O sistema político
português, permite que os candidatos a deputados sejam escolhidos pelas cúpulas
partidárias, ou seja de acordo com a opinião e os gostos dos líderes dos
partidos políticos, limitando-se o povo, a votar meramente num Partido, sem que
possa escolher o seu representante para o Parlamento, ao contrário do que
acontece noutros países onde se vota nominalmente, ainda que o candidato esteja
vinculado a uma força politica.
Além das escolhas para
os candidatos e dos respectivos lugares elegíveis para o Parlamento, os
principais partidos não respeitam a representatividade democrática das bases
partidárias, ou seja, a lista não surge de eleições primárias, nem sequer tem o
critério da origem ou residência geográfica dos candidatos, que por vezes são
eleitos em círculos eleitorais Distritais dos quais não são naturais e nem
sequer residentes.
De acordo com o
exposto acima, resta-nos referir que o único partido em Portugal que realizou
eleições primárias para a escolha de candidatos às próximas eleições
legislativas de 4 de Outubro, foi o Livre/Tempo de Avançar,
com o fim de ter uma lista democraticamente surgida da vontade das bases, e
abriu as portas a que cidadãos independentes votassem nas primárias.
Facto é que os
grandes partidos não procuram satisfazer as populações locais, ouvindo, quer os
populares, quer as suas bases partidárias, tantos nas freguesias e concelhos
como nos distritos, neste sentido a democracia fica debilitada.
Além do que acima foi dito, resta salientar que ficam os eleitores reféns do jogo de alternância politica, que focando-se na pessoa que potencialmente será o Próximo Primeiro-Ministro, cargo que aliás não é eleito mas sim nomeado.
Além do que acima foi dito, resta salientar que ficam os eleitores reféns do jogo de alternância politica, que focando-se na pessoa que potencialmente será o Próximo Primeiro-Ministro, cargo que aliás não é eleito mas sim nomeado.
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