Mostrar mensagens com a etiqueta Imigração. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Imigração. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 21 de junho de 2024

A Importância de se Voltar a Legislar, Fiscalizar e Humanizar a Imigração.


A questão da imigração na Europa não é impedir ou proibir, pelo contrário, é regular, fiscalizar, controlar e proteger, ou por outras palavras, é elaborar uma Lei que promova uma imigração sustentável e equilibrada, através do controlo de entradas por meio de quotas profissionais, porque os empregos, a habitação e os recursos financeiros para apoios sociais são escassos. Digo isto de "voltar a legislar" porque tais leis e o controlo eram já uma prática comum na Europa do do Bem estar social (social-democracia dos anos 70) ou seja, antes da moda neoliberal e federalista na Europa não havia crise nem descontrolo migratório.

A situação tal como está é um verdadeiro caos, é uma situação má para todos, em particular para os imigrantes que estão no desemprego e até na indigência, sendo presas fáceis para o crime organizado. Todavia, os políticos progressistas no Parlamento debatem apenas a teoria e não querem ver a realidade dos factos, ou por falta de visão ou porque por razões eleitorais não lhes interessa, visto que a médio prazo a massa de imigrantes poderá vir a ser uma fatia considerável do eleitorado das forças progressistas principalmente da Esquerda e também os Liberais, esta é a razão pela qual recusam uma solução pela Lei das quotas, não é por humanismo. Desumano é permitir que esta situação deplorável continue a existir no nosso país.

O debate sobre as políticas de imigração não podem nem devem resvalar em discussões estéreis que partem do sectarismo ideológico por um lado ou de estreiteza de espírito, intolerância ou racismo. Antes pelo contrário, a pertinência do debate está na urgência da situação. É de pessoas que se trata. Também há que chamar à responsabilidade os países e os governantes de onde partem os fluxos migratórios.

Há no moderno pensamento de alguns setores políticos e socializantes, de uma forma globalista que defende que as fronteiras não deveriam existir, ou de que as fronteiras matam. No entanto, as fronteira devem ser encaradas como as paredes e as portas de uma casa, a casa é por si só o espaço vital de proteção de um agregado, de uma família, do mesmo modo que as fronteiras definem e limitam o espaço vital de um país, de um povo, de uma nação, e o espaço é vital, tanto quanto mais limitado e menor for tamanho do país, porque os recursos económicos e naturais são limitados, logo, o mercado de trabalho é limitado e o desejado crescimento económico também o é. E nesse sentido as fronteiras são necessárias para a sobrevivência desse país, sobretudo países pequenos terão uma maior necessidade de proteger o seu espaço. O que não significa que não possa existir imigração, o que não pode existir é uma imigração descontrolada. 

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 8 de junho de 2024

O Problema da Europa não são os Imigrantes


O Problema da Europa não é a Imigração, é o Federalismo. Mas ninguém o diz. E seja a Esquerda ou a Direita, veem sorrateiramente como lobos em peles de cordeiros a afirmar a narrativa contra o outro diz, o que o outro pensa.

O Tema da imigração, aguçado por subtemas da xenofobia, do racismo, são mera areia para os olhos nestas eleições europeias que ocorrem a 9 de junho, temas lançados pelos wokistas* dos partidos da Esquerda Radical com a conivência dos Neoliberais, acusando de fascistas, reacionários e de Extrema-direita a todos os que pensam de forma diferente.

O que estará em Jogo nestas eleições europeias, não é a Europa, são as Nações, os países livres e soberanos, a quem o projeto europeu ao impor o Federalismo (sem que as populações se apercebam), irá acarretar a perda da Independência e da Soberania Nacional dos Estados Membros. Mais do que a globalização, o que irá acelerar a decadência europeia é o Neoliberalismo e o mercado desregulado. E por falar em regulação, o que os países da Europa precisam é de regular as leis para promover uma Imigração sustentável e humana, mas também rever o tratado de Schengen.
Mas há uma questão importante a pensar, é que os órgãos decisores das politicas europeias como a Comissão Europeia, não são eleitos por voto direto pelos povo europeus, são nomeados, e tal como na extinta URSS apenas votamos para deputados, e mesmo estes têm limitações no seu poder de voto no hemiciclo europeu.
Da Esquerda à Direita, várias personalidades da política, das artes, das letras, do jornalismo e da academia, alertam há anos para o perigo federalista, muitos dizem que o melhor da Europa foi a CEE e que a UE ou os Estados Unidos da Europa são um perigo.
Vale a pena pensar sobre o assunto, tomar uma posição e votar em conformidade. Mas nunca digam que não lhe avisaram do Day After do Federalismo.
*wokistas - São todos os militantes partidários, doutrinados e que não conseguem pensar por si mesmos, parece que têm dentro da cabeça um disco gravado que repetem a todo o momento os mesmos pensamentos, as mesmas palavras de ordem, sem nenhum sentido.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 11 de abril de 2023

