terça-feira, 14 de junho de 2016

O Ódio Não Vencerá!

O Ódio, os preconceitos e a segregação, praticados com a violência e baseados no racismo, xenofobia, não vencerão!!! O sangue das vitimas, abre caminhos de liberdade pelo testemunho e pela consciência desta geração.
O Atentado em Orlando (EUA) que vitimou 50 pessoas, e teve como móbil do crime o preconceito e o ódio homofóbico, mostram uma vez mais uma realidade de conflitos ideológicos, abraçados e vividos de uma forma doentia e obsessiva, que contradiz todo o desenvolvimento social que a humanidade até aqui consegui atingir.
Em toda a parte, a ignorância disfarçada de fé, de ideologia, de nacionalismo ou de tradição e ainda a manutenção inconsciente de preconceitos levam a atos de violência perpetrados não apenas contra os seus alvos, mas contra a sociedade, tal como proferiu em Portugal o Primeiro Ministro António Costa, “A homofobia feriu de morte a liberdade”.
Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festas de Lisboa - São João Bonito

São João santo Bonito,
Bem bonito que ele é. Bem bonito que ele é
Com os seus caracóis de oiro,
E seu cordeirinho ao pé. E seu cordeirinho ao pé
Não há nenhum assim, pelo menos para mim
Nem mesmo São José.

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João, São João
Dá cá um balão para eu brincar.

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João, São João,
Dá cá um balão para eu brincar.

São João vem ver as moças
Que bonitas que elas são, que bonitas que elas são.
São ainda mais bonitas
Na noite de São João, na noite de São João.
Não escapa um só rapaz, o que é que o santo lhes faz
Vai tudo no balão.

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João, São João,
Dá cá um balão para eu brincar.

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João, São João
Dá cá um balão para eu brincar.

 


António Lopes Ribeiro (letra), Frederico de Freitas (música)
e Lenita Gentil (interprete)
 
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Sobre o Autor do Blogue

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Um Poema à espera de um nome

Era como gato-sapato que ela brincava,
Com o coração dele, feito de pano
Atirado a um canto num quarto escuro,
E rebuscado por encanto, ele se surpreendia
Teimoso coração que nunca se cansava,
De ter esperança no segundo seguinte,
No minuto teimoso, na hora desejada,
No tempo tardio da vida que tarda.
Até um dia.
O dia em que desacreditou de si mesmo,
E no qual as nuvens tornaram-se cinzentas.
Os dias penosos,
Até um dia.

O coração de pano, num corpo de papel,
Não conhecia antes o gosto do fel.
Com o rosto cabisbaixo e os olhos no chão,
Segurava tremulo um poema na mão,
Numa folha de papel arco-iris
Leu pela última vez o seu poema,
De versos desalinhados e sem rima,
Baixou as mãos, olhou para cima,
Com os seus olhos grandes e molhados,
Sem se aperceber e resignado,
Deixou cair o lápis, e a folha,
Na terra fértil da sua imaginação.

Seguiu em frente, em direção ao futuro,
Caminhava na direção do sul,
Deixando plantada na terra a folha e o lápis,
Onde nascera uma árvore Cor de Arco-iris,
Cujos frutos eram poemas de amor,
E ele nunca soube da árvore colorida,
Que sem intenção e sem saber, plantara,
Nela, há um poema gravado no tronco,
À espera de alguém para lhe dar nome.


Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 14 de maio de 2016

VBS - Vocabulário Básico do Serviço Social

Editado em livro, pela Createspace / Amazon, o VBS - Vocabulário Básico do Serviço Social, é um vocabulário conciso, tendo sido elaborado a partir de um estudo feito para a reinserção social de "O Companheiro" Instituição de solidariedade social, vocacionada para o apoio aos ex-reclusos e a famílias em situação de vulnerabilidade social, inicialmente o vocabulário deveria ter acompanhado o respectivo livro, mas não tendo sido possível é agora apresentado separadamente, o vocabulário tem 142 páginas, está organizado de A a Z e contém 315 entradas.

O vocabulário, chegou com um atraso significativo, devido a outros projetos prementes que se interpuseram, tal como a produção de um livro infantil ao qual o autor trabalhou como ilustrador, pelo que se deu seguimento e agora é por fim editado o quinto livro da Coleção Etcetera, que também será editado em PDF.

A edição deste vocabulário é feita pela CreateSpace, que pertence à Amazon, que por sua vez é quem faz as vendas online, bem como a impressão e o envio, estando já disponível nos Estados Unidos, Reino Unido e restantes países da Europa através de Espanha. 

