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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Não Há Linhas Vermelhas para os Terroristas


Não há linhas vermelhas para os terroristas, grupo invisível cuja visibilidade da sua violência aterroriza as populações e os governos, pela morte e o sequestro de civis inocentes, a violação de mulheres, o assassinato de crianças e idosos, o roubo de bens, a destruição de propriedade privada e de infraestruturas estatais. São um grupo paramilitar formado por civis incógnitos treinados para fazer atentados e financiados pelo crime organizado, o narcotráfico, a pirataria ou por dádivas de ditaduras agressoras, são a grosso modo um grupo que não sendo um exército regular de um Estado Soberano, não assina nem respeita tratados internacionais nem convenções como a de Genebra que regula os limites e a legitimidade da Guerra; Os Estados Soberanos têm o direito e o dever de combater o terrorismo, mas se não há linhas vermelhas para os terroristas, e só há linhas vermelhas para os Estados Soberanos, então como se combate o terrorismo?
Independentemente do nome, da retórica ou das causas que dizem defender, acabam por ser todos iguais, quer seja Hezbollah, Hamas, ISIS, Daesh, IRA, ETA, Brigate Rosse, Grupo Baader-Meinhof, FP-25, LUAR, Setembro Negro, Brigadas Revolucionárias, FARC, sejam de Extrema-esquerda, ou de Extrema-direita, sejam ateus ou religiosos, separatistas ou federalistas, o facto é que o terrorismo reduz-se apenas e tão somente à sua natureza letal, ao enriquecimento ilícito e à vaidade pseudo-messiânica dos seus lideres.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

GURRERES, PERSONA NON GRATA EM ISRAEL


Israel declara António Guterres Persona Non Grata em Israel, pelo que está impedido de se descolar a Israel. De facto, a forma como o Secretário Geral da ONU (o português António Guterres) tem lidado com o conflito Israelo-árabe tem sido fraca, vergonhosa e dececionante por não ser uma atitude clara, pois não parece ter tido em alguns momentos uma posição imparcial, e nem tão pouco teve uma ação determinante a condenar os ataques do Irão, tanto o primeiro ataque do dia 13 de abril deste ano, como o segundo ataque do dia 1 de outubro.

Ao que parece foi inevitável o facto de Israel ter declarado Guterres como "Persona nom grata", e assim, proibindo-o de pisar o solo israelita; penso que deveria igualmente ser condenada a sua ação por parte das comunidades israelitas de Portugal. Não esquecendo que logo a seguir ao massacre de 07/10 Guterres proferiu uma frase infeliz que foi a de dizer que os ataques de 07 de outubro não surgiram do vácuo, ou seja, estava a justificar os ataques. Ou o fez propositadamente ou por mera inconsequência, todavia, o cargo de Secretário Geral da ONU impõe que defendas todo e qualquer Estado de Direito vitima de agressão por outro Estado, mas deve ser ainda mais enérgico a defender os países soberanos quando estes são atacados por grupos terroristas.

A posição de Guterres agrava a imagem da ONU com a sua atitude parcial contra Israel, somando-se a notícia de que Fath Essharif um alto funcionário da UNRWA (Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos) era um terrorista, mais precisamente o líder do Hamas no Líbano, o que revela a permeabilidade da ONU face a elementos terroristas. Essharif foi abatido em Tiro no Libano no dia 29 de setembro pelas IDF.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 31 de dezembro de 2023

As Razões de Um Espaço Vital para Israel


Foi o antissemitismo que levou à criação do Movimento Sionista em 1897 dirigido por Theodor Herzl, pela necessidade de um espaço Vital para a segurança da nação israelita, do qual a Inquisição, os pogroms e o holocausto foram os exemplos mais marcantes da caça às bruxas que foi o conjunto dos pensamentos ideológicos e teológicos que sustentaram o Antissemitismo, tornando o povo judeu no bode-expiatório para todos os males sociais.

Foi o antissemitismo, a intolerância e os respectivos discursos de ódio, que causaram a necessidade dos israelitas deixarem a Europa e retornarem a Tzion, uma dos montes de Jerusalém, daí o termo Sionismo, que nada mais foi do que a unica resposta capaz e corajosa para salvar toda uma nação que toda a Europa queria ver ou convertida à força, expulsa ou exterminada.

Houve claro propostas antes da Declaração de Balfour, que indicavam a possibilidade de colocar todos os judeus, por exemplo no Quenia, no Uganda, e ate propostas de os levar para Angola ou até mesmo no Alentejo no sul de Portugal, daí que Oliveira Salazar (Presidente do Conselho no Estado Novo) chamou à I República, a República Judaízante, porque dizia ele, que os republicanos perseguiam a Igreja mas queriam resolver os problemas dos judeus.

Mas Theodor Herzl sabia e bem que, fossem para onde fossem os judeus haveria sempre problemas, sobretudo se os judeus não tivessem tido no passado uma ligação à terra, e assim, o único lugar para poder voltar e enfrentas esses problemas com determinação era a Palestina, a Terra dos Antepassados, o Israel e a Judéia Biblicos que são a base da fé, da cultura e das tradições judaicas. Só haviam duas opções para os judeus, ou eram aceites e amados no lugar onde há quase dois mil anos viviam, ou tinham que regressar a Israel.

