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sábado, 19 de outubro de 2024

Israel - O Crescimento da Extrema Direita





Se preferir pode ouvir o artigo.

É imperativo que se diga que, se por um lado o problema Israelo-árabe é causado pela agressão e a insistente recusa dos árabes da Palestina em reconhecer o Estado de Israel, o que levou à Guerra da Independência em 1948; Por outro lado, o problema também é causado ou agravado pelo radicalismo do sionismo religioso e a política de expansão dos colonatos. Há que lembrar que Ygal Amir, um colono ultra-radical que em 1995 assassinou o então Primeiro Ministro de Israel Ytzhak Rabin, era da mesma corrente política e ideológica de Meir Kahane, um judeu fanático, um sionista extremista que defendia ideias de supremacia racial e expancionismo. Essas mesmas ideias fascistas, são as que defendem os atuais ministros da Direita Radical Itamar Ben-Gvir, ministro da Defesa e líder do Partido Nacional Religioso e de Bezalel Smotrich, ministro das finanças e líder do Partido Poder Judaico, pequenos partidos de Extrema-Direita, que em troca de apoio a Benyamin Netanyahu do Partido Likud (consolidação), acabam por impor a sua agenda extremista, como a tentativa de reforma da Justiça e a expansão de colonatos.

É de mau augúrio para Israel que se escolha o caminho do radicalismo, porque não podemos confundir terroristas com civis palestinianos, uma coisa é a guerra de legítima defesa das FDI (Tzahal) contra o terrorismo do Hamas, do Hezbollah ou do Regime Terrorista e teocrático do Irão, outra coisa totalmente diferentes é o ataque contra civis palestinianos por colonos. É prejudicial para todos e mancha a imagem de Israel.

E só para finalizar o raciocínio, resta-me dizer duas coisas; a primeira é que todo e qualquer conflito não se resolve apenas no campo do combate militar, a solução é sempre política e isso passa obviamente pela solução dos dois Estados. Caso contrário voltaremos sempre ao início deste ciclo vicioso, e a segunda é que foi precisamente a fuga dos regimes nazi-fascistas e dos ideais supremacistas e antissemitas, que impulsionou a fuga dos judeus para a Terra Santa, antes, durante e após a II Grande Guerra, e que viria a culminar na criação do Estado de Israel, um lar seguro para a nação israelita. Portanto os ideais de Extrema-Direita não são concordantes com a natureza da religião judaica, os valores da Torá e nem sequer com os princípios do verdadeiro Sionismo que é democrático e plural.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

GURRERES, PERSONA NON GRATA EM ISRAEL


Israel declara António Guterres Persona Non Grata em Israel, pelo que está impedido de se descolar a Israel. De facto, a forma como o Secretário Geral da ONU (o português António Guterres) tem lidado com o conflito Israelo-árabe tem sido fraca, vergonhosa e dececionante por não ser uma atitude clara, pois não parece ter tido em alguns momentos uma posição imparcial, e nem tão pouco teve uma ação determinante a condenar os ataques do Irão, tanto o primeiro ataque do dia 13 de abril deste ano, como o segundo ataque do dia 1 de outubro.

Ao que parece foi inevitável o facto de Israel ter declarado Guterres como "Persona nom grata", e assim, proibindo-o de pisar o solo israelita; penso que deveria igualmente ser condenada a sua ação por parte das comunidades israelitas de Portugal. Não esquecendo que logo a seguir ao massacre de 07/10 Guterres proferiu uma frase infeliz que foi a de dizer que os ataques de 07 de outubro não surgiram do vácuo, ou seja, estava a justificar os ataques. Ou o fez propositadamente ou por mera inconsequência, todavia, o cargo de Secretário Geral da ONU impõe que defendas todo e qualquer Estado de Direito vitima de agressão por outro Estado, mas deve ser ainda mais enérgico a defender os países soberanos quando estes são atacados por grupos terroristas.