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

"Se Bem Me Lembro" - Ainda o Acordo Ortográfico

Como diria o Professor Vitorino Nemésio, "Se Bem Me Lembro", foi a partir de 2013, que os alunos da Universidade de Lisboa, (eu incluído) tiveram de apresentar os seus trabalhos académicos, já redigidos conforme o Novo Acordo Ortográfico, não interessa lembrar quais foram esses professores, acho que agiram muito bem porque respeitaram uma diretiva prevista para entrar em vigor 23 anos antes, tempo mais que suficiente para se corrigir erros e haver a necessária preparação ou recusa.
Foi também segundo a orientação de professores do ISCSP que nós passamos a usar o "Lince" como corretor ortográfico, nesse ano as provas e os testes eram redigidos segundo o AO90.
Paulatinamente os organismos do Estado, jornais, canais de TV, passaram a cumprir o que as diretivas estabeleciam, muitos professores e também nós alunos o fizemos com um enorme esforço e empenho.
Creio que hoje em dia, há assuntos muito mais prementes para se debater em prol da sociedade portuguesa do que discutir o Velho Acordo, ou o Novo Acordo, sobretudo passados 25 anos de tempo de preparação e adaptação e passado um ano de ter entrado em vigor, é ridículo voltarmos atrás depois de tanta tinta gasta, de tanto tempo perdido e sobretudo de muitos investimentos feitos.
Voltar para trás acho que é um erro, também pela razão de que o acordo só incide no modo como se escreve, pois afeta apenas 3% das palavras na língua portuguesa, não incide na gramática, ou em particular na sintaxe, nem na semântica e muito menos na cultura das pessoas.
Mas para mim tanto faz, quero é ver as coisas definidas preto no branco e que digam de uma vez por todas aos alunos em que norma é que vão passar a escrever os trabalhos académicos.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Marcas de Um Tempo de Revoluções

A geração à qual eu pertenço, sofreu o impacto não de uma revolução, mas de três revoluções, uma revolução politica, uma revolução tecnológica e uma revolução cultural, fruto da sociedade da informação, e como consequência temos hoje Um admirável mundo novo", como diria Aldous Huxley, ou ainda entramos definitivamente na "A Era da Incerteza" de John Kenneth Galbraith. A realidade é que essas vagas de mudança como diria Alvin Toffler, não mudaram apenas o mundo, mudaram tudo à nossa volta, de forma drastica e em pouco tempo.
Não são os cabelos brancos que nos dizem que estamos velhos, é o tempo, a saudade, as mudanças à nossa volta e as memórias de coisas que nos ajudaram a ser quem somos e que já não voltam.
Vimos pois cair uma após outra as ditaduras, foi o fim do colonialismo, a queda do Muro de Berlim e o fim do comunismo e da guerra fria, foi também o inicio da globalização e o apogeu da internet e dos novos meios de comunicação, tudo isto à mistura num curto espaço de tempo, mudou drasticamente o modo como se pensa, vê e atua num mundo em constantes e aceleradas mudanças e de novos desafios e incertezas.
Para trás, ficou o jogo da carica, a TV a preto e branco, os velhos elétricos, algumas farmácias com "Ph", ficou também o livro de leitura que tínhamos na escola, e que passava de irmão para irmão; o berlinde e o pião, os carrinhos de rodas, a mercearia, a taberna da rua, os paralelepípedos, os autocarros de dois andares, o Diário de Lisboa com o cheiro dos jornais acabados de imprimir e que nos sujavam as mãos, para trás ficou a saudade, de tempos em que domingos pareciam dias de descanso, onde tudo estava verdadeiramente fechado como se tivesse parado o tempo.
Mas não escrevo estas linhas apenas para vos falar de saudades, mas acima de tudo para vos dar um testemunho da História do tempo que vivi.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 de Abril a Páscoa Portuguesa

Páscoa é uma palavra de origem hebraica que significa "Passagem", e é associada à saída dos hebreus do Egito pela liderança de Moisés. A Pascoa passou assim a ser a passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida, deixando de ser um povo oprimido e à mercê dos poderosos, para ser senhor do seu destino.
Podemos usar a revolução do 25 de abril de 1974, como um exemplo de uma passagem ou de uma pascoa portuguesa, em que da ditadura passou-se para a democracia, da guerra colonial para a paz, e do determinismo para a liberdade plena de um povo na escolha dos seus destinos.
No entanto 42 anos depois, há a tentativa de reversão não apenas dos valores, ou dos direitos conquistados, mas da própria essência da democracia, que se perde, pela falta de identificação de uma camada jovem e descontente, e também por imposição de compromissos e de uma agenda voltada para os interesses alheios de fora de Portugal, de multinacionais ou e dos mercados, sem falar do núcleo duro da UE União Europeia.
Que a cada aniversário da revolução dos cravos, não esqueçamos, três datas, fundamentais, a de 1974, a queda do regime fascista, em 1975 as eleições constitucionais e a data de 1976, ano que entrou em vigor a constituição da república, ao mesmo tempo em que se realizaram as primeiras eleições legislativas após a queda do fascismo. Assim urgem que se comemore a passagem e que se continue a passar da ignorância para o conhecimento,  da inércia para uma cidadania ativa, informada, consciente e reivindicadora do seu espaço e dos seus direitos, para que possamos passar de facto da opressão para a liberdade nesta pascoa portuguesa.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor


Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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