ódio que se acentuou sobretudo com o conflito em Gaza, mas tenho de dizer que essas pessoas estão muito, mas mesmo muito mal informadas. Resta-me perguntar porque é que mais nenhum país árabe saiu em defesa dos Palestinianos em Gaza? Porque é que nem o Egipto nem a Arábia Saudita nem a Jordânia o fazem, porquê só o Irão e os seus proxis? E por fim mas não menos importante, é constatar que a base por trás deste conflito é ideológica entre Esquerda vs. Direita e Ocidente Vs. Oriente. Porque é que a Esquerda abraçou a causa Palestiniana e voltou-se contra Israel a partir do fim dia anos 60. Sendo que o primeiro país a apoiar Israel foi a URSS? Pensem nisto.
Mas tenho que os recordar de que o drama vivido em Gaza resulta do ataque vil e bárbaro do 07 de outubro , que foi perpetrado pelos terroristas do Hamas que governavam Gaza ditatorialmente, e claro não iam perguntar à população se aprovava o ataque de 07/10, mas também não se preocuparam em defender a população civil que é usada como escudo humano. Para aqueles terroristas, cada palestiniano morto é uma arma de propaganda contra Israel, apenas isso. O Hamas desvia ajuda alimentar, viola reféns. Não peço para que sejam a favor de Israel, mas ao menos que sejam imparciais.
Devo lembrar também, os mal informados que em 2005 o Hamas tomou o Poder em Gaza à força expulsou a Autoridade Palestiniana à bala, matando muitos dos oponentes e a partir dessa data transformaram Gaza na maior Prisão do Mundo a céu aberto e impondo um regime de terror com julgamentos sumários e execuções em praça pública, sem falar que os milhares de milhões de euros que o Hamas recebeu de Ajuda Humanitária da UE e da ONU, acabaram por ser usados para construir túneis, transformar hospitais em Quarteis Generais e montar uma máquina de propaganda (Paliwood).
Além disso, no Passado em pelo menos sete negociações de paz, foi oferecido aos palestinianos a solução de dois Estados com uma Palestina livre. E o que fez Arafat líder da OLP? Recusou todas as sete vezes com medo de perder o apoio de outros países árabes.

sexta-feira, 15 de março de 2024

Apesar de Tudo, Vence Sempre a Democracia


A grande diferença entre a Democracia, o Fascismo e o Comunismo, é que a Democracia é um sistema político frágil por ser o regime da Liberdade de Opinião. Como tal, a Democracia requer o respeito por todos os intervenientes no palco da política plural e multipartidária. Na democracia há partidos grandes e partidos pequenos, uns à Esquerda, outros à Direita, mas todos são igualmente válidos na medida que são a expressão máxima da vontade popular que os elege para se sentarem à mesa do diálogo e da concórdia.

Ao Contrário, o Fascismo e o Comunismo são regimes fortes e musculados, onde não há liberdade de pensamento, expressão e associação política e cívica, nem liberdade de imprensa, são regimes suportados por uma Polícia Política, repressiva, persecutória, torcionária e com uma vigilância permanente e asfixiante. E isto não tornará a acontecer no nosso país.

Em Democracia todos os votos contam, sobretudo os que elegem deputados e devem ser respeitados, da AD ao PAN. É portanto espectável que em vez de segregação haja diálogo com todos os partidos, inclusive com o Chega. Facto é que quanto mais se persegue e segrega o Partido Chega e quanto mais se rotulam de fascistas os seus apoiantes mais o Chega cresce e mais se fortalece. Não adianta fingir que o Chega não existe ou que 1,1 milhão de votos não contam. É imperioso chamar o Chega para o diálogo responsável próprio da cultura democrática.

