Comenta-se em todo o mundo o modo rude como Trump destratou Zelensky na sala oval da Casa Branca em visita oficial, acime de tudo o que importa reter é que o que se passou na Casa Branca é inconcebível, não se pode destratar um Chefe de Estado de um País soberano, humilhando-o em canal aberto, e ofendendo-o, pura e simplesmente não se faz, é indecente e além disso, de acordo com normas de protocolo e do Direito Internacional, tal atitude é inadmissível. Trump e o seu Staff quebraram um protocolo diplomático e abriram um precedente. Não interessa se era o Zelensky, poderia ser até o Marcelo Rebelo de Sousa, o Macron, o Presidente de São Tomé e Príncipe ou do Nauru. Todos os chefes de Estado devem ser recebidos e tratados de forma respeitosa. Aquilo foi bullying uma coisa sórdida que deixou no fundo a América mal vista.
O Aparato do desentendimento foi tal, que até a embaixatriz da Ucrânia Oksana Markarova, levou a mão ao rosto e maneou a cabeça em sinal de perplexidade e vergonha pelo ato deplorável com que tudo se passou e sobretudo porque tudo aquilo foi programado, sabiam muito bem o que iam fazer e quiseram destruir a imagem de Zelensky.
Não interessa se gostamos ou não gostamos da pessoa A ou B, se defendemos a Ideologia C ou D. O que importa é ver as coisas de uma forma imparcial, nua e crua.
É importante retermos que logo após o desentendimento propositado na Casa Branca, o Presidente Trump cancelou de imediato toda a ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia. Era esta a maneira de acabar com a Guerra em 24 horas como prometia Trump na sua campanha eleitoral. Se sim, na verdade o que está a fazer é dar uma vitória de mão beijada à Russia.
Autor Filipe de Freitas Leal
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