#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
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Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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domingo, 2 de junho de 2024
O Que está em Jogo nas Eleições Europeias?
Na opinião do Professor Jaime Nogueira Pinto, (historiador e analista político) o que está em jogo é a transformação da União Europeia num país federal. O Federalismo é a vontade expressa de Socialistas, Liberais e Democratas-cristãos que dividem os cargos de topo entre si. Na oposição a esta Aliança Federalista estão os partidos Soberanistas que defendem manter a União Europeia como é, ou seja, apenas uma Associação de Nações Livres.
"O sentido de voto nestas eleições europeias de 9 de Junho deve ter em conta os custos ocultos e manifestos de um federalismo europeu cada vez mais ideológico e invasivo, com agendas de protecção a grupos especiais, reais ou imaginários, e a redução à condição patológica (fóbica) ou deplorável de uma maioria de opositores. A nação independente e soberana continua a ser a comunidade ideal para proteger direitos, liberdades e garantias, colectivos ou individuais. E é importante que a União Europeia não continue a cair na tentação de querer ser mais do que uma comunidade de Nações. O que já não é pouco".
(Jaime Nogueira Pinto).
É o federalismo que está a ser urdido nas nossas costas. E a criação de uma Federação tipo Estados Unidos da Europa, está condenada ao fracasso porque para dar certo é necessário que se destruam as nações.
Autor Filipe de Freitas Leal
domingo, 18 de outubro de 2015
Aylan Kurdi Símboliza Uma Tragédia Humanitária
Ainda permanece o preconceito de certas pessoas contra os
refugiados Sírios, algo que é contranatura e que ofende a
sensibilidade de qualquer pessoa de boa vontade, os refugiados
não estão a ir em direção à Europa porque querem, mas porque não têm
outra alternativa, se no seu país encontram a fome a doença e a morte, na
Europa dita cristã, encontram muitos preconceitos, não apenas de populares
mal informados, ou (mal formados), mas também de Estados como a Hungria
que permitiu que soldados disparem contra refugiados em caso destes provocarem desordem.
Resisti por muito tempo a colocar neste blog qualquer
fotografia alusiva ao menino sírio, que veio a morrer no Mar Mediterrâneo,
evitei por respeito mas também para não seguir o ruído informacional em
volta do assunto, mas passado esse tempo, acho que é bom que a sua memória simbolize o sofrimento de todo um povo.
Na Europa tem se vindo a encontrar
enormes resistências por parte de alguma população face aos
refugiados, além disso muitas pessoas não compreendem porque é que os
refugiados arriscam-se a morrer no mar, em vez de marchar para outros países do
mundo árabe, opiniões muitas vezes alimentadas por uma péssima comunicação
social, que pouco informam.
Para compreendermos o porquê de
táo arriscada empresa, a de vir para a Europa, é preciso ter o
conhecimento dos seguintes dados:
1 - Se os refugiados sírios, (alguns
deles cristãos que fogem da perseguição religiosa) marchassem para
sul em direção à Jordânia, já não encontraria o mesma capacidade de acolhimento
do inicio do conflito armado, pois a Jordânia já acolhe mais de 1
milhão de refugiados.
2 - Se marchassem para Norte, Leste ou o sudoeste em
direção às fronteiras da Turquia, e Iraque encontrariam precisamente as
forças militares de que fogem.
3 - A única saída é por via marítima
e obviamente em direção aos países europeus mais perto,
como o Chipre e a Grécia.
O conflito armado na Síria iniciou-se com a Primavera Árabe, mas escalonou pra o inferno sírio de uma tamanha violência sanguinária e uma destruição que já não se via desde o fim da II Guerra Mundial, envolve muitas forças militares e paramilitares, das quais se formam três alianças:
A) - Os Lealista ao regime de Bashar Al Assad, apoiados pelo Irão e a Russia, recebendo armas do Iraque, Bielorrussia e da Coreia do Norte.
B) - Os revoltosos da Coligação Nacional Síria (CNS), apoiados pelos EUA, França, Turquia, Líbia, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e a vizinha Jordânia.
