Nenhum governo democraticamente eleito é totalmente mau, ou totalmente bom, e isso não depende da nossa simpatia política nem da preferência por cores partidárias, nem tão pouco das posições ideológicas de Esquerda ou Direita, mas sim das circunstâncias do momento, das opções, das competências e do pensamento de quem governa.Neste caso, em relação ao governo de Luís Montenegro, vejo de positivo a posição cuidadosa como gere os Negócios Estrangeiros, nomeadamente na questão Israelo-árabe, que tem sido cautelosa, graças ao trabalho diplomático de Paulo Rangel, não se precipitando em ir na onda de condenações a Israel que outros governos tomaram, é de salientar também o empenho em querer dar uma nova ordem interna à questão da imigração e dos sem abrigo estrangeiros a dormir nas ruas de Lisboa e do Porto e também corrigir o erro fatal da extinção do SEF; a forma como está a enviar a mensagem de que se preocupa em criar um Portugal para os jovens portugueses, a preocupação em apoiar os idosos mais desfavorecidos com medicamentos gratuitos e também a preocupação com as prementes questões da falta de habitação.
Bandeira Oficial da Chefia do Governo |
Autor Filipe de Freitas Leal
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