Mas dadas as circunstâncias, Portugal foi empurrado para um ciclo político de instabilidade governativa, tal como noutros países parlamentaristas onde os partidos não obtém maiorias absolutas, como a Itália, a Bélgica ou os Países Baixos, o que a meu ver é mau, e a culpa é do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa que tem sido tendencioso e um elemento desestabilizador, e essa não é a função do Presidente. Provavelmente ainda teremos eleições legislativas no prazo de um ano.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 12 de março de 2024

As Eleições e a Crise da Esquerda


A Esquerda europeia está em crise, é antes de mais o título de um livro da autoria de Alfredo Barroso, que evidencia que a Esquerda está em queda na Europa e agora chegou a Portugal com a vitória da Aliança Democrática de Centro Direita e a ascensão do Partido Chega de André Ventura, e como tal, a Esquerda terá de fazer uma análise sobre o que está a gerar este afastamento por parte dos eleitores. A meu ver, a maioria da população sente que já não é devidamente representada pelos partidos de Esquerda, porque entende que a esquerda afastou-se da luta de classes, da realidade cotidiana das pessoas, dos problemas concretos e enveredou por outros caminhos ideológicos, a abraçar causas identitárias e em vez de lutar pelo bem comum do todo, luta pelas minorias, com isto afastou-se verdadeiramente das populações que diz querer defender.

Os problemas sociais e económicos não são de Esquerda ou de Direita, são em si mesmo problemas que têm que ser devidamente solucionados pelos governantes. Além disso, as pessoas não comem ideologia, nem respiram discursos nem slogans, não sabem nem querem saber o que é o wokismo, os cidadãos comem o pão que é fruto do trabalho e para tal  são necessárias políticas concretas que defendem os interesses de todos os cidadãos. No entanto, se a Esquerda não se esforçar para fazer uma reflexão autocrítica e retornar a ser a esquerda clássica, então arrisca-se a entregar à Extrema-direita a luta pelas causas estruturais e a defesa das populações.

É isto que explica a queda acentuada do PCP no Alentejo, ou do PS no Algarve, é isso que explica porque é que o BE Bloco de Esquerda não conseguiu eleger mais deputados e arrisca-se a desaparecer em breve. É necessário com urgência uma Esquerda Renovada, mais abrangente e voltada para a defesa de todos os cidadãos.

Em Portugal, após oito anos e quatro meses de governo socialista liderado por António Costa, o PS de Pedro Nuno Santos sai derrotado por um quase empate técnico com a AD, mas com enormes desafios para revigorar o PS. Nos últimos dois anos de maioria absoluta, as pressões vindas da oposição mas também do Presidente da República levaram o PS a uma fase de impopularidade, e por último, as acusações da Procuradoria Geral da República sobre suposta corrupção por parte do Primeiro Ministro levaram António Costa a demitir-se. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa optou por dissolver o Parlamento com uma Maioria Absoluta, para lançar o país numa aventura eleitoral. Os resultados estão à vista, e o momento não é propicio aos partidos de esquerda.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 11 de março de 2024

Eleições em Portugal - Ascensão do Chega














Esta foi uma eleição histórica para Portugal, faltam apurar ainda 4 lugares dos círculos da emigração, mas ainda assim, a Aliança Democrática (AD) consegui até agora o primeiro lugar com 79 assentos parlamentares, o PS ficou em segundo com 77 cadeiras, mas apesar disso, o Partido Chega (CH) de André Ventura foi o grande vencedor, na medida em que ultrapassou 1 milhão de votos e quadruplicou o número de mandatos na Assembleia da República, elegendo até agora 48 deputados, com este resultado é preciso que a classe política faça um bom exame de consciência e analise a fundo o recado que os portugueses deixaram com neste acto eleitoral.

Passados 50 anos do 25 de abrll de 1974, os eleitores não são os mesmos, mudaram os tempos e mudaram-se as vontades, no entanto, a classe politica não mudou. Faço minhas as palavras de Pedro Nuno Santos ontem à noite, "temos que olhar para o resultado do chega, não podemos dizer que 18,06% dos portugueses que votaram chega sejam racistas e xenófobos, não são. São antes pessoas decepcionadas que optaram por um voto de protesto".

