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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Os Maias de João Botelho - Um Retrato de Portugal


Acho interessantíssimo, o sentimento que me atinge e muito me apraz, ao ler a opinião de ilustres portugueses, cujas ideias em muito se parecem com o que pelos meus devaneios já passou, e nas quais vejo as mesmas afirmações diante dos mesmos problemas; Coincidência? Talvez não.
Na verdade, muitos de nós poderemos ter pensado o mesmo, ao divagarmos, sobre problemas do quotidiano que nos afetam, a critica comum, mas por vezes surda, de tudo o que está mal na nossa sociedade.
Quando li Eça de Queiroz, apaixonei-me pela sua escrita, pelo seu modo perspicaz, e por vezes também satírico e sarcástico, no modo como descrevia a sociedade portuguesa do seu tempo.
Foi ainda na juventude que ao ler Eça, reconheci que as suas criticas, presentes na sua obra, que como por exemplo em “A Cidade e as Serras”, sobre as divisões políticas de Portugal que permaneceram no pós Guerra Civil do fim do Séc. XIX, e em que opôs os Liberais fiéis a D. Pedro IV e os absolutistas da situação do usurpador D. Miguel, formando assim um país politicamente dividido entre Miguelistas e Liberais, retrato em tudo igual ao que hoje se vê na no quotidiano português, entre sociais-democratas e socialistas; Mas é sobretudo em “Os Maias” romance que nos prende incansavelmente até que o livro se esgote em nossas mãos que podemos obter a presença perene de uma mentalidade que persiste ainda no sub-consciente coletivo português, ou ainda em “A Relíquia”, uma comédia onde o sarcasmo e o bom humor são a marca que nos deixa, em forma de critica à religiosidade da época.
No entanto sente-se que muito embora a história avance inexoravelmente, ainda que os regimes mudam, as revoluções que foram feitas, ou sobretudo a técnica que avança imparável e sempre a favor de um progresso cujo destinatário é mais o capitalista que o cidadão comum, ainda que o País se tornasse uma República laica, e que tanto o fascismo Salazarista como o colonialismo tenham sucumbido, permanece ainda hoje na cultura portuguesa, as marcas profundas, da sociedade desse tempo, cuja influência ao longo dos anos se faz presente.
E é o que veio dizer precisamente o realizador português João Botelho (65 anos, nascido em Lamego), 'Os Maias' continuam a mostrar a imagem de um Portugal sem sentido … e sem remédio” afirmações feitas na ante-estreia da sua adaptação do romance de Eça de Queiroz para o cinema 'Os Maias Cenas da Vida Romântica', tendo afirmado precisamente o que hoje os portugueses sentem, descontentes que estão dos seus governantes, num sentimento de 'beco sem saída', num pais sem objetivos e sem futuro. (1). 
Resta-nos saber até quando? Vale a pena vermos o filme que estreia a 11 de setembro nos cinemas, vale a pena lermos o livro e aperceber-nos do quão semelhante é hoje Portugal em mentalidade e espírito ao Fim do Séc. XIX.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Robin Wiliams - O Adeus de Um Talentoso Ator

Morreu o ator e humorista estadunidense, Robin Williams, (1951-2014) mundialmente famoso pelo modo marcante pelo seu talento, pelo seu senso de humor e de humanidade, estampado no seu sorriso e no seu olhar, como se estivesse sempre ao nosso lado, através dos seus filmes e sobretudo do carisma e pelo sorriso, que conquistou bem mais que duas gerações.

Dos filmes que mais marcaram podemos lembrar 'Clube dos Poetas Mortos', ou ainda Popye, Bom Dia Vietname, Hook, entre outros que tanto nos divertiram.

O Ator foi encontrado morto na sua residência na segunda-feira, 11 de agosto, a policia suspeita de suicido, desconhecendo contudo os motivos que o teriam motivado, mas suspeita-se que a causa tenha sido a depressão contra a qual o ator lutava.

