sábado, 30 de dezembro de 2017

Top 15 dos Livros Mais Vendidos no Brasil

A época de fim de ano, ou mais precisamente de Natal, é uma época festiva, e uma das principais tradições é oferecer prendas a familiares, amigos e a colegas de trabalho, sendo que um dos itens mais comprados e ofertados são precisamente os livros, fazendo aumentar o número de vendas.

Este ano iniciamos a lista de livros mais vendidos, neste post estão os livros mais vendidos no Brasil, segundo dados postados na página da Livraria Cultura, uma das mais prestigiadas livrarias de São Paulo.

1.º -  Sapiens - Uma breve história da Humanidade
de Yuval Noah Harari (historiador e escritor israelita)
Editado pela 'L&PM Editores'.
Ano 2015, 1ª edição, capa  mole, 464 pgs.
Tradução de Janaína Marcoantonio.
O autor aborda toda a história da humanidade, da Pré-história à atualidade, tudo à luz do presente, não apenas narrando factos, mas levantando questionamentos sobre a condição humana.


2.º -  Extraordinário
de Raquel Raramillo Palacio (escritora estadunidense)
Editado pela 'Editora Intrínseca'.
Ano 2013, 1ª edição, capa  mole, 320 pgs.
Tradução de Rachel Gavino.
Relata a história de um menino, que nasceu com uma doença congénita, e cresce sem conviver com outros meninos, sendo submetido a várias operações, o livro foi levado para as telas do cinema.

3.º -  Origem
de Dan Brown (escritor estadunidense)
Editado pela 'Arqueiro Editora'.
Ano 2017, 1ª edição, capa  mole, 432 pgs.
Tradução de Alves Calado.
Autor de O Código Da Vinci, Dan Brown continua a cativar leitores, desta feita, aborda as questões humanas, de onde viemos, e relata a história de um Professor, que chega ao museu de Guggenheim, onde se desenvolve o drama, que prende o leitor do principio ao fim.

4.º -  Abra seus olhos
de Tatiana Gebrael (médica oftalmologista brasileira)
Editado pela 'Buzz Editora'.
Ano 2017, 1ª edição, capa  mole, 208 pgs.
Originalmente escrito em português.
A Dra. Tatiana Gebrael, propõe neste livro, que podemos melhorar a nossa visão sobretudo a miopia, sem a necessidade de usar óculos e nem sequer submetermo-nos a cirurgias, mas sim através de um conjunto de exercícios visuais diários.

5.º -  O Homem mais inteligente da História
de Augusto Cury (psiquiatra, escritor e ensaísta brasileiro)
Editado pela 'Sextante'.
Ano 2016, 1ª edição, capa  mole, 272 pgs.
Originalmente escrito em português.
O autor, foca nos seus livros a inteligência multifocal como forma de conseguirmos ultrapassar os nossos obstáculos e vencer desafios, este é considerado um dos mais importantes livros segundo o próprio autor.

6.º -  Homo Deus - Uma breve história do amanhã
de Yuval Noah Harari (historiador e escritor israelita)
Editado pela 'Companhia das Letras'.
Ano 2016, 1ª edição, capa  mole, 448 pgs.
Tradução de Paulo Geiger.
O autor, concentra neste livro, a ciência, a filosofia e a história, trazendo-nos questionamentos, usando o passado histórico como mera referência de onde viemos, o presente como realidade vital do que fazemos e o futuro como objetivo de saber para onde vamos.

7.º -  Outros jeitos de usar a boca
de Rupi Kaur (poetisa feminista, indo-canadiana)
Editado pela 'Planeta do Brasil'.
Ano 2017, 1ª edição, capa  mole, 208 pgs.
Tradução de Ana Guadalupe.
O foco dos poemas desta autora nascida na Índia e naturalizada canadiana, é a sobrevivência, daí o título de outros jeitos de usar a boca, aborda a violência, o amor, a sexualidade. A autora dividiu o livro em quatro partes, sendo cada uma um foco diferente do sofrimento e da sobrevivência.

8.º -  Crer ou não crer
de Leandro Karnal (historiador, professor brasileiro) Pe. Fábio de Melo (padre católico, artista e escritor brasileiro)
Editado pela 'Planeta do Brasil'.
Ano 2017, 1ª edição, capa mole 192 pgs.
Originalmente escrito em português.
Livro que aborda o debate entre a crença numa divindade e o ateísmo, em ambas as situações os protagonistas deste debate literário sobre a fé, estão é pé de igualdade, nenhum tem provas de que existe ou não um ser supremo ou a vida eterna.