A posição de Guterres agrava a imagem da ONU com a sua atitude parcial contra Israel, somando-se a notícia de que Fath Essharif um alto funcionário da UNRWA (Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos) era um terrorista, mais precisamente o líder do Hamas no Líbano, o que revela a permeabilidade da ONU face a elementos terroristas. Essharif foi abatido em Tiro no Libano no dia 29 de setembro pelas IDF.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 29 de setembro de 2024

A Israel Cabe-lhe o Dever da Legitima Defesa


Pelo Direito Internacional, os países soberanos não têm apenas o direito de responder a uma agressão militar, têm a obrigação de o fazer, o dever de proteger o seu povo, evacuar a população civil para um lugar seguro, e de responder militarmente à agressão sofrida. E isto é exatamente o que Israel está a fazer desde há um ano a esta parte. Está legitimamente a atacar os terroristas do Hamas e do Hezollah apoiados pelo Irão.

Portanto, tanto barulho e manifestações de protesto em todo o mundo para tentar deslegitimar a resposta militar israelita e o governo de Israel, é exatamente o mesmo que deslegitimar o Direito Internacional e ainda por cima dar apoio aos terroristas.

Quanto aos danos colaterais, das vitimas há uma grande diferença que as pessoas menos atentas não conseguem distinguir, é que enquanto Israel ou qualquer outro Estado Soberano evacua cidades para proteger os seus cidadãos, os terroristas fazem exatamente o oposto, colocando os civis em risco, porque misturam-se com a população civil para que hajam vitimas mortais em caso de ataque. O que todavia, não invalida que sejam alvos legítimos.

Finalmente, para os que acham que Israel não tem o direito de se defender eu pergunto, e se fosse no seu país? Sim, é a você leitor que eu pergunto. E se fosse no seu país, ou em países como o Reino Unido, a França, a Espanha, o Brasil ou outro? O que é que esses países iriam fazer, ficar de braços cruzados a ver a população civil e inocente ser morta? Obviamente que não. Pois estão obrigados a defenderem-se de acordo com o artigo 51º da Carta das Nações Unidas, que rege o Direito de Legítima Defesa Internacional, subscrito por todos os Estados membros com assento na ONU.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

A Dificuldade do Ocidente em compreender a Origem da Guerra Contra o Hezbollah


Ninguém consegue entender de facto o conflito Israelo-árabe, porque teimam em tentar compreender o Médio Oriente com os óculos de um europeu, de um americano ou o entendimento de um radicalista woke, que é o mesmo que não ver e nem entender absolutamente nada.

Em primeiro lugar, este é um conflito complexo e multifacetado, que envolve ideias e conceitos que estão muito para além da política, são culturais, religiosos, históricos, geográficos, sociológicos e geoestratégicos, por fim, para perceber bem este assunto é preciso pesquisar muito ler muito e informar-se muito bem, poucas são as fontes isentas e fidedignas, a maioria da grande imprensa não é neutra nesta questão e esconde um viés ideológico que é nítido nas entrelinhas.
Em Ciência Política ensina-se que nenhum país poderá recuar na sua luta contra o terrorismo, Israel não é exceção, porque sabe que ou luta ou morre. O massacre perpetrado no dia 07 outubro de 2023 veio mostrar do que os terroristas são capazes e de facto ao que vêm. É preciso ter a noção inequívoca de que esta guerra não precisa de capitalizar simpatias, tem é que capitalizar vitórias de facto contra os terrorismo que é financiado pelo Irão, mesmo que isto leve a uma maior antipatia para com Israel e ainda mais ódio para com o povo judeu. Infelizmente é o preço desta luta por um lado e da desinformação por outro.

Mas se há algo a questionar em relação à resposta de Israel face aos ataques do Hamas, do Hezbollah ou dos Houtis do Iémen, a questão é saber, há outra alternativa? Que faria o seu país seja ele qual for nas mesmas circunstância? É obvio que infelizmente há vitimas inocentes, há sempre danos colaterais em todas as guerras, e nesta guerra até isso serve de arma contra Israel. Poderá o seu país ser atacado e ficar sem responder, sendo que pelo Direito Internacional tem a obrigação e o dever de defender o seu território e a sua população? O que faria a Espanha se fosse atacada? O que faria Portugal, ou qualquer outro país?

