Rotular todos os "Patriotas" de fascistas é um jogo de Marketing dos Federalistas e Neoliberais, os patriotas ou nacionalistas afinal só estão a defender a soberania dos países europeus face ao Projecto Europeu de fazer da UE uma Federação.
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
A Ideologia da Nova Extrema-Direita nos Estados Unidos da América, é o negacionismo, usam a narrativa das teorias da conspiração, e como táticas a denúncia de fraudes eleitorais. Vamos ver como será após estas eleições intercalares de novembro nos EUA. (Não sou eu que afirmo, está registado no programa 60' minutos do canal estadunidense CBS, que passou na SIC).
Antigamente em Ditadura, os subversivos eram os democratas e esquerdistas, hoje em Democracia, os subversivos são os da Extrema-Direita, os novos fascistas. Por vezes basta ser do contra, ou simplesmente conservador, para se ser rotulado como Fascista.
É importante que tenhamos presente que ser Nacionalista não é a mesma coisa do que ser Fascista, os nacionalistas defendem politicas que protejam o país face aos interesses externos, e que colocam em primeiro plano a nação e os seus cidadãos, quando ao fascismo, é uma ideologia que no poder, aplica politicas de perseguição, censura e supressão das liberdades e dos Direitos Humanos. Portanto ainda que os discursos da Nova Direita se radicalizem, está mais ligado aos aspectos de defesa dos interesses nacionais e não ao fim da democracia.
Os discursos de Donald Trump vão muito nesse sentido, quando fala de Tornar os EUA uma nação grandiosa novamente. Quanto a Erdogan na Turquia, já não é exactamente a mesma coisa, porque trata-se de um regime musculado. O Facto é que os EUA têm vindo a exportar o seu modelo de Nova Direita, aplicada no GOP Grand Old Party (Partido Republicano) para outros países em particular na América Latina, como por exemplo o Brasil de Jair Bolsonaro, que tem um discurso nacionalista, mas de forma contraditória defende politicas económicas ultra-liberais, que na sua maioria foram ou são ainda desfavoráveis ao Brasil.
Resta-me dizer que o que me assusta na mentalidade deste Século XXI, é o fenómeno cada vez maior, que vai dos novos valores e hábitos até ao Desporto e sobretudo à Política, onde tudo é vivido com uma paixão desmedida, desproporcional e irrefletida, atingindo patamares em tudo idênticos ao fanatismo religioso, que por sinal, torna-se terreno fértil para a divisão e o ódio, pois onde reina o fanatismo não brilha a paz, o progresso e nem a luz da razão e da verdade. Este fenómeno está muito presente nos Estados Unidos de hoje após o surgimento de Trump na cena politica, e também do Brasil com Bolsonaro e o seu discurso radical e da divisão do "nós e eles" que gerou os protestos que paralisaram a economia brasileira após as eleições, ganhas por Lula da Silva na segunda volta das Presidenciais. Em tudo Bolsonaro seguiu os passos de Trump, desta nova forma radical e inconsequente de se fazer politica.
O próximo passo neste capítulo da Nova Direita, após o anúncio de Donald Trump de que será candidato, será saber se ele terá ou não o apoio do seu partido para ir a eleições,
Eu discordo, reconheço que Portugal, que foi o primeiro
Estado Nação na Europa, terá surgido na Idade Média, quanto a Espanha, Reino
Unide entre outros, não chegaram a ser Estados Nação, porque são formados por
mais de uma nação.
O conceito de nação está patente na Torá sagrada de forma
inequívoca, os hebreus formaram um grupo étnico coeso e a partir daí uma nação, e isso ocorreu muito antes da Idade Média e longe da
Europa, há 3.700 anos, são hoje a nação israelita, que se manteve viva na
diásporta durante 2000 mil anos, através da sua cultura, religião, dos seus
mitos, da língua litúrgica e tradições, usos costumes, uma identidade nacional
perene.
Os chineses também formaram a sua cultura e a sua
identidade nacional há pelo menos 5000 anos. São as mais antigas ações, que
ainda existem. O conceito de nação pode ser estudado apenas de acordo com o
modelo europeu da idade média.
Outro autor sobre o tema, o historiador britânico nascido
no Egito, Eric Hobsbawm (1917-2012), de corrente neo-marxista, foi mais longe e
afirma que o conceito de nação começou a ser construído nos últimos 200 anos,
ou seja, no final do século XVIII até hoje. O que este senhor talvez não
soubesse, é que ainda no século XIV Portugal já tinha a sua identidade nacional
formada, a conquista cristã contra o islão, o isolamento em frente a um mar
inexplorado e a inimizado com Castela, criaram nos portugueses o sentimento de
identidade muito acentuado, a que chamamos hoje a "Portugalidade".
Resumindo o que podemos verificar é que há uma forte tendência por parte de alguns historiadores, antropólogos e sociólogos, de algumas correntes de pensamento ideológico, que visam desvalorizar o conceito de nação, ou até mesmo de o eliminar, e pior, há a tendência de vincular a narrativa sobre a nação, e o sentimento nacionalista apenas à direita mais radical, contribuindo para uma visão negativa do conceito de Nação e até mesmo do sentimento patriótico ou nacionalista.
É curioso que é precisamente este conceito anti nação que está na base da narrativa de Putin, para eliminar a nação ucraniana, invadir o país e promover a russificação. Sendo a Rússia por natureza uma Federação de Muitos Estados e povos.
Uma Nação não é um mero território, não se resume a uma área geográfica, como hoje comummente se pensa, nem meramente um povo que nesse espaço reside, porque por um lado os Emigrantes mantém-se como membros de uma nação na diáspora, e por sua vez os Imigrantes são habitantes vindos de outros Estados (países) e que pertencem a outras nações.
Uma Nação, ao contrário do que se ensina hoje nas escolas, é na verdade um povo que mantém viva a sua história, que partilha entre si um mesmo idioma comum, as mesmas crenças, cultura, tradições, costumes, valores identitários e civilizacionais, abraçados pela emblemática dos símbolos nacionais.
Até há um mês, muitos de nós no Ocidente havíamos esquecido o que é uma nação, quanto aos jovens, só agora começam a aprender, graças às lições que nos dá o povo da Nação ucraniana, de que 'Nação' e 'País' não são a mesma coisa.
Há nações sem território como a nação cigana, há nações com território mas sem um Estado soberano como o Kurdistão, há Estados (Países) com mais de uma Nação como a Espanha, o Reino Unido, o Afeganistão e a Rússia, e há Estados que são uma só nação, como é o caso de Portugal, Irlanda, Itália e Grécia.
Há uma nação que graças à sua fé, crença e perseverança, viveu na diáspora por quase 2000 anos, mantendo-se unida pela mesma identidade cultural e religiosa, o povo judeu, os israelitas que são a segunda Nação mais antiga com 3700 anos de existência, a seguir à China com 5000 anos.
E tal como nós dizemos à mais de 2000 anos "Am Yisrael Hay" (A nação de Israel Vive), assim dirão doravante todas as nações da Terra.
As Nações Vivem!, Todas as nações, sem exceção, têm o direito de existir e manter viva a sua identidade.
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