Todos aqueles que ousem pensar de forma diferente, de questionar o Status Quo e que expressem as suas ideias divergentes, são implacavelmente rotulados de fascistas, reacionários, outsiders.
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
Mikhail Bakunin |
Bem, em primeiro lugar porque os anarquistas preconizam a criação de uma sociedade sem Estado Organizado, contrário não só à Monarquia, mas também a uma República que se organize num Estado Político. A Anarquia é de facto, o não poder, opõe-se a todos os tipos de hierarquia e dominação, seja ela de cariz político, econômico, social ou cultural, e para tal, propõe a extinção das estruturas de poder, decisão e hierarquia, como o Estado, as estrutura militares, a religião, e eliminação do racismo, do patriarcado, das classes sociais, e defendem uma sociedade criada à base das liberdades individuais mas não a propriedade privada.
As críticas à Anarquia prendem-se com a sua inviabilidade logo à partida, porque a ordem e o equilíbrio requerem autoridade e toda a autoridade é uma forma de Poder. Portanto, para as demais correntes ideológicas de Esquerda, o ideal Anarquista é ainda hoje impensável e considerado inviável. A poder ser de facto praticável, teria de ser em mera comunidades muito pequenas, onde a cogestão fosse regra de administração da coisa publica. As principais criticas e objeções são:
1 - Cãos no sistema da Ordem Pública;
2 - Desmantelamento de estruturas sem garantia de melhoria;
3 - A comunidade anárquica não teria como tolerar com opiniões diferentes.
4 - O ideal anarquista não compreende que a natureza humana é diferente dos seus ideias e requer ordem e hierarquia.
Exemplo da Importância da Hierarquia e da autoridade é a função da Polícia não é um mero pro-forma ou um faz de conta. É uma autoridade e tem
O conteúdo, a critica e o sumário de cada um destes livros pode ser consultada pela internet, além de biografia do autor, e características de cada um dos livros editados.
Ocorreu ontem em Lisboa no cinema São Jorge, a celebração dos 76 anos da Restauração da Independência de Israel, a pátria milenar dos judeus após um exílio forçado de 2000 anos, mas em frente àquela sala de cinema na Avenida da Liberdade, estavam na rua vários jovens empunhando bandeiras da palestina e usando o Keffiéh (lenços palestinianos) com a sua típica característica de irreverência e ignorância sobre o assunto em causa (ignorância essa que é o resultado de pouco conhecimento de História), e assim, mais do que defender a Palestina com gritos de ordem e insultos antissemitas aos judeus presentes, estavam na verdade a atacar Israel a única democracia em todo o Médio Oriente, e a atacar o povo judeu, e claro, sem saber, estavam a justificar os ataques do 7 de outubro de 2023 e a dar força ao Hamas.
Mas isto de antissemitismo não começou recentemente e nem em 1930 com o navio MS. Saint Louis, que estava carregado de refugiados judeus dos pogroms no Leste e Norte da Europa. Os países da Europa por onde passou o navio não o quiseram, mas não podem esquecer que o problema do Sionismo é fruto do ódio antissemita que levou a cabo a maior perseguição alguma vez feita contra um povo.
O problema do antissemitismo surgiu no ano 38 EC em Alexandria, onde se realizou o primeiro pogrom, agravou-se com a inquisição e as expulsões, e atingiu o ápice no Holocausto. Não havia outra saída para os judeus que não a de voltar a Tzion (Palestina). Mas em 1939 ainda antes do Holocausto Nazi, os judeus em fuga no navio MS. Saint Louis, viram recusado o asilo e refugio, eram 937 judeus, homens, mulheres e crianças, que eram perseguidos somente por serem judeus. O navio navegou até aos EUA e uma vez mais recusado o refugio, regressou à Alemanha onde a maioria dos refugiados acabou morta nos campos de concentração do III Reich. O conflito israelo-árabe nasceu com o Sionismo e a imigração dos judeus sobreviventes do Holocausto para a Palestina que era então protetorado britânico.
Os jovens que ontem protestavam em frente ao cinema São Jorge, de certeza nunca ouviram falar disto, não sabem e até podem alegar que é algo ocorrido no passado, mas não é, o antissemitismo permanece vivo hoje, tal como há 2000 anos atrás. É o mesmo desde 38 EC em Alexandria e ontem em Lisboa em frente ao São Jorge o que se viu foi um antissemitismo de Esquerda com capa de causa política. E para finalizar há mais um detalhe que os jovens que ontem protestavam, muito provavelmente também desconhecem, que é a origem do nome Palestina, imposto no ano 70 EC pelos romanos à Judeia e significa Filistéia, assim como palestinianos significa filisteu, ou seja, uma terra e um povo que já não existia naquele tempo.
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