domingo, 21 de julho de 2024

Biden Desistiu pelo bem do País e do Partido


Não façamos confusão, Joe Biden não renunciou ao cargo de Presidente, resignou sim à candidatura à Reeleição para a Presidência dos EUA, e a meu ver era a decisão mais acertada, porque a Presidência já estava perdida, mas resta tentar salvar pelo menos uma maioria no Congresso (Parlamento).

Joe Biden disse que acreditava que estava a fazer o que era melhor para o interesse dos americanos e que daria todo o apoio à Vice Presidente Kamala Harris na corrida eleitoral à Casa Branca, e acrescentou ainda: "Acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas em servir como presidente durante o resto do meu mandato", pode ler-se na declaração.  "Foi a maior honra da minha vida servir-vos como presidente", acrescenta o texto.

Os democratas temiam que a candidatura de Biden, pudesse por tudo a perder, além da Presidência (Poder executivo), poderiam perder o controlo do Congresso (Poder Legislativo) o que indiretamente facilitaria a Trump governar sem oposição.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Chave da Resignação de Biden


A chave para a resignação de Biden na corrida eleitoral está nas mãos dos seus familiares mais próximos, mais do que em qualquer membro do Partido Democrático, porquê? Porque quanto aos correligionários políticos, a retórica para convencer Biden a desistir é baseada em cálculos eleitorais e obviamente isso não o irá convencer, mas os familiares como Jill e os filhos Hunter e Ashley, tocar-lhe-ão o coração e são os que genuinamente pugnam por uma saída honrosa a fim de salvaguardar a dignidade de Biden que hoje está claramente fragilizado.

Quanto a um sucessor na corrida eleitoral à Presidência, a escolha mais lógica e justa será Kamala Harris, a actual Vice-Presidente. Creio que Michelle Obama, por maior que sejam as simpatias do eleitorado, não tem a necessária experiência e habilidade política que o cargo exige.

O que neste momento está efetivamente em causa é o facto de que já é tida como certa a eleição de Donald Trump à Casa Branca, no entanto se Joe Biden se se mantiver na corrida eleitoral, os democratas não só perdem a presença no Poder Executivo (Presidência) como também perderão o controlo do Poder Legislativo (Câmara dos Deputados e o Senado).

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Biden está doente e devia resignar


A meu ver, Joe Biden está doente, mas não se fala disto. Recentemente confundiu outra pessoa com a sua mulher, o que foi altamente desagradável.

Dá-me pena ver alguém nesta situação. Acho que não deveria ter avançado para a candidatura, até mesmo por causa da idade, toda a gente no momento certo, tem o direito a retirar-se da vida ativa e gozar a reforma ao lado dos seus.

Nota-se no semblante e no olhar dele que está doente. A meu ver, a resignação da candidatura deve prender-se mais à preocupação com a dignidade na doença, e não nos cálculos eleitorais. Afinal é um ser-humano.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Puto, Putti - A Origem da Palavra

A razão pela qual em Portugal a palavra PUTO significa menino, rapazinho, é porque em Latim clássico, no século II AEC, PVTV significava Menino, mais tarde a palavra derivou no latim para PvER, mas nas regiões mais periféricas manteve-se o Putu. Daí que ainda hoje em Português, que é um língua neolatina, a palavra Puto é sinónimo de menino, rapazinho, garoto. A mesma palavra existia no feminino PVTA, era a menina, a razão pela qual a palavra passou a ser depreciativa no feminino é óbvia, semelhança idêntica com a corruptela da palavra rapariga ocorrida no Brasil, sendo que o sentido de Rapariga é apenas e somente o feminino de rapaz.

Por vezes foram encontradas algumas obras de arte sacra, em que se via a descrição de PUTUS IESUS. Menino Jesus em Latim. Mas também os Querubins em latim e ainda hoje em italiano, eram denominados no mundo das artes de Putti, ou seja, os meninos, os anjos.

Outra informação importante para este artigo, é que a letra U não existia ainda no Século I EC, ou seja, era usada a letra V. que tanto poderia ter som de V como de U, daí escrever-se PVER e pronunciar-se PUER.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 16 de julho de 2024

As Dimensões do Espaço, do Tempo e da Matéria


As dimensões do Universo são de área e tempo. Na Área (espaço) o Universo é composto por quatro dimensões, o comprimento, a altura, a largura e a profundidade, e por fim o tempo que é a quinta dimensão do universo. 
Dentro disso há outro nível qua são as três dimensões da matéria ou da densidade dos corpos físicos, que são os sólidos, os líquidos e os gasosos.

