Dia 19 de março, é comemorado o "Dia Mundial do Serviço Social",
que será celebrado em todo o mundo, tendo como objetivo lembrar o papel
libertador e de consciencialização do Serviço Social, e dos agentes que são os
Assistentes Sociais, sobretudo porque fundamentalmente tocam nos aspetos
fulcrais dos Direitos Humanos e na prática de uma cidadania ativa, que já é por
si libertadora, que são os elementos que nos permitem promover a existência
plena de um Estado de Direito.
O Serviço Social, moderno não visa só o
combate à pobreza, não visa remediar os aflitos, nem curar as feridas, visa a
criação ativa de um mundo melhor para todos, e isto de um modo
independentemente de classe social, género, raça, credo ou profissão, todos
somos um, e é fundamental que assim se faça entender. Uma população não é só um
conjunto de pessoas, é antes de tudo um sistema, intrinsecamente ligados uns
aos outros. O mal de um será o mal de todos, o bem de muitos promoverá o bem de
todos.
O papel dos Assistentes Sociais, ou do
Serviço Social, como práxis é o de promover a igualdade e a justiça
social, também no aspeto económico e político, através de uma
práxis comprometida com os Direitos Humanos.
A IFSW / FIAS International Federation of
Social Work, instituiu esta data comemorativa, sempre na terceira terça-feira
de março, que este ano calha a 19 de abril, é também uma oportunidade de
avaliação do trabalho feitos, pelo Serviço Social em todo o mundo,
reavaliando-se as dificuldades, as conquistas, os contributos à sociedade
civil e politica, mas sobretudo aos povos, pois o Serviço
social não é e nem poderá ser, uma extensão funcionalista do Estado ou das
instituições religiosas, mas antes de tudo, um braço livre e forte na luta
pelos direitos dos mais desprotegidos, e com esse intuito a IFSW convoca
todos os Assistentes Sociais em todo o Mundo, a comemorarem esta data, sob o
lema da Agenda Global "Promoção
de Igualdade Social e Económica", cujos campos de atuação do Trabalho
Social, vão num leque imensamente alargado, da educação, à saúde, passando pela
formação profissional, mas sempre tendo em vista a libertação da pessoa humana,
das famílias, das comunidades e aos povos de todos os sistemas que as possam
oprimir, pois a Igualdade faz-se pela libertação.
Autor Filipe de Freitas Leal
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