Mostrar mensagens com a etiqueta Música de Intervenção. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Música de Intervenção. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Música - Yo Pisaré Las Calles Nuevamente

Yo pisaré las calles nuevamente
De lo que fue santiago ensangrentada
Y en una hermosa plaza liberada
Me detendré a llorar por los ausentes

Yo vendré del desierto calcinante
Y saldré de los bosques y los lagos
Y evocaré en un cerro de santiago
A mis hermanos que murieron antes

Yo unido al que hizo mucho y poco
Al que quiere la patria liberada
Dispararé las primeras balas
Más temprano que tarde, sin reposo

Retornarán los libros, las canciones
Que quemaron las manos asesinas
Renacerá mi pueblo de su ruina
Y pagarán su culpa los traidores

Un niño jugará en una alameda
Y cantará con sus amigos nuevos
Y ese canto será el canto del suelo
A una vida segada en la moneda

Yo pisaré las calles nuevamente
De lo que fue santiago ensangrentada
Y en una hermosa plaza liberada
Me detendré a llorar por los ausentes



Por Filipe de Freitas Leal

contador de visitas Leituras visualizações

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Músicas - O Café - Fernando Tordo e Ary dos Santos

As letras de intervenção que enriqueceram muito a música popular portuguesa nos anos 60 e 70 do Século XX, têm um exemplo digno de ser aqui referido, trata-se de Café, interpretada por Fernando Tordo e com Letra de Art dos Santos, que data de 1973, um ano antes do 25 de Abril.

Chegam uns meninos de mota,
Com a china na bota e o papá na algibeira.
São pescada marmota que não vende na lota,
Que apodrece no tempo e não cheira,
Porque o tempo,
É a derrota.

Chegam criaturas fatais,
Muito intelectuais tal como a fava-rica,
Sabem sempre demais,
Escrevem para os jornais com canetas molhadas na bica
E a inveja (sim! A inveja),
É quanto fica.

Como quem está num chá dançante,
Dos velhos de penante, que depenicam uma intriga,
Debicando bolinhos vários, 
Dizem mal dos operarios,
Que são a especie inimiga.

Chegam depois boas maneiras
Com aneis e pulseiras e sapatos de salto,
São as bichas matreiras, que só dizem asneiras,
São rapazes pescados do alto,
E o que resta,
É pó de talco.

Chegam depois os vagabundos
Que por falta de fundos não ocupam a mesa,
Têm olhos profundos vão atrás de outros mundos,
Que pagaram com sonho e beleza
Mas o troco,
É a pobreza.

Chegam finalmente os cantores,
Os que fazem as flores deste mundo de gente,
São os modernos trovadores que adormecem as dores
Numa bica bem quente.





Autor Filipe de Freitas Leal

contador de visitas Leituras visualizações

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
Projeto gráfico pela Free WordPress Themes | Tema desenvolvido por 'Lasantha' - 'Premium Blogger Themes' | GreenGeeks Review