André Ventura líder do Partido Chega de Direita Nacionalista, vaticinou o fim do que ele chama de Bipartidarismo, todavia é um erro afirmar tal coisa. Em Portugal não existe nem nunca existiu bipartidarismo, isso existe nos EUA, com Democratas (PD) x Republicanos (GOP) onde só há dois partidos no parlamento americano. O que existe em Portugal é o Multipartidarismo, e a situação política era a Bipolarização partidária entre o PS e o PSD, a partir de agora passa a haver uma polarização tripartida. Não se sabe por quanto tempo.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


domingo, 10 de março de 2024

Eleições em Portugal - Baixou a Abstenção


Dia 10 de março Portugal realizou as Eleições Legislativas, para a eleição de 230 deputados para a Assembleia da República (o Parlamento português) O mais estranho destas eleições é que foram muito concorridas e mesmo tendo baixado a percentagem da abstenção num país envelhecido, com 10,450 milhões de habitantes tem 9,271 milhões de eleitores e destes só 6,140 milhões é que votaram, ou seja, o Parlamento é eleito por pouco mais de 2/3 dos eleitores portugueses.  

Neste sufrágio, as sondagens falharam e a Aliança Democrática (AD) liderada por Luís Montenegro que junta o PSD-CDS-PPM elegeu 79 deputados, venceu as eleições sim, mas praticamente com um empate técnico com o Partido Socialista (PS) liderado por Pedro Nuno Santos que elegeu 77 deputados, fala no entanto contar os votos da diáspora portuguesa, pelos círculos eleitorais da emigração. 

A grande surpresa da noite foi o Partido Chega (CH) liderado por André Ventura, que quadruplicou a sua bancada de 12 para 48 deputados eleitos, podendo chegar até aos 50 com os votos da emigração.

As sondagens falharam, não tanto à boca da urna do próprio dia eleitoral, mas as sondagens que foram sendo feitas, dando conta de uma queda do Partido Chega que não aconteceu, e prevendo um avanço da Ad na rodem dos 5 a 6% acima do PS que também falhou. Há no ar um empate técnico e um cenário de ingovernabilidade, na medida que a AD não aceita formar governo com o Chega de André Ventura, com a célebre frase, de "o não é não". Portanto nem a direita moderada nem a Esquerda terão condições de governar. Mas cabe à AD faze-lo pelo tempo que lhe for permitido.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 6 de março de 2024

O Direito à Vida Vs. Legislar a Morte


Se preferir pode ouvir o artigo.
A Morte é uma ocorrência inevitável, mas a Vida é uma realidade concreta ainda que finita, a Lei regula os direitos e os deveres da vida em sociedade, dentre os quais o Direito à vida, que é inalienável pela própria natureza do Direito.

Não há no Direito Civil de um Estado Laico dogmas de cariz religioso nem crenças, mas há sim valores morais e princípios éticos que sustentam o Estado de Direito.

O Direito não é pessoal, não é individual e nem transmissível, é colectivo, transversal e Universal. 

A partir do momento que o poder político legisla a Morte, e consagra essa lei na Constituição Nacional, quer seja pelo Aborto, seja pela Eutanásia ou a pena de Morte, então o Estado de Direito perde a sua essência e o sentido de ser.

O Direito ao aborto deve portanto, ser um Direito circunstancial, ou seja, não deve ceder ao capricho individual, nem ao clientelismo partidário e como tal, deve ser circunscrito a situações pontuais de gravidade, como nos casos de gravidez provocada por uma violação sexual, por malformação congénita do feto, ou ainda pelo risco de vida da mãe, e mesmo isto não é por questões religiosas ou imperativos ideológicos, mas de forma pragmática de acordo com as circunstâncias acima citadas.

Uma vez mais é bom frisar que não se está a querer legislar o corpo das mulheres, que é só das mulheres, não é isto que está em causa, a emancipação feminina é uma conquista benéfica a toda a sociedade e é irreversível, o que está em causa é de facto a vida, pois legisla-se levianamente a morte de um ser vivo que tem direito a nascer, da mesma maneira que se legisla um imposto ou outra qualquer lei ordinária.

