Ainda teimosamente,
amo-te.
tanto como a brisa que sopra,
a chuva miúda que cai,
o sol que desponta,
no seu sorriso matinal.
Ainda espantosamente,
espero,
tanto quanto o passar dos dias,
tantas quantas forem as estações,
e as folhas soltas ao vento,
ou as tardes outonais.
Ainda sofregamente,
pergunto-me,
Quantas vezes suspirarei por ti,
quantas manhãs de orvalho,
quantas tardes de cansaço,
ou noites frias de inverno?
Já não te amo, certamente,
Amar-te-ei.
sempre e eternamente, espero,
que a cada segundo que toca,
a cada dia que nasce,
cada primavera em flor,
sejam sinais de amor.
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
1 comentários:
Lindíssimo!
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