Todos aqueles que ousem pensar de forma diferente, de questionar o Status Quo e que expressem as suas ideias divergentes, são implacavelmente rotulados de fascistas, reacionários, outsiders.
Resta-nos perguntar se a república e democracia terão sido transformadas numa nova forma de ditadura com uma fachada liberal?
Sim! É nitidamente uma transformação dos pilares da velha democracia, é uma nova forma de ditadura assente nos dogmas do politicamente correto.
Recentemente um novo grupo surgiu no Parlamento Europeu, intitula-se de Patriotas pela Europa, mas foram imediatamente rotulados de Extrema Direita, fascistas, entre outros adjetivos, porque pura e simplesmente não são federalistas e visam lutar pela soberania e a independência das nações europeias.
Rotular os Patriotas de Fascistas é um jogo de Marketing dos Federalistas, afinal só estão a defender a soberania dos países europeus face à UE.
A questão é que nem tudo que reluz é ouro, o que a União Europeia quer, é acabar com a soberania, a independência e a identidade de cada país, e os Patriotas que deveriam ser tanto de Esquerda como de Direita, são gente que quer defender o seu país face ao perigo federalista da União Europeia.
Hoje o problema prende-se com o facto de qualquer pessoa que ouse pensar de forma diferente ou contrária à narrativa do grupo Neoliberal europeísta hegemônico, é rotulado de Fascista, ou é cancelado, e até em certos casos censurado. O problema são os rótulos como estratégia de evitar que outros cheguem ao poder.
O Nacionalismo não é uma ideia exclusiva da Direita, em África, na América Latina, na Ásia os partidos de Esquerda são por norma Nacionalistas. Associar o nacionalismo ao Fascismo é uma estratégia liberal de controlo do poder. Associar o Patriotismo, que é um sentimento de amor à pátria e à nação, é ignorância, mas parte dos mesmo grupos liberais. Ou seja, os Liberais querem se apropriar da ideia de democracia como sua, determinando para a sociedade quem é e quem não é democrata de acordo com os seus parâmetros de valores. algo exclusivamente tóxico na política e que é na verdade antidemocrático.
Autor Filipe de Freitas Leal
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