Na atual lei e em particular em França o que foi posto de lado foi o direito à Vida, e isto abre um precedente para a desvalorização da vida em todos os sentidos. É só isto que está em causa, não é a religião, não é a ideologia, não é o corpo das mulheres mas sim o valor intrínseco da vida que é uma dádiva e ao mesmo tempo um sopro. Nós não somos os donos da vida; o corpo de um ser humano não tem mais valor do que a vida em si, porque a vida já existia antes de nós os humanos chegarmos. 

A questão está em sabermos definir e compreender o que de facto é a vida, ou ao menos o que é para nós, e a partir daí valorizamos a nossa missão como pessoas. 

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 3 de março de 2024

A Esquerda Vs as Outras Esquerdas


A grande maioria das pessoas, costuma dividir o espectro político partidário em Esquerda e Direita, mas esta divisão simplista não corresponde à verdade, há uma nuance tanto à Esquerda como à Direita, mas é substancialmente mais notória uma divisão e até adversidade à Esquerda, daí falarmos em Esquerdas no plural. A direita tem mais facilidade em se unir para atingir os seus objetivos,  mas a Esquerda sempre esteve dividida sobretudo desde o início do século XX. Vejamos porquê.

Porque há uma grande animosidade entre os diversos partidos de Esquerda, ou porque é que em vez de haver um só partido de Esquerda há vários? Esta é uma das perguntas que mais se ouvve a quem começa a gatinhar nos meandros da politica,  nomeadamente os jovens no seu primeiro exercício de eleição aos 18 anos.

Muito bem, podemos começar por dar um exemplo claro dos vários partidos políticos de cariz de Esquerda em Portugal. Os principais partidos de Esquerda em Portugal são o PS Partido Socialista, o BE Bloco de Esquerda, o PCP Partido Comunista Português e o L Partido Livre. Todos eles disputam entre si os lugares no parlamento, raramente se entendem e estão na maioria das vezes a atacar o PS. Mas porquê?

Para entendermos isto, vamos começar pela Extrema Esquerda, no qual eu pessoalmente coloco o BE Bloco de Esquerda, porque? Muito bem, porque o BE é um Partido que é formado por uma frente de quatro organizações partidárias esquerdistas, tais como o PSR Partido Socialista Revolucionário de tendência Trotskista, a UDP União Democrática Popular de cariz Maoista, a PXX Política XXI (ex-MDP/CDE) de cariz Marxista e por último a FER Frente de Esquerda Revolucionária de cariz (Marxista Leininista), juntaram-se em 1999 fundando o BE e de lá para cá, têm adotado uma  tendência ideológica wokista e identitária, que passou a ser o reduto ideológico da Esquerda mais radical, ou seja, em vez de olhar para o todo s Nova Esquerda olha para as minorias, e em vez de lutar pelo cumprimento dos Direitos Humanos na sua totalidade, fragmenta a luta pelos direitos de grupos. O que por si só é contraproducente.

Voltando à questão do espectro das diversas Esquerdas, temos a CDU Coligação Democrática Unitária, que é uma coligação de dois partidos o PCP Partido Comunista Português de cariz Stalinista, e com forte influência na área sindical da CGTP (é daqui que vem a inimizade com os maoistas e trotskistas do BE) e o PEV Partido Ecologista - Os Verdes, que é da Esquerda Ecológica. Resta o Livre, que é um partido Marxista Democrático e Europeísta, portanto longe das tendências do BE e da CDU, e mais próximo do PS. 

Por fim, o PS Partido Socialista, que é da corrente Revisionista dentro da Internacional Socialista e que segue a linha do pensamento político de Eduard Bernstein o ideólogo do SPD e da Social-democracia alemã. É um partido de centro-esquerda, moderado, que está no espectro de uma esquerda defensora do liberalismo-social. Para esta corrente os problemas políticos, sociais e económicos não são em si mesmos de Esquerda ou de Direita, por isso o seu discurso moderado nas questões económicas, na política internacional, e nas politicas sociais.

