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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Elaborar e Redigir Trabalhos Académicos

Um trabalho académico, é antes de tudo, um dos elementos fulcrais da vida de um estudante universitário, pois trata-se no fundo de um trabalho cientifico  feito de uma pesquisa ou um estudo, que visa compreender os fenómenos, em várias áreas cientificas, através de determinados textos científicos anteriores, dados estatísticos entre outros, que nos auxiliem na compreensão das causas e efeitos de determinados fenómenos, e diversas áreas da ciência, levando assim o aluno a estudar fazendo, e fazer estudando, ou ainda por outras palavras é também um instrumento que permite ao aluno a reflexão.

Segundo a conceituada plataforma brasileira de ensino a distância Planeta EAD, sobre os objetivos fundamentais que um trabalho, académico deve ter em conta, são:
1º observar o fenómeno, a visão e compreensão do fenómeno;
2º explicar o fenómeno, reflexão do mesmo;
3º elaborar o trabalho, a partir de um ou mais textos científicos.

Há para além disso a necessidade de complementar o trabalho corroborando as suas ideias com o texto cientifico, apoiando-se noutros textos pertinentes ao estudo, do qual sairá a sua informação bibliográfica.

Há para este tema de como elaborar e redigir trabalhos académicos, numa vasta informação quer bibliográfica quer infográfica, sobre a elaboração de trabalhos académicos, fundamentalmente todos corroboram, em maior ou menor grau as informações no que toca à padronização dos trabalhos académicos, com respeito às normas ISO.

Dentre os elementos que se deve ter em conta são, a Capa, o frontispício, o índice  o corpo do trabalho, a bibliografia, entre outros elementos de suma importância, pelo que colocamos  abaixo o manual em pdf, que contém as normas para a redação de trabalhos académicos, o respetivo manual é da autoria do Concelho Cientifico da Escola Superior de Saúde de Alcoitão - Portugal.

 Manual Redação de Trabalhos Académicos - consulta Aqui

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 10 de março de 2013

O Site EHL Estudos, Humanismo e Livros

Somos não uma universidade, mas antes uma plataforma de partilha do conhecimento, de nível universitário, e também de aprimoramento cultural a estudantes de todos os níveis,  bem como a todos os profissionais e interessados em desenvolver a sua cultura geral.

O que é? - O EHL é um site de partilha e aprendizagem do conhecimento, pretende ser o suporte para quem já tem um curso e quer aprimorar-se, e tem como fim ultimo a aquisição de cultura, como ferramenta indispensável para o exercício da cidadania activa, da democracia participativa, e na ampla consciência pelos valores dos direitos humanos.

Sem custos - Não sendo uma instituição convencional de ensino, o funcionamento desta plataforma de conhecimento é totalmente livre de inscrições, sem custos financeiros, sem carga horária, sem avaliações standard, as disciplinas são estudadas livremente consoante forem sendo editadas no site através dos posts, cuja informação reduzida encaminhará para outros sites de aprofundamento, e terão à disponibilidade ficheiros em texto, audio ou video, para ser complementada a aprendizagem. Garantindo obviamente os direitos de autor.

Estudos  Livres - Não há cursos propriamente dito, há sim, 4 áreas de estudo: Ciências Sociais, Humanidades, Letras e Artes, há ainda o estudo das Artes Liberais (Trivium e Quadrivium) - ainda em preparação

Incentivo ao Autodidactismo - É o estudante autodidacta quem define o que de facto precisa saber, e fa-lo-á a seu ritmo e a seu modo, dentro do que precisa e quer estudar, aprender e saber, para acumular o seu Capital Humano, não há hierarquias de mestre e aluno, mas antes uma parceria baseada na partilha horizontal de quem dá e de quem recebe a informação, que pode se reverter, imaginemos um aluno inglês, que quer conhecer a história de Portugal ou do Brasil, receberá, informação para tal, em troca poderá ceder ele mesmo conhecimentos da língua inglesa, num momento recebeu informação, noutro momento retribuiu dando informação, esta partilha é a filosofia da EHL Estudos Humanismo e Livros, fazendo de todos os membro parceiros de igual modo, numa organização horizontal, sem o papel dominante de mestre ou passivo de aluno.