Robin Williams, deixa-nos tristes, deixa-nos mais pobres, sobretudo por ser um Ser Humano de grande talento brilhante, e de um grande coração, como escreveu o jornal birtânico "The Guardian", aqui deixamos a nossa sentida homenagem. RIP Dear Robin Williams. 



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 1 de dezembro de 2012

3º Festival Cortex de Curtas Metragens

Realiza-se desde o dia 28 de novembro, e termina amanhã dia 2 de dezembro, no Centro Cultural Olga Cadaval, a 3ª edição do Festival de Curtas Metragens de Sintra, tendo contado com a participação de 18 curtas metragens na corrida para o prémio, sendo para tal avaliados pelo público e pelo júri, sendo exibidos 18 filmes em 5 sessões, e dia 2 encerra, com uma sessão final de encerramento e de entrega dos prémios, onde estarão alguns convidados do cinema português, havendo ainda uma homenagem ao cineasta novaiorquino de ascendência brasileira, António Campos na sessão de abertura do festival.
Esta iniciativa tem o objetivo de promover a curta metragem no cinema português, bem como de descobrimento de novos talentos na área cinematográfica portuguesa.


Data: 2 a 6 de dezembro
Local: Centro Cultural Olga Cadaval / Auditório Acácio Barreiros
Morada: Praça Francisco Sá Carneiro, 2710-720 Sintra
Telefone: 219 107 110
Horário: das 10h00 às 13h e das 14h às 17h00.
Site: www.festivalcortex.com/

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos e poesia.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cinema ao Ar Livre em Sintra - 27 de Julho


A população de Sintra conta no dia 27  deste mês, com uma apresentação de cinema mudo ao ar livre, na praça onde se situa o Centro Cultural Olga Cadaval que é quem patrocina o evento, conjuntamente com a Câmara Municipal de Sintra.
O evento exibira a película de cinema mudo de Charles Chaplin "A Quimera do Ouro" filme rodado em 1925,  que é considerado uma das sua obras primas do período mudo do cinema de Chaplin, e pelo qual o autor gostaria de ser recordado, foi um dos filmes que foi exibido no antigo cinema "Apolo 70" de Lisboa em 1975, o sucesso deste filme gerou ainda a criação de um album de Banda Desenhada com o mesmo Título editado pela Verbo.
Data: 27 a de julho.
Horário: 22h00
Local: Sintra, Praça Dr. Francisco Sá Carneiro (Centro Cultural Olga Cadaval)
Entrada Gratuita: Pode levar o seu assento, pois não serão fornecidos pelo Centro Cultural.
Página Web: aqui.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince

domingo, 6 de maio de 2012

Fernando Lopes, Um Realizador do Cinema Novo

Cineasta português, cujo nome completo era Fernando Lopes Marques (1935-2012), nascido em Alvaiázere, no interior de Portugal, foi aos 12 anos para Lisboa, começou a trabalhar ainda menino e a estudar à noite no curso comercial, cedo se iniciou no mundo do cinema e em particular no cine-clubismo, do qual fora fundador do "Cineclube Imagem", trabalhou também na RTP Radiotelevisão Portuguesa no canal 2, onde adquiriu muita experiência como assistente de montagem e daí partiu em busca do mundo da realização como bolseiro em Londres e depois nos Estados Unidos onde viveu três anos a estudar cinema, na RTP fez um excelente trabalho e deixou um modelo do que deve ser um serviço publico cultural na televisão.
Dos seus filmes, os mais emblemáticos são:  "Belarmino" realizado em 1964, que relata a história de um lutador de box: "Uma Abelha na Chuva" de 1971 e "Crónica dos Bons Malandros" de 1984, que passa para o grande ecrã o livro de Mário Zambujal. Fernando Lopes, fez parte da corrente estética de vanguarda, denominada de Cinema Novo, que surgira nos anos 60 do séc. XX e visava precisamente romper com a estética e o cunho fascista no cinema de então.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