A luta contra o Hezbollah inicia-se indiretamente com a revolução islâmica do Irão em 1979, é um conflito com 45 anos, e que tem vindo a agravar-se pelas seguintes razões:

- Em 1971 a OLP Organização para a Libertação da Palestina, fora expulsa da Jordânia por ordem do Rei Hussein numa data denominada de setembro negro, e Yasser Arafat o líder da Fatah o maior partido dentro da OLP, exila-se no sul do Líbano com o seu exército de guerrilheiros palestinianos;

- Em 13 de Abril de 1975 as milícias de cristãos maronitas atacaram um autocarro com civis palestinianos , resultando em várias mortes, e rebelaram-se contra a presença da OLP no seu país, pelo que rebentara imediatamente a sangrenta guerra civil no Líbano que só terminaria em 1990, ou seja, 15 anos depois, a guerra terminou com a expulsão da OLP do Líbano, o país ficou ocupado a sul por Israel e na maioria do território pela Siria, o conflito envolveu primeiramente os cristãos maronitas contra os guerrilheiros da OLP, mas envolveu ainda muçulmanos sunitas, xiitas, drusos e facões rivais de palestinianos lutando entre si.

- Em 1979 a revolução islâmica xiita no irão liderada pelo Ayatollah Khomeini derruba o Xá Reza Pahlavi e instaura uma ditadura teocrática, muda o nome do país de Pérsia para Irão e declara Israel como inimigo a abater, o Irão pretende aumentar a sua influência em todo o médio Oriente, e Israel é o que o Irão necessita para manter a sua influência, apoiando os palestinianos e atacando Israel;

- A 6 de Junho de 1982 com a continuidade da Guerra Civil do Líbano e a ameaça as fronteiras norte de Israel por ataques por parte da OLP, o que levou Israel a decidir invadir o Líbano na operação denominada Paz para a Galileia, Israel chegou até Beirute, os israelitas davam apoio militar aos cristãos maronitas, em agosto desse ano o cristão maronita Bashir Gemayel do Partido Kataeb foi eleito presidente do Líbano, era uma pessoa controversa na medida em que apoiava Israel, Gemayel fora assassinado por um militante nacionalista sírio, o assassinato do Presidente Eleito agravou a situação da Guerra, por segurança Israel manteve as suas tropas no sul do Líbano para impedir ataques da OLP e criar uma zona tampão para proteger as populações israelitas, de judeus, samaritanos e drusos na Galileia;

- Em 1985 como resposta à invasão israelita, um grupo de clérigos xiitas decide criar o Partido de Deus que em árabe diz-se Hezbollah, a iniciativa teve o apoio imediato do Irão, e o objetivo não era meramente politico ou reivindicativo, era militar com táticas de guerrilha contra o exército de Israel mas também contra outros beligerantes na Guerra Civil Libanesa, o emblema do Hezbollah é muito semelhante ao dos Exército dos Guardiões da Revolução Iraniana ;

- Em 2006 o Hezbollah que já tinha um grande poder político e militar no Líbano, apesar de a comunidade islâmica este país ser maioritariamente sunita, os xiitas com o dinheiro do Irão apoiaram as populações e foram conquistando a esfera do poder, em 2006, realizam um ataque massivo contra o Norte de Israel, o que leva Israel a responder em força;

- Ao longo destes anos o Irão tem fornecido dinheiro, armamento e treinamento militar, com um aumento exponencial no numero de guerrilheiros e no armamento bélico, agindo como um procurador do Irão (Proxy), ou seja, no fundo os ataques são do Irão mas executados pelo Hezbollah a partir do Líbano e do Hamas a partir da Faixa de Gaza, uma guerra covarde, porque o Irão não assume que está por trás desta guerra surda e suja que dura há décadas;

- Em setembro de 2023, o Primeiro Ministro de Israel Benyamin Netanyiahu anunciou na ONU o alargamento dos Acórdos de Abraão à Arábia Saudita, passado um mês o massacre de 07 de outubro perpetrado pelo Hamas em solo israelita mata 1400 pessoas e sequestra 220, alguns dos quais estrangeiros que estavam em Israel, o objetivo do massacre era provocar a Ira de Israel e com isso levar Israel a uma resposta militar desproporcional na Faixa de Gaza lugar exíguo com 2 milhões de pessoas que o Hamas sabia que haveriam muitos mortos, mas esperava o apoio de todo o mundo árabe para Destruir o Estado de Israel o qual os governante do Irão chamam de Entidade Sionista.