Políticas de Imigração e Natalidade

Contrariamente do que parece ao senso comum, as políticas de imigração nada têm a ver com os índices de criminalidade; eu já fui emigrante por largos anos e sei do que estou a falar. Nós emigrantes portugueses nunca fomos vistos ou tratados como criminosos. Muito pelo contrário, sempre fomos reconhecidos ao redor do mundo, como uma comunidade trabalhadora e ordeira.

É urgente fazer-se em Portugal uma nova política de imigração, porque tem a ver com uma política humanista, que é saber fazer a seleção dos imigrantes de acordo com as necessidades do nosso mercado de trabalho, e também, saber receber e acolher os imigrantes condignamente, com contratos de trabalho e habitação.

De igual modo, urge criarem-se mecanismos contra a imigração ilegal no Mar Mediterrâneo e nos aeroportos europeus, tais como exigir vistos de turismo para entrada controlada no país, e ainda, repatriar os imigrantes ilegais. À imigração legalizada com contrato, devemos dizer SIM, é algo positivo para o país, ao Tráfico Humano e à imigração ilegal, dizemos NÃO, porque é negativo para o país e um risco para os imigrantes.

É ainda necessário, fazer-se a reposição do saldo populacional, também e em simultâneo, através de políticas de Natalidade, que permita aos jovens casais portugueses, terem melhores condições de vida para constituírem família e para terem filhos, não só para diminuir a dependência do factor "imigração" no mercado de trabalho, mas para perpetuar as características, a cultura e as tradições nacionais da população autóctone, que permitam a fixação no território nacional, regional e local.

Todas estas políticas carecem de vir acompanhadas por boas políticas sociais, nomeadamente no que concerne à habitação oferencendo condições justas de aluguer ou compra, dando prioridade à fixação dos nossos jovens no interior e desenvolver a sua região. 

Se preferir pode ouvir o artigo.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 4 de abril de 2023

Brasil Passou a ser um país de Emigração


O número de imigrantes brasileiros em Portugal é muito superior a 276 mil, calcula-se em bem mais de 400 mil, visto que só no último ano foram legalizados mais de 120 mil brasileiros, e está a ser feita uma legalização extraordinária, há ainda os que estão por pedir a legalização através da Manifestação de Interesse, e não se conta com os que já adquiriram a cidadania portuguesa, pois esses passam a contar como cidadãos nacionais de Portugal pelo processo de "naturalização" e como tal, não entram para as estatísticas no que concerne à imigração.

Posto isto, verifica-se que os papéis inverteram-se, antes Portugal era um país de Emigração (ainda o é mas com outras característica e outra realidade socioeconómica), hoje Portugal é fundamentalmente um país de Imigração, sobretudo de mão de obra indiferenciada. Quanto ao Brasil que foi claramente um País de Imigração, que acolheu largos milhões de estrangeiros, incluindo várias gerações de portugueses que para lá emigraram, depois da independência, embora houvesse um período de interdição na entrada de portugueses no Brasil após a independência ocorrida em 1822, mas que voltou a acentuar-se uma nova onda de emigração de portugueses para o Brasil a partir de 1918 após a I Guerra Mundial. Hoje o Brasil devido às crises políticas e económicas, sociais e um índice elevado de violência, fez com que se desenvolvesse um êxodo, os brasileiros passam a emigrar, hoje há perto de 5 milhões e meio de brasileiros espalhados pelo mundo, a maioria nos EUA, seguindo-se Portugal como segundo país de acolhimento, claramente o Brasil é hoje um País de Emigração fez deixou de ser um país de Imigração, para ser um país de Emigração.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
Projeto gráfico pela Free WordPress Themes | Tema desenvolvido por 'Lasantha' - 'Premium Blogger Themes' | GreenGeeks Review