Esta é uma radiografia que explica o porquê é que há diferenças gritantes dentro da Esquerda. Ou seja, são razões de índole histórica e ideológica que permanecem até aos dias de hoje, o que a meu ver revela falta de pragmatismo dos lideres esquerdistas e de uma desadequação à realidade socioeconômica e politica dos tempos actuais.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 1 de março de 2024

O Poder das Potencialidades do Cérebro


Apesar de ser um mito a afirmação de que usamos apenas 10% das capacidade do nosso cérebro, acredito que o nosso cérebro tem capacidades que desconhecemos, aquilo que se denomina de o poder da mente, o poder criativo ou mesmo a fé, e o pensamento positivo, são formas que se forem bem exploradas permitem-nos desenvolver ainda mais as nossas capacidades, e em relação a esta afirmação há um fundo de verdade, ora vejamos:

É interessante que pensemos sobre isto. Como acima disse, a ideia de que usamos apenas 10% do nosso cérebro é falsa, pois trata-se de um mito. Em verdade, o cérebro é altamente ativo e complexo e usamos muitas áreas do cérebro nas nossas atividades diárias, isto quer dizer que do ponto de vista neurológico e do funcionamento do nosso corpo, usamos todo o cérebro, No entanto, há que concordar que existem capacidades e potencialidades que ainda não estão totalmente exploradas pela maioria das pessoas, obviamente a nossa capacidade de explorar o nosso próprio cérebro dependem de condições favoráveis para tal.

Vamos analisar algumas das áreas que mencionei acima:

  1. Poder da Mente: A mente humana é incrivelmente poderosa. Ela influencia nossas emoções, pensamentos e comportamentos. Através da prática de Mindfulness, meditação e visualização, podemos fortalecer nossa mente e melhorar nossa resiliência emocional.
  1. Poder Criativo: A criatividade é uma habilidade inata em todos nós. Quando exploramos diferentes formas de expressão, como arte, música, escrita ou até mesmo resolução de problemas, estamos estimulando nosso potencial criativo. O cérebro é flexível e pode se adaptar para criar soluções inovadoras.
  1. Fé e Pensamento Positivo: A fé e o pensamento positivo têm impacto direto em nossa saúde mental e física. Acreditar em algo maior ou manter uma atitude otimista pode reduzir o estresse, melhorar a resiliência e até mesmo afetar positivamente nossa saúde geral.

Portanto, sua afirmação está correta! Explorar áreas e potencialidades do cérebro e desenvolver as nossas capacidades mentais é uma jornada gradual e contínua. À medida que aprendemos, experimentamos e nos desafiamos, podemos desbloquear ainda mais o potencial do nosso cérebro.

Há que lembrar também que a nossa mente tem influência do ponto de vista da nossa vida espiritual, Buda fala no caminho do meio, com o Nobre Caminho Óctoplo, ou seja, oito vias que incidem na ação, no pensamento e na fala, são elas:

1º Compreensão correta, 2º Pensamento correto, 3º Modo de falar correto, 4º Ação correta, 5º Modo de vida correto, 6º Esforço correto, 7º Consciência correta e 8º Concentração correta.   

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

A Saúde Biopsicossocial da Pessoa Idosa


A Saúde mental do idoso, bem como o seu desempenho cognitivo e intelectual são fundamentais como elementos estruturantes para uma velhice ativa e bem sucedida. 

A terceira idade dentro de uma experiência de reforma ou aposentadoria, são elementos que à partida tendem a fazer a pessoa sentir-se inútil e rejeitada na maioria das vezes, é importante sobretudo em idosos institucionalizados uma animação sociocultural que dê primazia aos exercícios mentais e físicos, que promova a animação sociocultural e o convívio que permite aos idosos manterem um bom nível de saúde mental e as principais capacidade intelectuais.

As atividades mais relevantes são a hidroginástica, os diferentes tipos de exercícios físicos e de ginástica adaptados às capacidades e condições de cada um, o que permitirá manter e prolongar a mobilidade e alguma agilidade física na pessoa idosa, há também os passeios que ajudam no convívio e na redução da sensação de isolamento e abandono, melhorando a autoestima e reduzindo o risco de depressão major.  Além disso as Universidades da Terceira Idade são importantíssimas em promover a atividade intelectual, promovendo cursos de variadíssimos temas.