Talvez seja importante referir que o Líbano é, a par de Israel, o país do Médio Oriente com a maior diversidade etnoreligiosa na composição da população, sendo composta por 33,7% de cristãos maronitas, 3,6% de cristãos melquitas, 54% de Muçulmanos sendo 28,5% de xiitas, 26,5% de xiitas, 5,1% de drusos, havendo ainda 2,6% de minorias hindus, budistas, bahai, e até mesmo uma minoria de judeus a viver na cidade de Beirute, a comunidade judaica chegou a ser composta por 17 mil judeus hoje supõe-se que não hajam mais de 40 judeus no bairro de Wadi Abu no centro de Beirute, a maioria refugiou-se em Israel e outros foram para vários países da Europa. Todavia, esta diversidade etnoreligiosa não impede o poder colossal que o grupo terrorista exerce na influencia e no domínio da sociedade libanesa.

* Na imagem acima vê-se os danos de um ataque do Hezbollah a uma cidade no Norte de Israel, mais precisamente na região da Galileia.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Afinal qual é a Capital de Israel?


A imprensa mundial insiste em apresentar nas notícias, a cidade de Tel Aviv como sendo a capital de Israel, com frases como: “o governo de Tel Aviv”, ou simplesmente referindo “Tel Aviv” como sinónimo da sede do Poder político israelita. Isto tem uma razão de ser, que é para além da falta de honestidade intelectual, é uma razão meramente ideológica e política, no sentido de que tenta incutir na consciência da opinião publica, que a Capital de Israel é Tel Aviv, porque é lá que estão sedeadas as embaixadas da esmagadora maioria dos países, sobretudo dos que não reconhecem Jerusalém como tal de Israel.

A questão é que nenhum país soberano tem que pedir autorização ou reconhecimento sobre a localização da sua Capital. (era só o que faltava) mas antes de avançarmos, é melhor compreendermos o que é de facto e como se define o conceito de uma Cidade Capital.

Denomina-se por Capital a cidade onde está situado um dos três poderes políticos de um Estado Soberano, o Legislativo (parlamento), o Judicial (Supremo Tribunal) e o Executivo (Presidente e Governo), se cada um destes três poderes estiver em cidades diferentes, então o país apresenta ter três capitais, tal como acontece na África do Sul, com a Capital Executiva em Pretória, a Capital Judicial em Bloemfontein e a Capital Legislativa na Cidade do Cabo, mas a esmagadora maioria dos países como o Brasil, Portugal, Espanha, França ou Estados Unidos entre outros, têm os três poderes situados numa única cidade, são países de uma só Capital.

Posto isto, vamos fazer a prova dos nove e olhar com isenção a situação de Israel, e assim verificarmos onde estão situados de facto cada um dos três poderes em Israel. E qual é a resposta? Esta é uma informação que a comunicação social evita difundir, evita dizer, ou fá-lo de forma velada, sem nenhuma ênfase, pelos mesmos motivos acima citados.

Pois bem, quem já visitou Israel sabe que Jerusalém é inegavelmente a Capital do País, não porque estejam lá as embaixadas, mas porque é lá que de facto estão situados os três poderes, ora vejamos:

PODER LEGISLATIVO com o HáKnesset  (הַכְּנֶסֶת) a Assembleia, ou seja, o Parlamento, que situa-se num edifício imponente erguido em 1957 na zona de  Givat Ram em Jerusalém. O Complexo dos Edifícios do Parlamento foram construídos no espaço de um grande jardim, com doação do multimilionário estadunidense James Rothschild, como doação ao Estado de Israel. O Knesset (parlamento unicameral israelense) é o órgão legislativo do país. O nome e o número fixo de 120 membros do Knesset vêm da Knesset Hagedolah (Grande Assembleia),

PODER EXECUTIVO com o Beit HaNassi (בֵּית הַנָּשִׂיא) Casa do Presidente (Nassi em hebraico) que é o Chefe de Estado, a residência presidencial é num Palácio erguido em 1971 e situa-se no bairro de Talbyia em Jerusalém. Há ainda a residência oficial do Primeiro Ministro, o Chefe do Governo, Beit Aghion (בית אגיון) Casa Aghion, mais conhecida como Beit Rosh HaMemshalá (בית ראש הממשלה) Casa do Primeiro Ministro e que se situa na Rua Smolenskin nº9 na Zona Ocidental de Jerusalém construído entre 1932 e 1934, projetada pelo arquiteto Richard Kaufmann.