O que pode se fazer? - Cabe aos aderentes o único dever moral, de partilhar com o próximo, o seu conhecimento, no respeito pela personalidade e liberdade intelectual do próximo, e no estrito respeito pelos direitos de autor.

Só uma humanidade culta, produzirá um Mundo mais justo e são.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

De Volta às Aulas - Organizar os Estudos

A segunda quinzena de fevereiro, representa para a maioria dos estudantes do ensino superior nas diversas Universidades espalhadas por Portugal,  o regresso aos estudos após as férias de Natal, ou a época de exames.

A Rotina requer no entanto, esforço e organização, do modo adequado de estudar, escorado num bom aproveitamento do tempo, e do material didático, condição fundamental para alcançar as metas almejadas, embora as minhas metas pessoais nunca tenham sido pautadas para atingir uma pontuação alta na escala de avaliação, o meu patamar almejado é interior, isto é, o que valorizo é o saber, é a aprendizagem de facto, porque o que se aprende fica para toda a vida. Um conselho que dou, é "Não decore nada, mas entenda tudo, decorar não é saber", em caso de dúvidas, o professor está sempre disponível para esclarecer.

Há coisas que só se aprendem com o tempo, outras só se aprendem fazendo,
Dossiers de Apontamentos de Aulas
outras ainda aprendemos com terceiros, e por isso acredito firmemente que se deve partilhar cada evolução e aprendizagem nossas com os demais, e eis que aqui partilho convosco um pouco do que desenvolvi nestes 3 anos de estudos, muito embora no meu caso, não seja por ser um exemplo a seguir, mas porque o tempo que é um bem escasso e as dificuldades assim me obrigaram, por ter tido no inicio maus resultados na faculdade, tendo por isso aprendido (já tarde nos estudos) a organizar-me melhor para rentabilizar a aprendizagem e melhorar os resultados.

Separadores para os Dossiers
Há duas coisas que gosto imenso de fazer, uma é ler, e a outra é escrever, ler e ler muito, mas não ler tudo, devemos ser seletivos e até nisso é preciso uma aprendizagem e experiência paulatina na aquisição de competências, quer da leitura quer da seleção das mesmas através da escolha certa de uma Lista de Livros. No entanto, o dia não nos oferece mais que 24 horas, para se fazer umas coisas temos de deixar de fazer outras, e para estudar e ler, tive de deixar de ver televisão (até nisso há um nítido ganho) pois é uma mais valia cultural enorme, quando saímos da influencia da TV, aumentam exponencialmente a nossa capacidade de filtrar a informação e gerir o tempo.

A Organização do Material

Capas plásticas 1 por disciplina
Adquira dois dossieres de argolas, onde colocará num:
1-) Todas as disciplinas do semestre, para cada disciplina uma capa com a identificação da mesma, do professor e respetivo horário, 2-) coloque também para cada disciplina o descritor da mesma, que contém além do programa a estudar, a bibliografia indicada, ou faça em alternativa uma folha com os tópicos que serão estudados; 3-) use também folhas de caderno com faixas coloridas, para diferenciar as disciplinas dentro do respetivo dossier, poderá utilizar as folhas de um caderno (é o que eu faço, e transfiro-as para o dossier) é nessas folhas que se registam os apontamentos das aulas, bem como colocará no dossier as cópias dos slides apresentados nas aulas; No segundo dossier coloque fotocópias de artigos de jornais e revistas cientificas, excertos de livros que sejam dados ou sugeridos pelo professor, ou ainda tudo o que ache pertinente às respetivas disciplinas, é o dossier de apoio.