C) O Estado Islâmico que por sua vez é consequência da mais desastrosa politica externa estadunidense e europeia no mundo árabe. O EI (ISIS ou ISIL) é motivado pelo ódio ocidental e anti-cristão e anti-judaico, que surge da humilhação sofrida pelos sunitas iraquianos após décadas de invasões e bloqueios económicos ao seu país.
O conflito armado na Síria iniciou-se com a Primavera Árabe, mas escalonou pra o inferno sírio de uma tamanha violência sanguinária e uma destruição que já não se via desde o fim da II Guerra Mundial, envolve muitas forças militares e paramilitares, das quais se formam três alianças:
A) - Os Lealista ao regime de Bashar Al Assad, apoiados pelo Irão e a Russia, recebendo armas do Iraque, Bielorrussia e da Coreia do Norte.
B) - Os revoltosos da Coligação Nacional Síria (CNS), apoiados pelos EUA, França, Turquia, Líbia, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e a vizinha Jordânia.
C) O Estado Islâmico que por sua vez é consequência da mais desastrosa politica externa estadunidense e europeia no mundo árabe. O EI (ISIS ou ISIL) é motivado pelo ódio ocidental e anti-cristão e anti-judaico, que surge da humilhação sofrida pelos sunitas iraquianos após décadas de invasões e bloqueios económicos ao seu país.
Por isso para mim, Aylan Kurdi, o menino sírio de Etnia
curda, que morreu afogado a caminho de um refugio para sobreviver, é o símbolo
não apenas da Crise Humanitária que se vive, mas de uma civilização que estão a
morrer os seus valores, de liberdade, igualdade e sobretudo de fraternidade
dando lugar ao mais puro egoísmo
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 27 de maio de 2014
Antissemitismo - Um Problema de Todos Nós.
A crescente onda de Antissemitismo, que ressurge no
solo europeu, não deve ser encarada como um problema apenas dos judeus. É antes de tudo um problema nosso, de todos, de
cada um de nós, enquanto cidadãos e pessoas humanas que somos, cabe a todos
defender o património comum dos Direitos Humanos, unidos e de uma forma coesa, a uma só voz, mesmo dentro de todo o pluralismo que naturalmente há e deve haver, mas não fragmentados por categorias. Todos
somos um.
Enquanto inebriados pelas vitórias futebolísticas,
pela febre do consumo possível e pelos espetáculos televisivos, a Europa corre
perigo de guerra na Ucrânia, a xenofobia, o racismo e o antissemitismo ganham terreno de uma forma veloz e cada vez mais agressiva, para não dizer avassaladora, judeus tem sido atacados e mortos, à luz do dia em pleno coração da civilizada Europa, que neste domingo deu a vitória à Extrema Direita em França, na Dinamarca e noutros países com votação expressiva como a Holanda a Alemanha e a Grécia.
Como disse acima há o crescente perigo de voltarmos a ver no solo europeu, uma guerra fratricida,
mais exatamente na Ucrânia, a tensão aumenta, e meras manifestações atingem as
dezenas de mortos, mas mesmo que de uma só vitima se tratasse já seria preocupante o bastante, e na Europa comunitária as pessoas não se apercebem que estão a ser manipuladas em
direção a uma catástrofe, o objetivo fundamental de tudo isto é o
enfraquecimento político e económico de Toda a Europa em primeiro lugar e da Democracia como regime, em prol de interesses políticos
e económicos, que se jogam no xadrez da Geopolítica da guerra e de grandes interesses económicos que os sustêm, enquanto isso, os judeus, os imigrantes, as minorias, os pobres e toda a sorte de excluidos voltam a ser o bode expiatório que é alimentado pela massa ignorante e sedenta de expetáculo.
Estejamos atentos, e que ninguém nos diga por onde ir, se não for deveras o caminho que devemos humanamente seguir, em direção a um porto seguro em que os seres humanos estejam todos em primeiro lugar nas agendas politica, social e económica, que as preocupações sejam antes a da inclusão e do Humanismo na promoção do bem-estar social, de modo equilibrado pela balança da justilça social, mas isto depende do nosso querer e da capacidade que teremos ou não de estar conscientes e atentos aos rumos políticos que nos propõem.
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.