PODER JUDICIAL com o Beit HaMishpat Há-Elyion (בית המשפט העליון) Casa do Supremo Tribunal, que fica tal como o parlamento, num edifício moderno construído na zona dos jardins de Givat Ram, na Jerusalém Central.

Ao lado temos a imagem do Supremo Tribunal de Israel.

Portanto é inegável que Jerusalém é de facto a Capital de Jerusalém quer se goste ou não, e é igualmente inegável que as pessoas andam a ser mal informadas, não apenas sobre a Capital, mas sobre tudo o que se refere a Israel e aos judeus.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


segunda-feira, 15 de abril de 2024

Entenda a Contenda do Irão contra Israel


O Irão já persegue Israel desde 1979 com a subida do regime dos Ayatolás. Os factos falam por si, o Eterno tem protegido o povo de Israel e enquanto nação não perecerá.

Na madrugada de 14 de abril, o Irão atacou o Estado de Israel com drones e misseis, ao todo mais de 300 projéteis e 60 toneladas de explosivos. O ataque do Irão é uma retaliação contra o atentado que destruiu o consulado do Irão em Damasco (capital da Síria, país vassalo do Irão), atentado no qual pereceram 16 pessoas das quais 7 oficiais iranianos, incluindo o General Mohamed Zahedi da Guarda Revolucionária do Irão. O atentado foi efetuado por bombardeamento aéreo, ninguém assumiu a autoria do atentado, mas Israel foi o principal acusado da operação considerada arriscada por toda a opinião publica internacional. Facto é que o Irão após a queda da monarquia do Xá Reza Pahlevi em 1979 e a subida ao poder da Teocracia dos Ayatolas, liderados pelo Ayatola Comeini a partir desse ano o Irão começa a perseguir Israel, e declara que o seu objetivo é a destruição da entidade Sionista.

É notório que há muitas pessoas em Portugal, por esta Europa fora e o resto do mundo, que alimentam um sentimento Antissionista (antissemita) e que estão a regozijar com o ataque do Irão contra Israel, ódio que se acentuou sobretudo com o conflito em Gaza, mas tenho de dizer que essas pessoas estão muito, mas mesmo muito mal informadas. Resta-me perguntar porque é que mais nenhum país árabe saiu em defesa dos Palestinianos em Gaza? Porque é que nem o Egipto nem a Arábia Saudita nem a Jordânia o fazem, porquê só o Irão e os seus proxis? E por fim mas não menos importante, é constatar que a base por trás deste conflito é ideológica entre Esquerda vs. Direita e Ocidente Vs. Oriente. Porque é que a Esquerda abraçou a causa Palestiniana e voltou-se contra Israel a partir do fim dia anos 60. Sendo que o primeiro país a apoiar Israel foi a URSS? Pensem nisto.
Mas tenho que os recordar de que o drama vivido em Gaza resulta do ataque vil e bárbaro do 07 de outubro , que foi perpetrado pelos terroristas do Hamas que governavam Gaza ditatorialmente, e claro não iam perguntar à população se aprovava o ataque de 07/10, mas também não se preocuparam em defender a população civil que é usada como escudo humano. Para aqueles terroristas, cada palestiniano morto é uma arma de propaganda contra Israel, apenas isso. O Hamas desvia ajuda alimentar, viola reféns. Não peço para que sejam a favor de Israel, mas ao menos que sejam imparciais.
Devo lembrar também, os mal informados que em 2005 o Hamas tomou o Poder em Gaza à força expulsou a Autoridade Palestiniana à bala, matando muitos dos oponentes e a partir dessa data transformaram Gaza na maior Prisão do Mundo a céu aberto e impondo um regime de terror com julgamentos sumários e execuções em praça pública, sem falar que os milhares de milhões de euros que o Hamas recebeu de Ajuda Humanitária da UE e da ONU, acabaram por ser usados para construir túneis, transformar hospitais em Quarteis Generais e montar uma máquina de propaganda (Paliwood).
Além disso, no Passado em pelo menos sete negociações de paz, foi oferecido aos palestinianos a solução de dois Estados com uma Palestina livre. E o que fez Arafat líder da OLP? Recusou todas as sete vezes com medo de perder o apoio de outros países árabes.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