É importante termos em conta que muito destas atividades podem e devem ser promovidas por políticas públicas com programas de apoios específicos a equipamentos sociais que possam por em prática uma enorme diversidade de atividades para a saúde física e psicossocial da terceira idade.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Os Desafios Demográficos do Envelhecimento


Um dos grandes desafios do envelhecimento liga-se com aspectos sócio-demográficos, na medida em que a população idosa duplica entre 2004 e 2050 em Portugal, sendo que o envelhecimento populacional ocorridos nas sociedades modernas, desenvolvidas e de modelo de família nuclear, apresentam um maior esforço socioeconómico por parte dos sistemas de proteção social, envolve questões de investimento em equipamentos sociais de apoio à população idosa, e nesse sentido políticas públicas para atingir esses objetivos.

Além disso, não é de excluir aqui nesta análise, as diversas tentativas em vários países desenvolvidos, a aumentarem a idade da reforma/aposentadoria, tendo em conta o aumento da longevidade, o que permitiria às pessoas permanecerem ativas profissionalmente após os 65 a 67 anos. Mas tal medida é protelada na medida em que afeta o acesso ao trabalho das populações mais jovens.
Outra questão importante é relativa à saúde física e mental dos idosos, no que concerne ao envelhecimento ativo, nas suas ações sociais, familiares e num contacto ativo intergeracional, apoiada pelo avanço da medicina em particular a geriatria e a gerontologia.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

As Causas do Conflito Israelo-árabe (4)


Um dos maiores antissemitas do Irão foi o ex-presidente Ahmadinejad, que certa vez afirmou: "Se o Holocausto existiu e se foram os alemães os responsáveis pelo Holocausto, então que tivessem criado Israel na Alemanha".

Ora, o que Ahmadinejad não sabe e nem entende, é que os Judeus não têm ligação à Alemanha e sofreriam ataques, como o do fatídico 7 de outubro de 2023.
Não esqueçamos que mesmo depois do Holocausto, ocorreu um enorme Pogrom na Polónia, onde foram reavivadas as acusações de libelo de sangue contra os judeus, na Alemanha não seria diferente, porque é a Pátria dos Povos Germânicos, sendo assim, se é para lutar por uma pátria judaica, então só a Palestina vale a luta, porque é a Terra ancestral dos judeus, e de onde sempre residiu um número remanescente.

Nem seria diferente se tal como sugerido no início do século XX, se se colocasse todos os judeus da Europa no Alentejo (sul de Portugal), ou outras propostas que iam no sentido de os "despejar" em Angola (na altura era uma Província ultramarina de Portugal, daí o facto de Salazar chamar à I República, de a Republica Judaica).

Ouve ideias de nos enviarem para o Quénia, Etiópia, mas em vão, porque todas essas terras tinham gente autóctone, gente que chama àquela terra de sua pátria; então a solução para o problema judaico ou Questão Judaica que continuava a ensombrar a Europa era, até que Balfour deu força ao movimento do Sionismo ao declarar: "Os judeus têm o direito de criar um estado judaico na sua pátria ancestral na Palestina". Há que lembrar, que naquela altura os judeus nascidos na Palestina eram igualmente palestinianos, tal como eram palestinianos os árabes e os cristãos lá nascidos, a Palestina nunca fora uma Nação no sentido étnico, tal como o Alentejo ou as Beiras não o são, são meramente partes territoriais da nação, etnia ou outro adjetivo para a nacionalidade portuguesa.

Nesse sentido e após a trágica experiência do Holocausto Nazi-fascista com a sua Solução Filal que levou à morte de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio, por isso a a comunidade internacional viu a necessidade e a possibilidade de promover a Partilha da Palestina em 1947 entre palestinianos judeus e palestinianos árabes.