X Mostra de Documentários dos Direitos Humanos

A Amnistia Internacional - Grupo 19/Sintra em associação com o Centro Cultural Olga Cadaval promovem a Xª Mostra de Documentários dos Direitos Humanos, que se realiza de 2 a 4 de Dezembro, tendo como objetivo principal a sensibilização da opinião pública, quer para a defesa dos direitos humanos quer para conhecer a realidade a nivel mundial, no que toca aos atropelos dos respectivos direitos, de que milhões de pessoas são vitimas em todo o mundo.
A mostra trás a Portugal alguns documentários inéditos, bastante pertinentes e atuais para a causa dos Direitos Humanos e da luta da Amnistia Internacional em todo o Mundo.
A mostra ocorre ainda no âmbito do cinquentenário da organização que foi fundada em 1961 por um advogado britânico Peter Benenson, tendo sido motivado por uma notícia que saia nos jornais britânicos da prisão de dois jovens portugueses que foram detidos e feitos prisioneiros políticos em Portugal, por terem em plena praça pública gritado "Viva a Liberdade", ficando sete anos no carcere. O jornalista referido então lançou a campanha "Apelo pela Amnistia 1961" editando um artigo no jornal The Observer.
Veja a Historia da Amnistia Internacional: Aqui
Centro Cultural Olga Cadaval: Aqui.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.


domingo, 18 de setembro de 2011

6ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos


Decorrerá no Brasil nos meses de outubro e novembro na cidade de São Paulo, a 6ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul, tendo já sido encerrado a 30 de junho a

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cinema Paradiso




          Um excelente filme que relata a história de Salvatore apelidado de Totó, um menino

A Missão



          Este filme relata a conversão de um homem que era mercador de escravos indígenas na América do Sul entre o Paraguai e o Brasil, Rodrigo Mendonza, que no final do século

Terraferma - O Drama da Imigração Clandestina



          Um dos filmes que no 68º Festival de Veneza mais marcou e que no momento mais se fala, é o Terraferma, do italiano Emanuele Crialese (História e direção) e Vitório Moroni (roteiro).

sábado, 30 de abril de 2011

A Sociedade do Egoísmo - "Balance"

Eis uma curta-metragem germânica, de nome Balance, de Wolfgang e Cristoph Lauenstein, animação surrealista, produzida em 1989 que retrata a sociedade em que vivemos no Século XXI, onde o equilíbrio que se têm é tantas vezes precário e as relações humanas menos focadas no altruísmo mas sim no egoísmo.

O que vale é que no fundo não somos todos assim, ainda que incógnitos e silenciosos poderemos ter cada vez mais parte ativa para tornar o "Espaço Público" mais abrangente e aprofundado.

O filme ganhou o Prémio da Academia de Melhor Curta-metragem, (Oscar) e tem a duração de 7m41s, e está acessível no youtube.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 7 de julho de 2007

Cinema - Os Filmes da Minha Vida


Cinema, vem do grego "Kinema" que gerou a palavra "Cinésia" que quer dizer movimento. O cinema é por excelência a 7ª arte, sendo as outras seis a Arquitetura, Pintura, Escultura, Artes cénicas, Literatura e Música que se associa também à dança.
Nascido em 1896 pelas mãos dos irmãos Lumière ao inventarem o Cinematógrafo, exibindo em Paris nesse mesmo ano, o resultado das suas experiências cinematográficas.
Bem, mas não quero falar da História do Cinema, o leitor tem de certeza onde ir buscar informação sobre isso, quero falar de um aspeto muito interessante do cinema, na minha vida e talvez na de muitas pessoas, que é a caraterística filosófica e consciencializadora que o cinema pode ter.
Nascido à 115 anos, o cinema, após a descoberta de vários eventos que transformariam a sociedade e a humanidade, tais como a fotografia, telegrafo, rádio, máquina a vapor, o avião, enfim invenções e evoluções que se olharmos para trás 120 anos, reparamos que o mundo era totalmente diferente. Hoje no entanto não vivemos sem Televisão, Internet, telemóvel (celular), automóveis sejam particulares ou de transportes públicos, o barco passou a ser para os ricos passearem e o avião já é conquista da classe média, que viaja para vários países, mas por vezes não lhe conhece a história, não lhe conhece a arte e as origens.
Mas voltando ao cinema há sempre filmes que marcam a vida das pessoas, não sou um assíduo espectador de cinema, pois prefiro o cinema de alternativa e com critica social do que o cinema industrial que impinge pseudo-cultura, reconheço no entanto que há bons filmes vindos dos Estados Unidos que fogem à regra da academia, prefiro muito mais um festival de Berlim, Gramado ou da Figueira da Foz que os Óscares da Hollywood.