As Causas do Conflito Israelo-árabe (4)


Um dos maiores antissemitas do Irão foi o ex-presidente Ahmadinejad, que certa vez afirmou: "Se o Holocausto existiu e se foram os alemães os responsáveis pelo Holocausto, então que tivessem criado Israel na Alemanha".

Ora, o que Ahmadinejad não sabe e nem entende, é que os Judeus não têm ligação à Alemanha e sofreriam ataques, como o do fatídico 7 de outubro de 2023.
Não esqueçamos que mesmo depois do Holocausto, ocorreu um enorme Pogrom na Polónia, onde foram reavivadas as acusações de libelo de sangue contra os judeus, na Alemanha não seria diferente, porque é a Pátria dos Povos Germânicos, sendo assim, se é para lutar por uma pátria judaica, então só a Palestina vale a luta, porque é a Terra ancestral dos judeus, e de onde sempre residiu um número remanescente.

Nem seria diferente se tal como sugerido no início do século XX, se se colocasse todos os judeus da Europa no Alentejo (sul de Portugal), ou outras propostas que iam no sentido de os "despejar" em Angola (na altura era uma Província ultramarina de Portugal, daí o facto de Salazar chamar à I República, de a Republica Judaica).

Ouve ideias de nos enviarem para o Quénia, Etiópia, mas em vão, porque todas essas terras tinham gente autóctone, gente que chama àquela terra de sua pátria; então a solução para o problema judaico ou Questão Judaica que continuava a ensombrar a Europa era, até que Balfour deu força ao movimento do Sionismo ao declarar: "Os judeus têm o direito de criar um estado judaico na sua pátria ancestral na Palestina". Há que lembrar, que naquela altura os judeus nascidos na Palestina eram igualmente palestinianos, tal como eram palestinianos os árabes e os cristãos lá nascidos, a Palestina nunca fora uma Nação no sentido étnico, tal como o Alentejo ou as Beiras não o são, são meramente partes territoriais da nação, etnia ou outro adjetivo para a nacionalidade portuguesa.

Nesse sentido e após a trágica experiência do Holocausto Nazi-fascista com a sua Solução Filal que levou à morte de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio, por isso a a comunidade internacional viu a necessidade e a possibilidade de promover a Partilha da Palestina em 1947 entre palestinianos judeus e palestinianos árabes.

E não, Ahmadinejad não tinha, nem tem nenhuma razão, é apenas um Senhor da Guerra, um antissemita, um antissionista, um antijudaico, um antiocidental, presidiu o Irão, uma ditadura teocrática que persegue os curdos e minorias religiosas. O Irão que é hoje o Desestabilizador continental que ao promover a Guerra e não a paz, pode conduzir a região do Médio Oriente para uma grande guerra.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 4 de fevereiro de 2024

As Causas do Conflito Israelo-árabe (3)


Se me perguntarem se concordo com a continuação dos ataques com bombardeamentos em Gaza, afirmo que não concordo, tal como muita gente em Israel também não concorda, como os familiares dos reféns, os partidos da oposição e até a imprensa, porque acham contraproducente, ou até mesmo perigoso para Israel, na medida em que a paciência dos Sunitas tem limites e podem virar o tabuleiro de xadrez ao contrário. E é isso que o Irão e o Hamas querem, quantos mais mártires melhor para os terroristas, porque colocam os europeus contra Israel, contra o Sionismo e por extensão, contra todos os judeus.