9.º -  Porque fazemos o que fazemos
de Mário Sérgio Cortella (pensador e ensaísta brasileiro)
Editado pela 'Planeta do Brasil'.
Ano 2016, 1ª edição, capa mole, 192 pgs.
Originalmente escrito em português.
O autor foca a importância de se ter um propósito na vida para que a possamos desenvolver e viver melhor connosco próprios, explica o porquê do tédio, e o mecanismo de realizar compromissos.


10.º -  A Revolução dos bichos
de George Orwell (escritor, jornalista e ensaísta irlandês)
Editado pela 'Companhia das Letras'.
Ano 2007, 1ª edição nesta editora, capa  mole 156 pgs.
Tradução de Heitor Aquino Ferreira.
O autor escreveu o livro em 1945, considerado uma das cem melhores obras da língua inglesa, Orwell criou um enredo onde os animais de uma fazenda (quinta) revoltam-se, utilizado como sátira à política da união soviética, no fim os animais criam uma sociedade tão corrupta como a sociedade dos humanos.


11.º -  As crónicas de Nárnia
de C. S. Lewis (professor, poeta e escritor britânico nascido em Belfast)
Editado pela 'WMF Martins Fontes'.
Ano 2009, 1ª edição nesta editora, capa mole, 752 pgs.
Tradução de Paulo Mendes Campos.
Trata-se de um conjunto de sete romances condensado aqui em um único volume, com histórias de ficção e fantasia, contendo uma mensagem de apologia de valores e principios de acordo com o pensamento do autor e da sua visão de mundo.

12.º -  Malala, A menina que queria ir para a escola
de Adriana Carranca (jornalista e escritora brasileira)
Editado pela 'CIA das Letrinhas'.
Ano 2015, 1ª edição nesta editora, capa mole, 96 pgs.
Originalmente escrito em português.
A jornalista brasileira que já presenciou os conflitos no Afeganistão no tempo dos talibãs, escreve aqui um livro para crianças ilustrando que há meninas que querem estudar e não as deixam, como no caso da corajosa Malala, que foi baleada e sobreviveu, sendo hoje uma estudante universitária em Inglaterra.

13.º -  Harry Potter e a criança amaldiçoada
de J. K. Rowling (roteirista e escritora britânica)
Editado pela 'Rocco Editora'.
Ano 2016, 1ª edição nesta editora, capa dura, 352 pgs.
Tradução de Anna Vicentini.
Neste novo livro da Saga, a autora mostra-nos um Harry Potter adulto, passados 19 anos, já casado e pai, tendo um trabalho nos ofícios da magia, todavia tem como desafio o modo como lida com o passado.

14.º -  O Pequeno principe
de Antoine de Saint-Exupery (aviador e escritor francês)
Editado pela 'Harper Collins Brasil'.
Ano 2015, 1ª edição nesta editora, capa mole, 96 pgs.
Tradução de Dom Marcos Barbosa.
O livro foi escrito em poesia em prosa, recheada de diálogos que tocam o âmago da pessoa humana, focam a essência e o fundamental do que de facto precisamos para sermos felizes e viver bem, a amizade, o amor e a lealdade.

15.º -  A Cabana
de William P. Young (escritor canadiano)
Editado pela 'Sextante'.
Ano 2008, 1ª edição nesta editora, capa mole, 240 pgs.
Tradução de Alves Calado.
Drama de ficção que relata o sequestro e rapto de uma jovem na sua casa de férias, tendo sido o seu corpo escondido numa cabana, o enredo relata um misterioso contacto.



Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.





Introdução - Como foi escrito este livro?