Tenha sempre consigo um Dicionário,
Lápis e Bloco de apontamentos.
Adquira também capas plásticas com ferrinhos, para levar o mínimo necessário, tenha também uma capa de disciplina, um descritor informativo do programa e bibliografia e folhas (neste caso recicladas para rascunho em aula), estas capas são onde deverá ter os seus apontamentos provisórios, fotocópias de slides das aulas ou de textos que estejam a ser utilizados no momento; Os apontamentos definitivos fazem-se a partir destes rascunhos, é bom escrever nas fotocópias dos slides que poderão complementar o que lá está exposto a fim de enriquecer o seu entendimento da matéria dada em aula. Se não tiver tempo de transcrever no mesmo dia à noite em casa, faça-o no fim de semana; As respetivas capas também são ótimas para pequenos trabalhos universitários como recensões, os professores não exigem capas muito bonitas e caras.

Tenha sempre consigo uma agenda,
Não há entendimento de um tema, sem se ler a cerca do mesmo, quer seja na bibliografia sugerida quer seja por sua livre escolha, mas ler é uma competência que requer organização, sobretudo quando se é trabalhador estudante, e se tem uma família a cargo, pois nessas circunstâncias o tempo é muitíssimo mais reduzido, e necessita ser bem gerido, não só para poder estudar melhor, como para não prejudicar nenhuma das outras áreas da sua vida, como o trabalho, os afazeres domésticos e obviamente o convívio com a família. E nesse caso o que se deve fazer é ler todo o livro adotado na bibliografia como fundamental, e ler nos outros livros sugeridos, apenas os capítulos com os temas pertinentes à matéria a ser estudada, como forma de complementar o estudo. Se um livro tiver 400 páginas, não se assuste, terá de lê-lo não em um dia ou uma semana, mas durante uns 3 meses e meio, ou seja em 14 semanas, e a cada semana pode ler umas 30 páginas, sempre com um bloco e um lápis ao pé, para anotar duvidas, ou um bloco de post-its para marcar as páginas mais importantes do livro.

Por fim, falo adicionando a estes conselhos para trabalhadoresestudantes, de algo que talvez devesse ser o inicio, deve ter consigo sempre uma agenda, o ideal é uma agenda de bolso, onde deverá registar as suas provas, apresentação de trabalhos etc. Uma boa ideia é ter também no dossier, em cada disciplina uma folha que contenha as datas das aulas dadas, os tópicos abordados e o controlo da sua assiduidade, bem como as notas dos trabalhos entregues e das provas feitas, quando no sistema de avaliação continua do semestre, e claro ter também os contactos dos colegas, com quem poderá desenvolver trabalhos, trocar informações preciosas de estudo e obviamente tonificar a sua formação com bom convívio e amizades que ficarão de certeza para toda a vida.

Fontes e Referências:

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Método autodidático

O método autodidático, pode parecer à primeira vista, algo do outro mundo para muitos iniciantes, mas na realidade todos nós, sem exceção já o praticamos, em momentos que fora necessária a consulta de materiais de apoio, quer sejam em formato audio e video, ou mesmo escrito, por outras palavras todos somos de certo modo autoditadas.

No método autodidatico, são utilizados pelo aprendiz, de acordo com as suas escolhas e necessidade, diversos materiais de apoio, como ficheiros áudio e video e texto, os já famosos manuais escritos, à disposição na biblioteca UHL.

O que há na UHL

Nesta plataforma, denominada de Universidade Humanista Livre, não havendo propriamente um curso, há no entanto uma vasta área do conhecimento à disposição dos interessados, que vai da História à Economia, passando pela Sociologia, Antropologia entre outras disciplinas.

Biblioteca

Na biblioteca estão os manuais em pdf, ou a indicação de leituras on-line pertinentes a cada uma das disciplinas a estudar.
É ainda colocada à disposição dos leitores aprendizes, sites de repositórios universitários, onde se encontrarão muitas teses e dissertações.
Há ainda uma página só de hiperligações de sites de referência, para consulta, há que tirar todo o proveito da internet e ir diretamente aos sitios certos, a fim de não perder tempo.

