A Bandeira da Lusitânia, era um pano branco com um dragão alado verde. Os lusitanos eram um povo que viveu há 3000 anos na Península Hispânica, aproximadamente no espaço onde hoje é Portugal, além da língua, das tradições e costumes, tinham a sua própria escrita, religião e mitologia.
No entanto, se a Lusitânia estava abaixo do Rio Douro, o Condado de Portugal nasceu há 1150 anos, precisamente acima das margens do Rio Douro.
Após a conquista, os lusitanos absorvem a cultura romana, mais tarde misturam-se com suevos, visigodos, árabes e assim, desapareceu na penumbra do tempo que chamamos história, cedendo aos conquistadores vindos do Norte do Douro para cristianizar os povos maometanos do sul, eram os portucalenses que de lusitanos nem a ideia tinham.
Dizer que os portugueses são lusitanos é meramente figurativo e poético, daí essa ideia simbólica ter sido usada por Camões no poema épico dos Lusíadas.
Há quem não acredite na simbologia do Dragão alado como símbolo dos lusitanos, como sendo algo lendário, e há quem levante duvidas que tenha sido usado no estandarte/bandeira da Lusitânia, há que lembrar que, quanto ao dragão alado, tanto na representação da Bandeira ou estandarte da Província Romana da Lusitânia, bem como na heráldica portuguesa, o mesmo dragão era representado na cor verde com duas patas e o seu corpo terminava como o de uma serpente, dai que seja um tipo especifico de dragões denominados de "Serpe" sendo que era este que fora apresentado no Escudo de Armas de D. João I desde 1357, no seculo XIV, ano que dera inicio a dinastia de Avis, mais tarde o mesmo símbolo foi usado no Escudo de Armas de Portugal durante a dinastia de Bragança, logo não era um símbolo exclusivo de uma família especifica da nobreza portuguesa, mas sim como um símbolo nacional de Portugal.