Este livro pretende abordar a política, de forma clara para desmistificar pressupostos negativos que distorcem a imagem sobre a Política e assim ir além do senso comum, sobretudo porque hoje, estar informado sobre os assuntos relativos à política, é sobretudo uma necessidade,
visto que é da política que saem as grandes decisões que influenciam a vida de toda a sociedade e através dela, a vida de cada um de nós.
Para ilustrar posso citar, tanto pelas decisões da política monetária, que define o valor da moeda e esta por sua vez, surtirá influência sobre os preços dos produtos, bens e serviços que afetam o consumidor final, como também é pela política económica, que se definem as regras fundamentais em que determinado mercado funciona.
Dos objetivos setoriais, emanam as políticas públicas e destas emanam as políticas sociais, que dizem respeito aos sistemas de proteção social na doença, na velhice, no desemprego e noutras situações ou necessidades fundamentais, determinando as prioridades para os apoios ao Terceiro Setor e à reinserção social, a educação básica, a saúde pública, a habitação, os transportes públicos e as vias de acesso, as políticas laborais, o combate ao trabalho infantil, os incentivos ao emprego e contratação, entre outros.
Pela política, nas suas mais diversas dimensões, quer internacional, quer nacional, surgem os projetos de cooperação económica para o desenvolvimento com outros países e povos, as obras públicas, a livre circulação de pessoas e bens; o apoio à exportação a partir do desenvolvimento da indústria, agricultura e pescas; a preservação do meio ambiente e das reservas florestais; também é pela intervenção política que se promove o turismo, a melhoria dos meios de comunicações e transportes, portos, aeroportos e ferrovias; elaboram-se programas de segurança pública e do combate à criminalidade; promove-se também o intercâmbio entre universidades com vista ao desenvolvimento tecnológico e científico, através dos quais se obtêm por exemplo, as melhorias necessárias para o setor da saúde familiar e hospitalar.
No que concerne à descrição sobre a política, exposta acima, é fundamentalmente a exemplificação de como a política pode ser exercida, a fim de que toda a sociedade se desenvolva e nela, cada um de nós possa crescer e realizar-se como pessoa humana.
Este livro foi escrito de forma concisa, para ser um livro de consultautilizando o método de perguntas, a fim de suscitar o interesse do leitor, deixando de lado a linguagem técnica, pelo que foi adotada uma linguagem acessível, tal como uma amena conversa sobre política, tendo o livro sido organizado nas seguintes cinco partes:
I- Os Fenómenos políticos;
II- Os Sistemas políticos;
III- Noções gerais sobre Estado, Nação e Povo;
IVSubversão, Revolução e Golpe de Estado;
VOrçamento de Estado e Políticas Públicas.
O presente livro conta no final com um Glossáriode 26 páginas e uma lista com o significado das siglas aqui utilizadas, espero portanto, que este livro seja útil e bem recebido pelos leitores e que os mesmos possam encontrar aqui as respostas que procuram.

Autor: Filipe de Freitas Leal

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Venezuela e Portugal, a Crise dos Porcos

A Venezuela passou o Natal, sem o tradicional Pernil de Porco, que segundo o presidente Nicolas Maduro, fora importado de Portugal, mas que o governo de Lisboa, teria sabotado o envio da carne de porco, não tendo explicado contudo, como tal sabotagem teria sido feita, Em Lisboa o governo português através do Ministro dos Negócios Estrangeiros (relações exteriores) Augusto Santos Silva, respondeu em conferência de imprensa que, não compete às autoridades portuguesas gerir as exportações, lembrando que Portugal é um Estado de Direito, assente nas regras de uma economia da mercado, cabendo apenas ao setor privado as competências para importar e exportar, no entanto o governo português apurou informações sobre exportações de carne de porco para a Venezuela e confirmou que de facto seguiram em direção ao país sul-americano, uma parte da encomenda, mas outras empresas, não o enviaram, porque a Venezuela deve cerca de 40 milhões de euros a empresas exportadoras, pelo que não atenderam a este pedido. Quando à quantidade que seguiu já devia ter chegado, e que cabia efetivamente ao governo venezuelano apurar a distribuição da respectiva carga.
Augusto Santos Silva
Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal
As manifestações estão ao rubro por toda a Venezuela, tendo em conta que o presidente Maduro havia prometido aos seus cidadãos que apesar das dificuldades o povo não ficaria sem o tradicional alimento do Natal, o pernil de porco. Maduro respondeu em cadeia de televisão o seguinte: "Eu fiz um plano, para termos os pernis de porco, que foi cumprido, mas foi-nos sabotado esse plano, visto que os navios que transportavam a carne de porco foram sabotados (...) Portugal é um desses países" afirmou.
Este pequeno incidente diplomático, com contorno de comédia, não deixa de ser trágico, na medida em que coloca a nú, a grave realidade socioeconómica de um país que foi dos mais ricos da América do Sul. 


Autor: Filipe de Freitas Leal


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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

I - O Que é a Política?

O termo “Política” deriva da palavra grega ‘Politiké’, que por sua vez deriva de ‘Pólis’ (cidade), cujo significado prende-se com a gestão da coisa pública, que em latim é: ‘Res Publica’. Posto isto, resta dizer que a política é uma Práxis, ou seja, é
a administração dos assuntos de interesse público.