Temas

Os temas a que se pode aceder no menu do site UHL, são: Artes, ciências sociais, humanidades, letras e a chamada Educação Liberal com o trivium e o quadrivium.

Aprendizagem ao Longo da Vida

A aprendizagem ao logo da vida, mais que um conceito novo, é um modelo de desenvolvimento económico, fruto das mudanças sociais que se verificaram com a globalização, o apogeu da sociedade da informação e do desenvolvimento tecnológico galopante.
A aprendizagem ao longo da vida, é transversal a todos os níveis de ensino, é sentida como uma ferramenta necessária a todos os cidadãos (estudantes, trabalhadores, comunidades) e também interessa sobremaneira às empresas, com o intuito de adaptar o capital humano dos seus colaboradores, ao conhecimento e às novas tecnologias sempre em desenvolvimento.
Independentemente dos nível de ensino que tenhamos concluído ou estejamos a frequentar, há sempre necessidade de aprendizagem que vamos precisar aprender, pois são ferramentas paralelas e complementares, ao desenvolvimento do nosso capital humano, das competências para o trabalho ou simplesmente como aquisição pessoal de conhecimento, e trata-se de formações, que vão de cursos de idiomas a aprendizagem especificas como informática, aperfeiçoamento de competências e técnicas.
O autodidatismo, é um modo que visa suprir de forma livre essa necessidade, através da partilha de conhecimento, que irá ser tanto maior quanto maior for o número de aderentes a plataformas de auto-estudo como a UHL Universidade Humanista Livre.


Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

IG - Introdução à Gerontologia # 2

O envelhecimento é acima de tudo um fenómeno universal, mas a forma como se descreve e categoriza a última etapa da vida varia de lugar para lugar.

A velhice é um “Constructo Social” tal como outras dimensões da condição humana, a velhice e o envelhecimento são objeto de estudo e reflexão, em todas as civilizações houve sempre a consciência de envelhecimento e dos seus impactos não só no próprio em termos de capacidade físicas e intelectuais, mas as reflexões variam ao longo do tempo, e com abrangências nos aspectos sociais, morais e filosóficos.

Nas civilizações antigas, Egito, China, Império Romano entre outros já se debruçavam nesta questão do envelhecimento. A velhice encarada como doença. Gerando a busca do Elixir da Longa vida, que seria o que nos permitiria a juventude eterna segundo os Alquimistas da Idade Média.

Na cultura judaica antiga, e no livro sagrado a Toráh, há passagens, que falam da decrepitude da pessoa ante o envelhecimento, mas também mencionam a respeito que lhe é devido e a sua importância devido à sabedoria. E mesmo no Século XX, Elie Metchnikoff, (1905) afirmou que “a velhice é uma doença crónica e infecciosa que se manifesta pela degeneração ou enfraquecimento dos elementos nobres...”

Há claramente uma ideia de envelhecimento associada a uma ideia de declínio, que foi o modo como a velhice era vista no passado. O envelhecimento trazia consigo um certo estigma social, que era muito mais penoso para o género feminino, até porque a sociedade era patriarcal e o facto das mulheres na altura não terem o reconhecimento social como hoje, deixava-as mais vulneráveis em situações de envelhecimento acompanhado de viuvez ou seja uma maior marginalização.

A Velhice e os padrões económicos

Nas sociedades agrárias, haviam maiores oportunidades para os idosos, e uma maior valorização dos saberes tradicionais, e da importância do idoso no seio da família ou comunidade. Pelo qual lhe eram atribuídas tarefas de acordo com as suas capacidades. A propriedade de terra era uma mais valia, na medida em que permitiam uma velhice mais tranquila aos que a possuíam.

As sociedades industriais surgidas com a Revolução Industrial do Séc. XVIII, e inicio do Séc. XIX, trouxe o predomínio da máquina sobre a produção artesanal, maior pressão sobre o tempo e a produção, bem como o advento da eficiência e da eficácia, desvalorizando o sistema antigo, baseado nos laços e na solidariedade familiares, tornando as redes sociais mais frágeis, e a vida no seu quotidiano mais vulnerável.