O seres vivos são portanto compostos por todas estas dimensões do universo, incluindo o tempo que nos envelhece e torna-nos finitos. No entanto, o Ser-Humano considera-se o centro do Universo porque além de ser composto por todas estas dimensões acrescenta ainda a dimensão psíquica, o seja o Ego, a consciência de si.

Mas para os místicos há mais uma dimensão no Universo, que é o nível da existência primordial, a quinta dimensão, na qual não há espaço, não há matéria densa e nem tempo, é a dimensão etérea. E isto leva-nos a refletir que a ausência de tempo é em si mesma a Eternidade, a ausência de matéria e espaço é a dimensão etérea ou por analogia, a quinta dimensão ou a dimensão espiritual.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Atentado contra Donald Trump Assusta os EUA


Atentado contra a vida do ex-Presidente Donald Trump, que é também o candidato à Casa Branca pelo Partido Republicano, atentado este que assustou os EUA, e foi prontamente condenado por todos, incluindo os democratas, mas veio a colocar o candidato Republicano com a aura de herói e vencedor das eleições que decorrerão daqui a quatro meses. Trump sai deste atentado como o homem que recebeu o milagre de sobreviver para salvar os Estados Unidos e os estadunidenses de todos os males e para dar um novo rumo na politica externa dos EUA face ao resto do mundo, em particular à guerra na Ucrânia e a posição face a Israel na Guerra contra o Hamas.

No dia 13 de julho, Trump estava a discursar cidade de Buttler, no Estado da Pensilvânia, quando se ouvem tiros e Trump fora alvejado de raspão na orelha direita, abaixando-se para se proteger. O atirador um jovem estadunidense de 20 anos de nome Thomas Crooks, que foi rapidamente abatido no local, tendo também morrido um bombeiro que fora alvejado nas costas ao tentar proteger as suas filhas.

Inicialmente muita gente precipitou-se a indicar como falso o atentado, de uma farsa conspiratória de Trump para se vitimzar, mas tal pensamento é completamente infundado, ninguém iria pôr em risco a sua própria cabeça para se vitimizar, afinal Trump só escapou do pior porque desviou o rosto na hora certa, se não tivesse virado o rosto noutra direção, teria sido atingido de forma fatal. 

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 13 de julho de 2024

Narrativas - Patriotismo Vs. Fascismo


Rotular todos os "Patriotas" de fascistas é um jogo de Marketing dos Federalistas e Neoliberais, os patriotas ou nacionalistas afinal só estão a defender a soberania dos países europeus face ao Projecto Europeu de fazer da UE uma Federação.

A questão é que nem tudo que reluz é ouro, o que a União Europeia quer, é acabar com a soberania, a independência e a identidade de cada país, e os Patriotas que deveriam ser tanto de Esquerda como de Direita, são sobretudo gente de vários espectros políticos que o que querem é a defesa do seu país, e da sua nação face ao perigo federalista.
Por outras palavras, sabemos bem que tanto o comunismo como o fascismo falharam porque eram regimes autoritários. Mas o Neoliberalismo apesar de ser democrático , também não serve, porque governa só para o bem de alguns, e não pelo todo.
Hoje o problema prende-se com o facto de qualquer pessoa que ouse pensar de forma diferente ou contrária à narrativa do grupo Neoliberal europeísta hegemônico, é rotulado de Fascista, ou é cancelado, e até em certos casos censurado. O problema são os rótulos como estratégia de evitar que outros cheguem ao poder.
O Nacionalismo não é uma ideia exclusiva da Direita, em África, na América Latina, na Ásia os partidos de Esquerda são por norma Nacionalistas. Até mesmo na Europa os partidos separatistas da Catalunha, País Basco, Córsega, Irlanda, Escócia, são tanto de Direita democrática como de Esquerda; portanto, associar o nacionalismo ao Fascismo é uma estratégia liberal de controlo do poder. Associar o Patriotismo, que é um sentimento de amor à pátria e à nação, é ignorância, mas parte dos mesmo grupos liberais. Ou seja, os Liberais querem se apropriar da ideia de democracia como sua, determinando para a sociedade quem é e quem não é democrata de acordo com os seus parâmetros de valores. algo exclusivamente tóxico na política e que é na verdade antidemocrático.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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