Quando criança ia muito ao cinema, ainda me lembro de ter sido marcado pelos filmes do Bucha e Estica (O gordo e o magro), ou Hobbin Wood ou de ver a Haidi com Shirley Temple e o Mágico de Oz, mas os que me marcaram em termos de mudança de pensamento foram Os Dez Mandamentos, com Charleton Heston e Yul Brynner, (que foi reapresentado nos cinemas em 1973, mais exatamente no Cinema Eden em Lisboa) e ainda de Jesus de Nazaré: Para além disso por exemplo, gosto de Wood Allen com A Rosa Purpura do Cairo, ou ainda Hanna e suas irmãs.
Para além do Mestre Charles Chaplin e toda a   sua obra, em especial O Grande Ditador, devo falar de John Ford e o seu filme As vinhas da Ira, de "Alfred Hitchcock" com Os Pássaros ou Psicose, tenho que me render também ao carisma do ator Orson Wells no Macbeth e com o seu celebre e excelente Citizen Kane que Portugal traduziu para "O Mundo a seus pés" e o Brasil manteve o título "Cidadão Kane", Êxodus com Paul Newman, ainda dos Estados Unidos e fugindo à regra da academia,Zardoz com o ator Sean Connery e O Homem que queira ser Rei com Sean Connery e Michel Kane, Era uma vez na America, de Sergio Leone; Lawrence da Arábia, As sandálias do Pescador, de Michael Anderson com Anthony Quinn baseado no livro de Morris West, e que pareceu ser profético por ter ocorrido muito antes de João Paulo II, ter subido ao trono de São Pedro e mudar o Mundo; Com o mesmo ator A 25ª Hora, baseado no livro do bispo ortodoxo romeno Constantin Virgil Gheorgiu, outros grandes filmes americanos que gostei muito foram, O Mercador de Veneza, Ninguém tem medo de Virginia WolfA Lista de Schindler dirigido por Steven Spielberg, O Fantasma da Ópera e o filosófico Fahrenheit 451.
Da Itália os filmes praticamente todos de Pier Paolo Pasolini em particular o célebre Il decameron, ou ainda do génio do cinema italiano Federico Fellini, e das suas duas grandes obras primas La dolce vita, e Satyricon, e de Giuseppe Tornatore o marcante Cinema Paradiso e a Vida é Bela, mas o filme mais marcante de Itália foi Il Postino que é O Carteiro de Pablo Neruda (titulo em Portugal).
De França o meu realizador favorito é sem duvida e com toda a sua obra Jacques Tati, gostei imenso de "O Meu Tio"; Do Reino Unido o Inspetor Clauseau na Pantera Cor de Rosa, interpretado por Peter Sellers foi um dos filmes britânicos que mais gostei a juntar As Férias de Mr. Bean.
Injusto seria se não falasse do cinema noutros países como os filmes do iraniano de Kiarostami, do sérvio Kusturica, do espanhol Carlos Saura, embora tenha visto de cada um deles não mais que dois ou três filmes, mas rendi-me em particular a Abbas Kiarostami com O vento levar-nos-á e Através das Oliveiras.
De Portugal Tempos difíceis de João Botelho, Os Canibais e Viagem ao Principio do Mundo de Manoel de Oliveira, As recordações da casa amarela de João César Monteiro e Capitães de abril de Maria de Medeiros.
Bem esta lista iria crescer e não é o objetivo aqui de listar o que vi, mas sim de inaugurar uma seção do blog onde colocarei artigos sobre cinema alternativo e com princípios humanistas ou humanitários.
Os leitores desde já estão convidados a participar com as suas criticas, sugestões e opinião para esta seção do blog.
Autor Filipe de Freitas Leal



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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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