A atual era civilizacional da terceira vaga, a era pós-Indústrial ou a era Informacional, trouxe a infoexclusão, já não se trata de uma questão de ter ou não estudos, ou ter ou não a escolaridade obrigatória, trata-se de saber utilizar ferramentas, informáticas que estão associadas aos meios de produção, que estão a mudar vertiginosamente, o que é possível prever que o idoso nos anos 90 ou no inicio do século XXI, que só tivesse a escolaridade obrigatória do seu tempo, e que não soubesse usar instrumentos informáticos, seria como que um analfabeto no seu tempo, impossibilitado de obter informação.

Gerontologia X Geriatria

Para muitas pessoas, ainda é uma confusão, distinguir uma ciência da outra, que tem obviamente fundamentos e funções diferentes.
A Primeira dedica-se a estudar os aspectos biológicos, psicológicos e sociais ligados ao fenómeno do envelhecimento.
A segunda, focaliza-se na prevenção de doenças, no tratamento das mesmas com o objetivo de dar a maior qualidade possível ao idoso no seu processo de envelhecimento, nomeadamente cuidados continuados de idosos acamados.

História da Gerontologia

Trata-se de um campo cientifico interdisciplinar bastante recente, que se iniciou no inicio do Séc. XX com Metchnikoff, com “O prolongamento da vida” em 1905, Stanley Hall, com o seu livro de 1922 “Senescência, a 2ª parte da vida.
Só em 1950 dá-se o primeiro congresso internacional de Gerontologia.

Resumindo

1 – O envelhecimento é um processo complexo
2 – Envolve vários fátores
3 – É diferente de pessoa para pessoa.
4 – Há um envelhecimento “Dialógico” e um envelhecimento “Demográfico”

10 Fatores sobre o envelhecimento

01 – Fenómeno global, crescente em todo o mundo, o grupo das pessoas com mais de 65 anos é o que tem tido o maior crescimento.
02 – Considerado triunfo das sociedade modernas, pela melhoria das condições de vida, novas descobertas da ciência e melhoria de condições de saúde das populações.
03 – Há no entanto graves desigualdades, a espcectativa de vida à nascença é diferente de país para país. No Japão é de 82 anos, noutros países de África é de 42 anos.
04 – Em cada país, há diferenças nas condições de saúde e esperança de vida, de acordo com o género e o estrato social.
05 – Os idosos são um importante recurso para a família e a sociedade bem como para a economia (Quando saudáveis)
06 – Bons cuidados de saúde e sociais, são fundamentais para preservar a saúde e a autonomia dos idosos.
07 – As catástrofes naturais tem maior impacto sobre os mais vulneráveis, como os idosos.
08 – O risco de quedas aumenta com a idade e as consequência são mais graves.
09 – Com o aumento da população idosa (envelhecimento demográfico) tem vindo a crescer o índice de abuso e violência contra as pessoas idosas.
10 – A capacidade de aprendizagem não cessa com a longevidade, o ser humano consegue sempre aprender e adaptar-se

Áreas Prioritárias da Gerontologia

1 – O Estudo dos idosos e dos problemas funcionais na velhice.
2 – O Estudo do Envelhecimento como uma etapa do desenvolvimento da pessoa humana.
3 – O Estudo do impacto do envelhecimento demográfico nas instituições sociais.

O Envelhecimento nas Sociedades Contemporâneas

- Aumento da esperança de vida nas sociedades industrializadas.
- Fecundidade mais baixa, idosos vivem mais tempo, gerando profundas mudanças na estrutura etária pirâmide da população.
- Mudanças na estrutura familiar, mais divórcios, mais famílias mono-parentais.
- Mudanças na expectativa e na responsabilidade do Estado face à proteção social.

Desafios Colocados pelo Envelhecimento Demográfico.

