Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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Sociologia para o Mundo Atual
A sociologia é numa ciência que tenta compreender as causas dos males sociais, e visa dar as respostas adequadas, para a implementação de políticas pública, tendo por isso, um compromisso com o mundo moderno..
domingo, junho 21, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Quanto à Grécia, a
realidade, é bem pior do que as palavras fáceis de comentadores de jornais e
tv's tentam fazer crer.
Porquê? Porque a Grécia
pura e simplesmente está falida, não há outra saída, que não uma moratória para
poder crescer.
Isto não tem nada a ver
com "dar ajuda a quem quer ser ajudado", como foi dito, mas sim dar
ajuda a quem de facto precisa e não tem como pagar a divida e não o quer fazer
à custa dos mais desfavorecidos.
A Grécia está
verdadeiramente na bancarrota, e o Syriza não é o culpado pela situação, mas
sim os anteriores governos, da Nova Democracia e do Pasok, com as suas
politicas Néo-liberais e a corrupção generalizada da sociedade grega.
É claro que a Europa não
se pode dar ao luxo de dar dinheiro dos contribuintes a fundo perdido a nenhum
país, mas também não ficará nada bem, se deixar ir para a fogueira da
"bancarrota", todo um povo, e negar-se a ajudar ao crescimento e
desenvolvimento de um Estado membro, como aliás era o objetivo inicial da CEE,
que através da solidariedade entre os povos da Europa se construiria o futuro
europeu.
O futuro deveria
pertencer a Deus, mas parece que hoje pertence aos
tecnocratas ultra-liberais do Eurogrupo.
Filipe de Freitas Lealnasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, março 09, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Wolfgang Schäuble,
ministro das Fianças da Alemanha, irrita-se com a exigência de renegociação da
divida por parte de Yanis Varoufakis o ministro das finanças do governo grego
de Alexis Tsipras, recentemente Schäble afirmou que "Concordamos que discordamos"
ao que Varoufakis, contradisse dizendo: "Nem sequer concordamos que
discordamos", no entanto parece que Berlim deve dar condições de
recuperação económica à Grécia, caso queira o dinheiro de volta, porque para
poder pagar a divida obviamente, é preciso ter com o que pagar, não basta
emprestar dinheiro a juros, faz-se imperioso que os credores se certifiquem de
quais são as necessárias condições que permitam o cumprimento.
O problema não é a
Alemanha, como querem fazer crer algumas vozes contestatárias na Europa, mas
sim, o problema é uma questão ideológica, é contra ideias que se combate no
campo de batalha chamado Euro e União Europeia, numa dicotomia que cria
trincheiras entre esquerda e direita, entre o mercado livre do Neo-liberalismo
e a economia mista, entre a mentalidade meramente financeira dos tecnocratas e
uma realidade vivida por hordas de deserdados, os chamados órfãos do sonho
europeu.
E como trata-se de um
problema ideológico, político, num braço de ferro por vezes desproporcional,
torna-se também a prática política da Terra-queimada, visando a destruição de
todas as conquistas do Welfare State que surgiram na Europa do Pós-Guerra,
política essa que visa entrar-se numa nova revolução global, pelo esvaziamento
dos Estados e a despersonalização dos povos.
Filipe de Freitas Lealnasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, setembro 14, 2012
Filipe de Freitas Leal
2 comentários
Sr. Primeiro-ministro Pedro Passos Coelho,é
com espanto e grande surpresa, senão mesmo aflição, que os portugueses, vêm ser
tomadas mais medidas de austeridade, que em muito afetam o nosso povo e penso
que em pouco ou nada resultam para a recuperação económica do país, como aliás
até aqui não resultaram.
Há muita coisa que é dita, mas há algo que tem sido esquecido nas críticas
que são dirigidas a si e a todo o governo em geral, é a de que se deve procurar
(no âmbito da justiça), apurar responsabilidades da atual situação, bem como
punir os responsáveis, no mínimo com a inibição dos seus direitos políticos,
impedidos assim do exercício do poder bem como da capacidade de serem eleitos,
e isto é algo de suma importância, para que se possa recuperar a credibilidade,
é deveras o que o povo exige, ainda que numa maioria silenciosa, pede que a
justiça seja feita em nome da democracia e do Estado de Direito.
Outrossim, é de que as medidas que têm vindo a ser tomadas não são
potencialmente promotoras do emprego, nem do desenvolvimento, e não nos deixam
vislumbrar qualquer hipótese de um futuro próspero para este país, até porque
se os portugueses são aconselhados a emigrar, é o mesmo que lhes dizer, não
tenham esperança!
O que verdadeiramente falta a todos os governos portugueses, ou melhor a
Portugal, é haver um projeto, não de governação para quatro anos, mas sim um
projeto das linhas de futuro e do rumo que o País quer tomar, mediante as suas
potencialidades e necessidades, e definir com clareza o que queremos para
Portugal, onde queremos chegar, qual o nível de desenvolvimento a que nos
propomos sacrificar, e isso tudo inclui politicas de formação e educação,
politicas habitacionais, politicas de transportes públicos, politicas de saúde
pública, a médio e longo prazo, num trabalho em conjunto de todo um povo, mas
não é isso que se está a fazer hoje, testemunhamos exatamente o oposto, os
portugueses sentem que Portugal neste momento é um comboio desgovernado pronto
para descarrilar a qualquer momento, ou seja a bancarrota e a desgraça de tanta
gente que lutou e acreditou nos seus políticos, no seu país, tanta gente que
ama Portugal e o defende, sente-se traída, porque ao que pagaram em impostos
para gerirem o país, receberam em troca a incerteza e a humilhação, e é por
isso que o povo indignado se manifestará na ruas, dia 15 de Setembro.
Há que entender, que o serviço público seja ele qual for, é uma obrigação
do Estado, e não tem necessariamente que gerar lucro, é para isso que se pagam
impostos, é uma necessidade e um direito dos cidadãos contribuintes, que exigem
que lhes sejam prestados serviços que vão da televisão (mas com qualidade por
favor) ao saneamento básico, passando pelos serviços de rádio, de correios, de
banco, de saúde pública (hospitais e centros de saúde), escolas, faculdades,
creches, transportes públicos, e tudo isso é pago pelos contribuintes que
exigem que esses serviços funcionem e não aceitam que sirvam para pagarem-se
absurdos ordenados a gestores que sabem menos que os recém licenciados em administração
ou economia. que aliás, muitos encontram-se no desemprego e fariam melhor
serviço à nação, comparados com os Barões que ganham sem trabalhar, e sobretudo
sem saber gerir.
E
quando se entra ou se sai pela porta das traseiras, sendo um governante e no
intuito de evitar o contacto com a população, isto é um sinal inequívoco para o
povo, de que está já instalado, um processo irreversível de uma política
económica e financeira de mais austeridade sem querer ouvir a opinião pública e
os cidadãos, mostrando claramente o resultado de subserviência aos interesses
do capitalismo financeiro, que vêm as populações como meros objetos e o país
como mero produto de mercado para compra e venda.
Filipe de Freitas Lealnasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diverso
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