O Problema da Europa não é a Imigração, é o Federalismo. Mas ninguém o diz. E seja a Esquerda ou a Direita, veem sorrateiramente como lobos em peles de cordeiros a afirmar a narrativa contra o outro diz, o que o outro pensa.O Tema da imigração, aguçado por subtemas da xenofobia, do racismo, são mera areia para os olhos nestas eleições europeias que ocorrem a 9 de junho, temas lançados pelos wokistas* dos partidos da Esquerda Radical com a conivência dos Neoliberais, acusando de fascistas, reacionários e de Extrema-direita a todos os que pensam de forma diferente.
O que estará em Jogo nestas eleições europeias, não é a Europa, são as Nações, os países livres e soberanos, a quem o projeto europeu ao impor o Federalismo (sem que as populações se apercebam), irá acarretar a perda da Independência e da Soberania Nacional dos Estados Membros. Mais do que a globalização, o que irá acelerar a decadência europeia é o Neoliberalismo e o mercado desregulado. E por falar em regulação, o que os países da Europa precisam é de regular as leis para promover uma Imigração sustentável e humana, mas também rever o tratado de Schengen. Mas há uma questão importante a pensar, é que os órgãos decisores das politicas europeias como a Comissão Europeia, não são eleitos por voto direto pelos povo europeus, são nomeados, e tal como na extinta URSS apenas votamos para deputados, e mesmo estes têm limitações no seu poder de voto no hemiciclo europeu.
Da Esquerda à Direita, várias personalidades da política, das artes, das letras, do jornalismo e da academia, alertam há anos para o perigo federalista, muitos dizem que o melhor da Europa foi a CEE e que a UE ou os Estados Unidos da Europa são um perigo.
Vale a pena pensar sobre o assunto, tomar uma posição e votar em conformidade. Mas nunca digam que não lhe avisaram do Day After do Federalismo.
*wokistas - São todos os militantes partidários, doutrinados e que não conseguem pensar por si mesmos, parece que têm dentro da cabeça um disco gravado que repetem a todo o momento os mesmos pensamentos, as mesmas palavras de ordem, sem nenhum sentido.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.