- Segurança social sobre pressão, devido a reformas, pensões e cuidados de saúde.
- Aumento da procura dos cuidados médicos, especialmente geriatria.
- Crescente necessidade de técnicos de gerontologia.
- Aumento da procura de cuidados prolongados, devido a situações de graves doenças e demência.

- Aumento do Idadismo, que é uma atitude preconceituosa que nega à pessoa idosa os seus direitos fundamentais. É uma forma de exclusão, de regejição da pessoa que atingiu a idade avançada.

Artigo Relacionado
IG - Introdução à Gerontologia # 1

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Horário do 1º Semestre do 2º Ano - SS-PL

Mais um ano,  mais uma nova oportunidade de aprender e desenvolver conhecimentos e técnicas, não só no que toca ao Serviço Social e Sociologia mas a todas as áreas das ciências humanas.
Este ano iniciam-se as aulas com uma cadeira denominada IAD Introdução à Análise de Dados, do meu querido amigo e Professor João Morais Martins, em duas salas, a teoria em sala de aula comum, e a prática numa sala de aulas repleta de computadores, onde treinamos o SPSS Um software para análise de estatísticas, e que é muito utilizado em sociologia entre outras ciências sociais.

Professor Morais Martins
À direita temos o professor de Análise de Dados, cujas formulas matemáticas nos fizeram recordar o liceu, a baixo a sala de aulas com os computadores onde em par ou individualmente aprendemos a usar o SPSS como ferramenta indispensável à análise social.

Esta é um ano curricular em que se intensifica o aprofundamento teórico e se iniciam bases de estudo prático de caso, em algumas disciplinas, nomeadamente nas que concernem às políticas sociais, que se encontram dentro do universo das políticas públicas.
Clicar na imagem para visualizar melhor


Calendário Letivo Serviço Social - 2011/2012

Iniciou o novo Ano Letivo de 2011/2012, ultrapassados os desafios do ano anterior, este novo ano letivo é importante na medida em que se avança com perseverança no curso superior de Serviço Social, tendo as aulas o seu inicio às 18h00 do dia 16 de setembro de 2011 e o seu término no dia 12 de junho de 2012

No mais será um ano em que a utilização da belíssima biblioteca será por mim frequentada, adoro passar lá, a maior parte do tempo em que não tenho aulas, o conforto que os livros nos dão e o prazer que nos confere o estudo é algo sinceramente inigualável.










2º Ano - Serviço Social - Pós-Laboral 2011/2012

Iniciou mais um ano no ensino superior é o meu 2º ano no curso de Serviço Social, e é o Novo Ano Letivo 2011/2012, que vai do dia 16 de setembro de 2011 até 12 de junho de 2012, sendo o 1º semestre iniciado na data acima citada, e o seu término em 13 de janeiro, seguindo-se as épocas normal e de recurso de exames.
O que difere neste ano, é o aprofundamento do campo teórico, mais voltado para os conhecimentos técnicos e ciências relacionadas à Práxis do Serviço Social, tal como a Economia (ECO) e Economia Social (ECO-S) ambas com a eloquência da professora Elvira Pereira, a Psicologia (PSI) com Miguel Lopes e a Psicologia Social (PSI-S) com Suzana Garcia, além de Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica (MTIS I e II, demografia (DEM) da Professora Lara Tavares, a Introdução à Análise de Dados (IAD), com o Professor Doutor João Morais Martins, entre outros, além de ser neste um ano em que mais trabalhos académicos, quer individuais quer em grupo, terão de ser feitos, o que muito nos ajuda a aprender.

