Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim
Autor Filipe de Freitas Leal
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Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim
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1 comentários:
Aqueles que acreditam no 25 de Abril, deveriam ter visto com profundidade o olhar daqueles que estavam no Rossio a comemorar o 25 de Abril deste ano. Nunca vi tanta tristeza e desilusão dum povo sem auto estima, confiança, sem esperança no amanhã. Detesto dizer, que a hipocrisia das pessoas iludem-se com aquilo que vai na alma de cada um. Um dia a carapaça cai e deixem a juventude e as crianças serem livres das guerras do passado, das histórias que amargam a alma da juventude, porque estas «velhas carcaças» de hoje, estragaram-lhes o futuro de amanhã.
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