E não, Ahmadinejad não tinha, nem tem nenhuma razão, é apenas um Senhor da Guerra, um antissemita, um antissionista, um antijudaico, um antiocidental, presidiu o Irão, uma ditadura teocrática que persegue os curdos e minorias religiosas. O Irão que é hoje o Desestabilizador continental que ao promover a Guerra e não a paz, pode conduzir a região do Médio Oriente para uma grande guerra.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 4 de fevereiro de 2024

As Causas do Conflito Israelo-árabe (3)


Se me perguntarem se concordo com a continuação dos ataques com bombardeamentos em Gaza, afirmo que não concordo, tal como muita gente em Israel também não concorda, como os familiares dos reféns, os partidos da oposição e até a imprensa, porque acham contraproducente, ou até mesmo perigoso para Israel, na medida em que a paciência dos Sunitas tem limites e podem virar o tabuleiro de xadrez ao contrário. E é isso que o Irão e o Hamas querem, quantos mais mártires melhor para os terroristas, porque colocam os europeus contra Israel, contra o Sionismo e por extensão, contra todos os judeus.

Mas há muitos Palestinianos revoltados com o Hamas, dizem os civis que são usados como carne para canhão, enquanto os terroristas estão escondidos e a sobreviver. Muito embora, segundo a BBC tenham morrido perto de 8 mil terroristas do Hamas segundo cálculos divulgados por ONG's a partir de especialistas em contabilizar baixas em conflitos de guerra.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

As Causas do Conflito Israelo-árabe (2)


O Antissemitismo que se vive na Europa desde o Primeiro Século. Começou no Egipto em Alexandria no Ano 38 EC (Era Comum) onde ocorreu o primeiro grande massacre contra o povo judeu. Posteriormente após o fim do Império Romano, os judeus que foram expulsos da sua terra que passava a chamar-se Palestina (romanização de Filisteia) estavam já espalhados por toda a Europa. todavia, não tinham o reconhecimento da cidadania, os judeus eram como párias nas sociedades nas quais viviam, e por não aceitarem o cristianismo na Europa, e mais tarde o Islamismo no Médio Oriente, começaram a agravar-se as questões de ódio religioso, é então que surge a "Questão Judaica" dado que se agravara o sentimento de ódio religioso. A questão judaica é isso mesmo, uma questão "o que fazer com os judeus"? Como resolver este problema? A Resposta da Revolução À questão judaica, por parte da França durante a Revolução Francesa foi a emancipação dos judeus, mas 143 anos depois, a resposta à mesma questão foi a "Solução Final", parte do programa do Partido Nazi da Alemanha de Hitler, que levou a cabo um dos maiores Pogroms de toda a história, denominado de "A noite de cristal" ou "Kristallnacht", que ocorreu na noite de 9 para 10 de novembro de 1938.

É simples, somos odiados porque somos fiéis e Leais à Torá e a HaShem. Isso de ser diferente já há dois mil anos era motivo de segregação, persecução e morte e continua a ser até aos dias de hoje.
Mas sem o Antissemitismo, os judeus não quereriam voltar à Palestina, tão verdade como não quiseram os Sefarditas e os judeus progressistas americanos, para eles a Terra prometida era onde havia prosperidade. Mas para os judeus europeus, não havia outra saída, depois de expulsões , inquisição, perseguição e pogroms; a saída senão o Sionismo, e assim, encarar a Palestina como a terra prometida tal como está na Torá, mais não seja para serem judeus livres e sem perseguição.
A razão mais dramática que fortaleceu o movimento sionista foi a Shoá, o seja, o Holocausto.
O verdadeiro significado de Sionismo é apenas e somente o Regresso a Tzyion (Sião em português) nada mais do que isto, não significa fascismo, nem apartheid, nem nenhuma outra alcunha ou rótulo imposto pela esquerda (quase toda ela foco de Antissemitismo).Sim porque ser contra Israel é uma forma de Antissemitismo, dar novo rótulo ao Sionismo é Antissemitismo, e pior de tudo, os antissemitas de esquerda defendem a Palestina Livre,.mas não se esforçam em conduzir o mundo árabe a reconhecer o Estado de Israel. Portanto, contribuem para apoiar o Terrorismo e não para promover a solução dos dois Estados e muito menos a paz.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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