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Não é a islamização da Europa que os europeus temem, poderá ser da extrema direita, que aliás ficou afastada da manifestação, o que nos levou às ruas nas capitais da Europa não é uma questão
demográfica e étnica, é uma questão civilizacional. Não interessa se a maioria
é ou será desta ou daquela religião, dentro de 20 ou 30 anos, interessa que os
valores herdados se mantenham, porque o Bem Comum e os Direitos de toda a
pessoa humana estão acima de toda e qualquer religião ou ideologia.
Esta manifestação, mostra para além da unidade dos europeus, que o que está em causa, não é o Charlie Hebdo em si, mas a liberdade de expressão e os valores ocidentais da democracia face ao fanatismo; Não se paga um insulto com a vida, não é algo equiparável. O que está em causa é muito mais profundo e de uma maior dimensão que o jornal em si.
No entanto o senso de humor, revela o grau de evolução de uma pessoa ou de uma comunidade, pois quem se ofende com o humor e a sátira dos cartoons, tanto mais se ofende com uma simples noticias que tenta relatar os factos.
Esta manifestação, mostra para além da unidade dos europeus, que o que está em causa, não é o Charlie Hebdo em si, mas a liberdade de expressão e os valores ocidentais da democracia face ao fanatismo; Não se paga um insulto com a vida, não é algo equiparável. O que está em causa é muito mais profundo e de uma maior dimensão que o jornal em si.
No entanto o senso de humor, revela o grau de evolução de uma pessoa ou de uma comunidade, pois quem se ofende com o humor e a sátira dos cartoons, tanto mais se ofende com uma simples noticias que tenta relatar os factos.
A religião,
seja ela qual for, é algo de ordem pessoal, e não está e nem poderá ser
colocada acima do Estado e nem da Lei, podendo ser medida a validade
de uma determinada religião, mede-se pela sua capacidade em ser um instrumento
que auxilie os seus fiéis, e contribua para o desenvolvimento dos mesmos, da
coletividade, estando assim a par com outros instrumentos sociais, de cariz
educativo, cultural e da solidariedade social.
Após a marcha, o presidente francês dirigiu-se à Grande Sinagoga de Paris, com outros lideres de diversas religiões para prestar homenagem às quatro vitimas do Supermercado Kosher,Yohan Kohen, Yoav Hatab, Philip Braham e François Michel Saada, assassinados dia 9, e também pelo que esta homenagem visa também combater o antissemitismo.
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