No que toca a disciplinas opcionais, optei por Sociologia das Profissões (SP), (essa é uma cadeira do 3º ano da licenciatura de Sociologia), escolhi também Gestão e Mediação de Conflitos (GMC) voltando a ter aulas também com a professora Dália Costa, optei ainda por Consumo e Sociedade (CS), com o Professor Doutor, Carlos Piteira, e Políticas Sociais e Direitos da População Idosa (PSDPI) com a Professora Doutora Paula Campos Pinto, que também leciona Gerontologia (GER) no primeiro semestre.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 26 de junho de 2011

Época de Exames - Como Preparar-se

Quando chegamos perto do fim do ano letivo, começam a se esboçar no horizonte dos alunos a ansiedade e o pânico pela época de exames.
Chegados ao fim ano escolar, mês de junho no hemisfério Norte, ou em dezembro no hemisfério Sul, os alunos entram na reta final, há que nos prepararmos para os exames, a fim de conseguirmos obter as melhores notas e claro passar de ano.
Há algo que se deve ter em conta, muitos tentam ser os melhores, os primeiros, mas ser o melhor, implica em que se deve sê-lo em tudo, ora como isso é impossível, devemos limitar-nos a ser naturalmente nós mesmos, aceitando as qualidade e evitando a competição. O importante é adquirir a Sabedoria que nos irá preparar para a vida e o exercício pleno da profissão.
A preparação para os exames
O Estudo
  • Antes de mais, nada de dar tréguas aos estudos.
  • Escolha um lugar calmo, arejado e limpo para estudar. Caso não seja possível uma biblioteca é um lugar ideal. Até porque tem montes de livros à mão para tirar duvidas.
  • Elabore um horário de estudos e siga-o à risca, não deve estudar muitas horas seguidas e nem sempre a mesma disciplina.
  • Sublinhar as partes principais a caneta fluorescente (caderno) ou lápis com um traço ligeiro no caso de ser um livro para não o estragar.
Descanso, Alimentação e Lazer
  • Depois de tanto estudo, que não deve chegar à exaustão, há que descansar  e ter em conta que se deve dormir de 7 a 8 horas. As diretas são contraproducentes evite-as. 
  • Sublinhar as ideias importantes, consultar palavras novas que surjam, não se limite a um livro ou autor, amplie as fontes e confronte e apreenda a informação.
  • Quanto à alimentação, está claro que também influencia, todos dizem que se deve comer bem, o que não se deve é confundir comer bem com comer muito. O melhor é três refeições diárias, beba bastante água e coma frutas, evite doces em excesso. O café também costuma ser um bom companheiro mas pode influenciar o sono.
  • Pratique desporto com os colegas, caso não haja tempo, faça caminhadas, que por sinal são ótimas para se pensar e meditar.
Disciplina, Ânimo e Otimismo
  • Nada de pensamentos negativos, é daí que vem o medo, o nervosismo e as notas baixas.
  • Lembre-se o professor quer de verdade que os seus alunos consigam o melhor possível.
  • Se não acreditar em si, quem acreditará? Mas para isso, treine, treine muito as respostas dos exames de anos anteriores, é sempre possível conseguir alguns, faça em casa tal como fará na universidade, uma pagina e meia no mínimo por pergunta, e desenvolva de forma sintética. todo o conhecimento que a questão abarca.
  • Há quem queira queimar as pestanas a estudar e ouvir música ao mesmo tempo, mas calma, músicas muito movimentadas e barulhentas são contraproducentes, tenta antes clássica, caso não gostes experimenta jazz, ou então outro tipo mas tem de ser musica calma
  • Evitar ver Televisão, é o pior que se pode fazer, a TV é inimiga do estudo, nem que a desculpa seja um documentário, é de evitar. 
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 5 de junho de 2011