Mas há muitos Palestinianos revoltados com o Hamas, dizem os civis que são usados como carne para canhão, enquanto os terroristas estão escondidos e a sobreviver. Muito embora, segundo a BBC tenham morrido perto de 8 mil terroristas do Hamas segundo cálculos divulgados por ONG's a partir de especialistas em contabilizar baixas em conflitos de guerra.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

As Causas do Conflito Israelo-árabe (2)


O Antissemitismo que se vive na Europa desde o Primeiro Século. Começou no Egipto em Alexandria no Ano 38 EC (Era Comum) onde ocorreu o primeiro grande massacre contra o povo judeu. Posteriormente após o fim do Império Romano, os judeus que foram expulsos da sua terra que passava a chamar-se Palestina (romanização de Filisteia) estavam já espalhados por toda a Europa. todavia, não tinham o reconhecimento da cidadania, os judeus eram como párias nas sociedades nas quais viviam, e por não aceitarem o cristianismo na Europa, e mais tarde o Islamismo no Médio Oriente, começaram a agravar-se as questões de ódio religioso, é então que surge a "Questão Judaica" dado que se agravara o sentimento de ódio religioso. A questão judaica é isso mesmo, uma questão "o que fazer com os judeus"? Como resolver este problema? A Resposta da Revolução À questão judaica, por parte da França durante a Revolução Francesa foi a emancipação dos judeus, mas 143 anos depois, a resposta à mesma questão foi a "Solução Final", parte do programa do Partido Nazi da Alemanha de Hitler, que levou a cabo um dos maiores Pogroms de toda a história, denominado de "A noite de cristal" ou "Kristallnacht", que ocorreu na noite de 9 para 10 de novembro de 1938.

É simples, somos odiados porque somos fiéis e Leais à Torá e a HaShem. Isso de ser diferente já há dois mil anos era motivo de segregação, persecução e morte e continua a ser até aos dias de hoje.
Mas sem o Antissemitismo, os judeus não quereriam voltar à Palestina, tão verdade como não quiseram os Sefarditas e os judeus progressistas americanos, para eles a Terra prometida era onde havia prosperidade. Mas para os judeus europeus, não havia outra saída, depois de expulsões , inquisição, perseguição e pogroms; a saída senão o Sionismo, e assim, encarar a Palestina como a terra prometida tal como está na Torá, mais não seja para serem judeus livres e sem perseguição.
A razão mais dramática que fortaleceu o movimento sionista foi a Shoá, o seja, o Holocausto.
O verdadeiro significado de Sionismo é apenas e somente o Regresso a Tzyion (Sião em português) nada mais do que isto, não significa fascismo, nem apartheid, nem nenhuma outra alcunha ou rótulo imposto pela esquerda (quase toda ela foco de Antissemitismo).Sim porque ser contra Israel é uma forma de Antissemitismo, dar novo rótulo ao Sionismo é Antissemitismo, e pior de tudo, os antissemitas de esquerda defendem a Palestina Livre,.mas não se esforçam em conduzir o mundo árabe a reconhecer o Estado de Israel. Portanto, contribuem para apoiar o Terrorismo e não para promover a solução dos dois Estados e muito menos a paz.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

As Causas do Conflito Israelo-árabe (1)


A origem e a causa do conflito Israelo-árabe é antiga, é o Antissemitismo que se vive na Europa desde o Primeiro Século. Começou no Egipto em Alexandria no Ano 38 EC (Era Comum).

