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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Distúrbios e Violência na Grande Lisboa


Os recentes acontecimentos em Portugal são graves, o tempo é o da ação politica, e não o da análise analise social, nem do ruido de muitas vozes a ecoar a opinião, e ainda menos o da disputa partidária, urge no momento presente a unidade contra o banditismo e também a serenidade e lucidez nas afirmações de todos os quadrantes políticos, seja a Direita seja a Esquerda, o momento e da unidade. Mas não e isso que se esta a ver.

Esta situação e critica, e embora tenha um elemento causal na origem e sem duvida, multifacetada e complexa:
1° Facto- Um homem que não obedecendo à policia que lhe pediu para parar, foge, abalroa carros até ser travado pelos agentes. Houve um crime seguramente, porque terá agido daquela maneira se nada tinha a esconder?
2° Facto - Um dos agentes, o mais jovem e inexperiente alvejou o indivíduo que veio a morrer no hospital. Há aqui uma situação que levanta suspeitas e será apurada pelas autoridades judiciais, há que lembrar que num Estado de Direito todo o erguido goza perante a Lei de Presunção de Inocência, todavia, com a imprensa e os discursos incendiários de alguns deputados parece que lhes interessa a presunção da culpa;
3° Facto - Alegando sentimentos de revolta iniciam-se Distúrbios de vandalismo, violência, desobediência civil de tal forma que colocam a ordem pública em causa. Pressupõe-se que se trate de criminosos de grupos organizados e obviamente não se trata de um movimento popular espontâneo. Um erro não justifica outro erro, e muito menos justifica distúrbios e violência gratuita contra pessoas inocentes;
4° Facto - As autoridades não estão a conseguir conter os atos violentos, nesta quinta-feira um motorista da Carris ficou em estado grave por ter sido atirado um objeto incendiário para dentro do veículo ainda com o motorista lá dentro, o ato foi intencional, outro motorista foi espancado. Os motins alastram-se para outras cidades;
As declarações do Presidente da República são insípidas e não produzem o sentido necessário de coesão, as do Primeiro-Ministro não geraram o sentido de segurança que pretendia.
Urge repensar o problema à luz das necessidade de Segurança Pública, com reforço de efetivos, porque um erro não justifica outro erro, e muito menos justifica distúrbios e violência gratuita contra pessoas inocentes;

Mas os políticos populistas, com comentários infelizes tanto à Esquerda como à Direita, somados a uma imprensa sensacionalista, falam dos Distúrbios como se fosse um só acontecimento. A principal causa deste fenómeno é a falta de políticas sérias para a Segurança Pública e a Defesa Nacional, os portugueses sabem que Governar um país não é o mesmo que gerir uma empresa, é garantir o bem-estar social e a ordem pública.

Resumindo e preciso dizer em alto e bom som, que as verdadeiras razões dos Distúrbios que ocorrem já há 3 dias na Grande Lisboa, não são a morte de um imigrante negro na segunda feira. Nota-se uma violência gratuita, o gosto pelo vandalismo que é perpetrado por criminosos cujo verdadeiro motivo é o ódio à ordem social vigente e visam medir forças com as autoridades e medir a reação da Sociedade civil. E estes desacatos são organizados.

Lamentável é que tanto o Chega como o Bloco de Esquerda prefiram incentivar o ódio e os distúrbios em diferentes barricadas com declarações infelizes feitas pelos seus líderes, se por um lado um pede a condecoração ao policia, o cumulo foi a deputada do Bloco de Esquerda dizer que o homem só foi morto por ser negro, e ninguem se levanta contra isto, mas e se o homem fosse branco? O que é que Mariana Mortágua diria?

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Portugal - País Seguro ou Não Violento?



Portugal não é um país violento, há um baixo índice de criminalidade, te tal modo, que muitas pessoas sentem-se seguras em  viver neste retângulo à beira mar plantado, algumas pessoas abandonaram o seu país de origem, como os EUA e o Brasil onde os índices de violência e a sensação de segurança são grandes, e assim vêm para se fixarem neste cantinho da Europa, onde nada de muito grave acontece.

Enquanto nos EUA, só nesta semana, não houve um só dia sem que houvesse um tiroteio com feridos e mortos, ocorrem sempre muitos, seja em escolas, supermercados, igrejas ou até hospitais, e tudo serve para o móbil do crime. Enquanto isso, por cá nada disso se passou, nem nesta semana, nem neste mês, nem neste ano, mas porquê?

Será Portugal um país verdadeiramente seguro? Qual será a razão para além da cultura local? O que permite não haver um índice de criminalidade tão alto?

Apesar de termos uma boa Polícia Judiciária e de Segurança Pública, eu creio e arrisco dizer que a segurança em Portugal é deficitária, além disso, o facto de não haver muita violência, poderá dever-se a um comportamento social e cultural da maioria da população portuguesa. Assim sendo, creio que não será errado dizer que Portugal não é um país seguro, mas é sem dúvida um País "Não Violento", e muito provavelmente porque a população não anda armada como nos EUA.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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