O cidadão comum, contudo, não se ocupa de perguntar o que é a Ciência Política, ele quer saber tão-somente o que é a Política e para que serve, não obstante, não é possível responder a esta pergunta senão a partir da análise científica dos fenómenos políticos, ou por outras palavras, a Política não pode ser entendida apenas na aceção do mero senso comum, de uma visão simplista, tendo em conta que abrange um âmbito maior, que está por sua vez ligado fundamentalmente ao bom ordenamento social, de acordo com os mais variados aspetos que se prendem à autoridade e à ordem, ou por outras palavras, ao bom cumprimento da Lei, através da divisão do exercício político pelos três poderes:

Poder Legislativo – Parlamento, onde são feitas as leis;
Poder Executivo – Governo, que num Estado de Direito, emana do parlamento ou de uma eleição direta.
Poder Judiciário – Exercido pelos tribunais cujo objetivo é fazer a justiça, julgar e penalizar o incumprimento da Lei.

 Para além do que atrás foi exposto, deve-se ter em conta, também, que as forças de defesa militar ou policial, cujo objetivo, além de manter a segurança pública pela coerção, visa manter o Status Quo e proteger o poder estabelecido.

A Ciência Política não é uma ciência isolada, insere-se no rol das ciências sociais, que por sua vez, fazem parte do conjunto de Ciências Humanas tais como a Antropologia, a História, a Sociologia ou a Psicologia Social, entre outras. Por outras palavras, a Ciência Política vai buscar a um número considerável de outras ciências paralelas ou complementares, o seu material de apoio que lhe servirá de guia no estudo da realidade social e da práxis política.

Sendo a Filosofia considerada a mãe de todas as ciências, pelo que poucas ciências terão nascido fora da filosofia, assim, a Ciência Política antes mesmo de ser uma ciência autónoma a partir do fim do Século XIX, já era na Antiguidade, alvo de alongados debates e estudada por uma boa parte dos mais importantes filósofos da época, até mesmo as grandes correntes ideológicas nasceram no seio da Filosofia.

Assim, faz-se necessário conhecer as correntes filosóficas e o pensamento dos que se debruçaram sobre a política, desde Sócrates, Platão e Aristóteles passando por Thomas Morus e Nicolau Maquiavel, sendo este último, o pensador que soube tornar a Política uma arte de bem governar, patente no seu célebre livro ‘O Príncipe’, pelo qual veio lançar as bases do estudo sistemático da Política de forma analítica.

Indo além destes e para além da filosofia, cabe referir outros importantes pensadores que se dedicaram a refletir sobre os fenómenos políticos, assim, temos a ética de Kant, a dialética de Hegel, o idealismo de Saint Simon e Rosseau, a análise socioeconómica da luta de classes de Karl Marx, ou ainda a visão sociológica de Auguste Comte e o liberalismo de Hobbes e Adam Smith.

Mais recentemente, temos os pensadores e pensadoras como Hannah Arendt, Norberto Bobbio, Jean Paul Sartre, Michel Foucault entre tantos outros nomes sonantes, que não sendo meramente da política não deixaram de se debruçar sobre as questões políticas como um instrumento de exercício e da conquista do poder, do qual emana (ou não) o bem-estar social.

No manual de Ciência Política, Lara (2007) refere que as sociedades se organizam de duas formas, as Sociedades Maiores e as Sociedades Menores, também ditas de imperfeitas, em ambas há o exercício do poder, às primeiras compete o Poder Político e às segundas o Poder Social.

As Sociedades Maiores compreendem o Estado, os Meta-Estados e os organismos políticos internacionais, pois só a estas cabe o poder político do Estado de forma coerciva; quanto às Sociedades Menores, compreendem as instituições e grupos como as empresas, os sindicatos, associações de solidariedade, clubes, universidades, entre outros, nas quais se exerce o poder social, das organizações e da hierarquia dentro das diversas instituições.


Sociedades Menores > Poder Social
  • Organizações;
  • Associações;
  • Estados Não-soberanos;
    > Coerção hierárquica;
    > Coerção social.

Sociedades Maiores > Poder Político
  • Meta-Estados;
  • Estados Soberanos;
  • Estados Semissoberanos;
  • Estados Não-soberanos;
    > Coerção da Lei.


Se, no entanto, o leitor quiser uma definição clara da importância da Política, tem abaixo o poema do dramaturgo alemão Bertold Brecht no qual refere o analfabeto político como sendo o causador de todos os males sociais.

O Analfabeto Político
(Bertold Brecht)

O pior analfabeto
é o analfabeto político,
Ele não ouve e não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida,
o preço dos alimentos, do peixe, da farinha,
do aluguer, do calçado ou dos medicamentos
dependem das decisões políticas.

O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.

Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nascem a prostituição, a indigência,
e o pior de todos os bandidos,
que são os políticos vigaristas,
o malandro, o corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais. 


Autor: Filipe de Freitas Leal

 
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