Referências em Trabalhos Académicos

Fazer um trabalho académico, é algo de muito grande importância e responsabilidade, para a valorização do aluno universitário, é pois fundamental que se façam referências bibliográficas e citações de autores e suas obras, para não criar-se a ideia de que são nossas as ideias ou as frases citadas. Pois isso constituiria plágio, que é uma das mais graves ofensas na vida académica.
Portanto para se citar, é preciso ter em atenção do modo como deve ser feita a citação, há vários modelos de citações e bibliografias, o mais usado é o modelo da "American Sociological Association denominado de Sistema de Harvard, que por sua vez obedece ao ISBD - International Standart Bibliographic Description, obedece ainda às normas da ISO International Standard Organization.
Uma citação ou referência bibliográfica é feita por várias rações, entre as quais::
1) a de conferir credibilidade ao trabalho do aluno universitário,
2) de reconhecer a autoria do autor citado e do seu mérito,
3) Auxiliar o leitor na pesquisa, confirmação das fontes,
4) O desenvolvimento de ideias próprias do aluno universitário, apoiadas em citações de autores.
Mas nem por tudo ou por nada se deverá encher um trabalho de citações, é preciso saber: o que citar, como citar e em que parte do texto se deve ou pode citar?
A resposta a estas três perguntas é a seguinte. Primeiramente devem ser citadas todas as ideias e frases que não sejam da nossa autoria; Quanto ao local do texto onde se deve colocar a citação, evitar sempre que possível coloca-la no fim, pois coloca em duvida o leitor, se a citação se deverá entender a uma frase do principio do paragrafo ou no meio ou no fim, a citação deve tanto quanto possível ser colocada logo a seguir à frase, ideia ou opinião transcrita no trabalho da autoria de outrem, para não haver duvidas, colocar sempre a frase, "Segundo o autor" ou "na opinião de autor", isso permite-nos evitar o plágio.
As citações podem ser feitas no corpo do texto, com o sobrenome do autor, ano da edição e página se for o caso de uma frase especifica daquela página da obra. Ex: (FREIRE, 2002: 52) se a citação for de uma obra com dois autores deve-se colocar, Ex: (ARAÚJO, COSTA, TORINI, 2011).
  Transcrições fiéis devem ser referenciada a página, caso seja usada a frase "Segundo o Autor ... basta colocar o ano da edição (2002) por exemplo.
Há no entanto a possibilidade de se omitir parte do texto, para não ficar muito extenso, ai deve-se usa reticências e no caso de a citação for de um autor a falar de outro deve-se usar o termo latino: apud ou in. 
Quanto aos livro a fazer-se referências bibliográficas deve-se ter em atenção os seguintes critérios:
1 - Nome do autor, começando sempre pelo sobrenome e depois o nome: Eco, Humberto.
2 - Segue-se o ano abrindo parênteses: (1997).
3 - O título da obra: O signo; seguindo-se o subtítulo se houver.
4: - Cidade da Edição do Livro: Lisboa
5 - Por fim a Editora: Editorial Presença.
Temos assim o exemplo completo: Eco, Humberto (1997) O Signo, Lisboa, Editorial Presença.
          Caso se trate de vários autores, em vez dos nomes usa-se: VV.AA (ano) título, cidade, editora.
Se a bibliografia for de uma revista ou jornal, a forma correta é a seguinte: Correia, Alexandre (2011) "Quem quer ser publicitário?". Visão, 24 de fevereiro, pp 60.
Há ainda a introdução de citações de artigos, ideias, opiniões retirados de fontes da rede virtual, sendo a seguinte forma usada para tal: Se houver autor, usa-se o mesmo critério, caso não haja usa-se o nome da secção conslutada; Infopédia (2011), "Ciências Sociais e Humanas / Emile Durkheim" Página consultada em 04 de junho de 2011, http://www.infopedia.pt/$emile-durkheim&gt
Em documentos e relatórios oficiais o modo a ser utilizado é: ACIDI (2009), "Imigração em Portugal, informação útil", Brochura do Alco Comissariado para a Integração e Dialogo Intercultural.
Estes são os principais critérios de citação e bibliografia a ter em conta, há muito mais formas, mas para isso deve-se consultar manuais apropriados e mais extensos.
Este trabalho é baseado do site da "Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra"  e retirado da página oficial da APRH - Associação Portuguesa de Recursos Hidricos, consultada em 04/06/2011 http://www.aprh.pt/pdf/citacao_fontes_%20bibliograficas.pdf.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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