Foi o Anrissemitismo que tornou imperioso o retorno dos judeus à Palestina.
Claro que já lá estavam os árabes, mas em qualquer lugar para onde fossem já lá estaria gente, e avaria problemas na certa, a diferença é que se era para ter problemas, então que fosse na Palestina porque os judeus têm ligação religiosa e histórica aquela terra. É o único argumento que nos vale, não fomos aceites na Europa, como cidadãos só a partir da Revolução Francesa os judeus foram emancipados, em Portugal só no terceiro quartel do século XIX, mas na Rússia só com a Revolução Bolchevique.
Quando a ONU decidiu pela Resolução 181, pela partilha da Palestina, os árabes palestinianos estavam dispostos a aceitar a divisão, mas os outros árabes, os egípcios, os sauditas, os jordanianos, os sítios, etc, não aceitaram a partilha, e a questão é meramente por motivos religiosos, a Palestina que nunca foi uma nação mas sim uma Província, todavia é solo sagrado do Islão e não pode ser governado por infiéis, sejam cristãos como no Líbano, quer sejam judeus como em Israel.
A esmagadora maioria dos Palestinianos estão fartos do Hamas, e do que este lhes faz, querem viver, e é o Hamas que é a principal razão de não haver um Estado Palestiniano livre. Claro que Netanyahu também não é a favor dos dois Estados, mas sem esta solução o que ele irá fazer? Anexar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, e se o fizer terá que dar a cidadania aos árabes palestinianos, e isso seria o princípio do fim de Israel.
A Separação em dois estados é a única solução, nem que seja de costas voltadas um para o outro, devido ao ódio que se gerou nestes últimos 75 anos, mas que seja permitido criar o Estado Livre e soberano da Palestina e permitir a Paz tão almejada.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Está tudo errado debaixo do Sol.

A maioria das pessoas toma partido de um dos lados do conflito israelo-árabe por puro sectarismo, quer seja ideológico, quer seja religioso, ou pura e simplesmente porque a posição de A ou de B agrada-lhes mais. Todavia as coisas não são assim tão fáceis de definir, nada é tão linear como o nascimento e a morte, a vida é feita de nuances, e por trás das aparências há a natureza dos factos, aquilo a que chamamos verdade ou mentira, honestidade ou engano, temos portanto, de estar bem informados e ser sobretudo desconfiados (perante os discursos odiosos de quem quer que seja), devemos também ser críticos connosco próprios, só assim podemos ter claramente uma posição, caso contrário, seremos mero gado, seremos manipulados e usados por interesses que nem conhecemos, e as nossas opiniões, serão fruto da manipulação dos média, e pior ainda das redes sociais, não serão nossas opiniões e nem livres, senão na aparência.

É por este motivo que considero perigosas as posições de uma parte da Esquerda perante o que se passa no conflito Israelo-árabe, porque são formadas por questões ideológicas, baseadas na aparência dos factos, e porque em verdade, este conflito ultrapassa a lógica ocidental, liberal e agnóstica. Porque a esquerda está muito aquém da verdade dos factos, tudo o que pensa, expressa e prega sobre os judeus e muçulmanos parte de uma premissa e uma atitude de menosprezo e presunção de superioridade moral e intelectual que de facto não têm.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Israel é uma realidade, já não volta atrás


Há uma coisa que no ocidente ainda não perceberam, é que os judeus não vão a lado nenhum, não vão sair de Israel. De onde está a Nação de Israel, estão as testemunhas vivas da História desde o Antigo Egipto dos Faraós até hoje.

Sim, dos 196 países soberanos e representados na ONU, há duas Nações que são as mais antigas do mundo. A China com 5000 anos e a nação Israelita com quase 4000 mil anos. São as duas nações mais antigas, são as primeiras e serão as duas últimas.
A Nação de Israel não nasceu em 1948, esse foi o ano da sua Ressurreição política. Israel viu todos os grandes impérios caírem um após outro. Israel sobreviveu ao Egipto dos Faraós, à Babilónia, à Pérsia, ao Império Grego, sucumbiu como Estado ao império Romano, mas sobreviveu como nação e viu cair um após outro cada César, viu cair o Al Andaluz, o Sacro Império Romano Germânico, Viu surgir os Reinos de Portugal e Espanha de onde foram expulsos, viram nascer a Rússia em Kiev, viram o início da era dos descobrimentos, a época das luzes, do qual o filósofo Spinoza era um dos seus, viram a libertação das Américas e o exílio no Novo Mundo, testemunharam o Fim do Império Otomano, do Império Austro-Hungaro, do III Reich da Alemanha Nazi, viram o surgimento da União Soviética e da sua extinção em 1991. E os impérios de hoje cairão ou se unirão a outros, mas Israel, enquanto Nação una e indivisível, com ou sem Estado não deixará de existir até ao fim do mundo.
Israel é uma realidade, os judeus já não voltam atrás.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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