E para termos a prova de que é verdade o que eu afirmo neste post, basta observar o crescimento do antissemitismo na Europa, onde os ataques a judeus aumentaram. Mas para além disso, as razões para um espaço vital, são hoje, mais do que nunca uma questão existencial, e prendem-se com o combate ao terrorismo patrocinado pelo Irão.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

França - Terror e Morte no 14 de Julho


Mais um atentado terrorista em França, desta vez em Nice, que fica na Região de Provença-Alpes e Costa Azul (Cotê D'Azur), é o terceiro grande trauma desde o atentado ao Semanário Charlie Hebdo e ao supermercado Kosher em Paris, ocorrido em janeiro de 2015 e aos ataques de Paris em novembro do ano passado.

Os atentados de ontem, vitimaram 84 vitimas mortais, 16 dos quais de confissão judaica, deixou ainda centenas de feridos, alguns em estado grave, e um rasto de destruição por onde o terrorista de confissão muçulmana terá passado, atropelando e abalroando os pedestres, esta foi a data mais sombria do 14 de julho, data que comemora os valores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade da Revolução Francesa de 1789 e que estão na base e na génese dos regimes democráticos e progressista.

O que quer dizer este atentado, o que pretende este "Poder Errático", senão o de levar a Europa ao desespero e ao preconceito abraçando a ideologia da guerra contra anti-islâmica, incluindo a intolerância e a exclusão. Claro que não é nem será de longe, esse o caminho escolhido pelo Mundo Ocidental, antes pelo contrário a solução é colocar os países Islâmicos e os lideres do islão no mesmo barco, na guerra total contra o Terrorismo.

Os valores Ocidentais da "Fraternidade, Igualdade e Liberdade", são mais fortes, o Ocidente jamais se curvará perante o fanatismo religioso, nem tão pouco embarcará pelos caminhos da exclusão. Os valores Ocidentais são laicos, porque baseiam-se no respeito por todas as crença e convicções numa só civilização, a da Tolerância e da Inclusão, contra o obscurantismo da ignorância, cuja arma é o Terror

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Estado Islâmico Destrói Museus da Síria e do Iraque


O Estado Islâmico - EI, tem vindo a mostrar o seu rosto sinistro de uma contínua perpetração de atrocidades contra a humanidade, e revela claramente os seus valores intrínsecos, pelo que não devemos confundir a generalidade dos muçulmanos com o terrorismo bárbaro dos fanáticos, que claramente são o rosto da insensatez e da intolerância de um grupo de bandidos, criminosos de guerra, sem qualquer sentimento de piedade para com um semelhante.

Os atentados terroristas que destruíram obras de arte, bem como as cidades arqueológicas da Assíria e Babilónica, e peças milenares nos museus da Síria e do Iraque, não destruindo tudo, pelo que reservaram peças para vender no mercado negro, obras de arte cujo valor é incalculável, mostram que os valores humanistas e dos Direitos Humanos, não são e nunca serão os seus valores, esta é uma guerra civilizacional, do Direito contra a Barbárie, da civilização democrática contra o Estado da Ignorância absoluta.

As barbaridades perpetradas pelo EI, como queimar vivo o piloto jordaniano, punir e executar barbaramente uma mulher por não se vestir de acordo com os valores da Shária, executar imigrantes coptas, queimar crianças cristãs de 5 a 13 anos, enjauladas e por outros variadíssimos crimes, e fim a tentativa de destruir os últimos vestígios da História Assíria e Babilónica, revelam-nos que o objetivo pelo qual se pautam é acima de tudo um projeto político de puro terror.

As autoridades mundiais devem promover o respeito pelas restantes comunidades muçulmanas em todo o mundo, porque não se pode e nem deve tomar o todo por uma das suas partes, mas deve-se pedir que os lideres religiosos islâmicos decretem em alto e bom som, que os valores do Estado Islâmico não são os valores muçulmanos presentes no Alcorão.
Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Ataque ao Charlie Hebdo e à Democracia

Hoje estamos todos de luto, atacaram a democracia, derramando sangue de homens livres, no coração da liberdade.
O Mundo está chocado, a liberdade de expressão e o humor estão de luto, o humor de pessoas, cuja profissão era de nos fazer rir, e mostrando que com humor e com sátira podemos encarar o afã da vida com uma maior leveza.
O Ataque na manhã de 7 de janeiro, ao semanário francês de sátira e humor, Charlie Hebdo, é também um ataque à democracia, aos direitos fundamentais da pessoa humana, em especial à liberdade de expressão à qual se vinculam os valores do Estado de Direito.
A religião, quando usada como motivo, para atos de terror e violência, não é religião, nem sei bem como se pode classificar, mas parece ser meramente um instrumento de dominação, subversão e manipulação do poder.
Não pode ser permitido que tal se repita, em qualquer país que se entenda por Estado de Direito, a liberdade de pensamento, expressão, associação política, cultural, artística e até religiosa não podem ser colocadas em causa.

É momento de pela força, pela justiça, pelo direito de todos os cidadãos, exigir que a Europa faça uma política de segurança em prol da preservação da democracia dos Direitos Humanos, e fundamentalmente da Liberdade de expressão.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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