sábado, 14 de maio de 2016

VBS - Vocabulário Básico do Serviço Social

Editado em livro, pela Createspace / Amazon, o VBS - Vocabulário Básico do Serviço Social, é um vocabulário conciso, tendo sido elaborado a partir de um estudo feito para a reinserção social de "O Companheiro" Instituição de solidariedade social, vocacionada para o apoio aos ex-reclusos e a famílias em situação de vulnerabilidade social, inicialmente o vocabulário deveria ter acompanhado o respectivo livro, mas não tendo sido possível é agora apresentado separadamente, o vocabulário tem 142 páginas, está organizado de A a Z e contém 315 entradas.

O vocabulário, chegou com um atraso significativo, devido a outros projetos prementes que se interpuseram, tal como a produção de um livro infantil ao qual o autor trabalhou como ilustrador, pelo que se deu seguimento e agora é por fim editado o quinto livro da Coleção Etcetera, que também será editado em PDF.

A edição deste vocabulário é feita pela CreateSpace, que pertence à Amazon, que por sua vez é quem faz as vendas online, bem como a impressão e o envio, estando já disponível nos Estados Unidos, Reino Unido e restantes países da Europa através de Espanha. 

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

"Se Bem Me Lembro" - Ainda o Acordo Ortográfico

Como diria o Professor Vitorino Nemésio, "Se Bem Me Lembro", foi a partir de 2013, que os alunos da Universidade de Lisboa, (eu incluído) tiveram de apresentar os seus trabalhos académicos, já redigidos conforme o Novo Acordo Ortográfico, não interessa lembrar quais foram esses professores, acho que agiram muito bem porque respeitaram uma diretiva prevista para entrar em vigor 23 anos antes, tempo mais que suficiente para se corrigir erros e haver a necessária preparação ou recusa.
Foi também segundo a orientação de professores do ISCSP que nós passamos a usar o "Lince" como corretor ortográfico, nesse ano as provas e os testes eram redigidos segundo o AO90.
Paulatinamente os organismos do Estado, jornais, canais de TV, passaram a cumprir o que as diretivas estabeleciam, muitos professores e também nós alunos o fizemos com um enorme esforço e empenho.
Creio que hoje em dia, há assuntos muito mais prementes para se debater em prol da sociedade portuguesa do que discutir o Velho Acordo, ou o Novo Acordo, sobretudo passados 25 anos de tempo de preparação e adaptação e passado um ano de ter entrado em vigor, é ridículo voltarmos atrás depois de tanta tinta gasta, de tanto tempo perdido e sobretudo de muitos investimentos feitos.
Voltar para trás acho que é um erro, também pela razão de que o acordo só incide no modo como se escreve, pois afeta apenas 3% das palavras na língua portuguesa, não incide na gramática, ou em particular na sintaxe, nem na semântica e muito menos na cultura das pessoas.
Mas para mim tanto faz, quero é ver as coisas definidas preto no branco e que digam de uma vez por todas aos alunos em que norma é que vão passar a escrever os trabalhos académicos.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Marcas de Um Tempo de Revoluções

A geração à qual eu pertenço, sofreu o impacto não de uma revolução, mas de três revoluções, uma revolução politica, uma revolução tecnológica e uma revolução cultural, fruto da sociedade da informação, e como consequência temos hoje Um admirável mundo novo", como diria Aldous Huxley, ou ainda entramos definitivamente na "A Era da Incerteza" de John Kenneth Galbraith. A realidade é que essas vagas de mudança como diria Alvin Toffler, não mudaram apenas o mundo, mudaram tudo à nossa volta, de forma drastica e em pouco tempo.
Não são os cabelos brancos que nos dizem que estamos velhos, é o tempo, a saudade, as mudanças à nossa volta e as memórias de coisas que nos ajudaram a ser quem somos e que já não voltam.
Vimos pois cair uma após outra as ditaduras, foi o fim do colonialismo, a queda do Muro de Berlim e o fim do comunismo e da guerra fria, foi também o inicio da globalização e o apogeu da internet e dos novos meios de comunicação, tudo isto à mistura num curto espaço de tempo, mudou drasticamente o modo como se pensa, vê e atua num mundo em constantes e aceleradas mudanças e de novos desafios e incertezas.
Para trás, ficou o jogo da carica, a TV a preto e branco, os velhos elétricos, algumas farmácias com "Ph", ficou também o livro de leitura que tínhamos na escola, e que passava de irmão para irmão; o berlinde e o pião, os carrinhos de rodas, a mercearia, a taberna da rua, os paralelepípedos, os autocarros de dois andares, o Diário de Lisboa com o cheiro dos jornais acabados de imprimir e que nos sujavam as mãos, para trás ficou a saudade, de tempos em que domingos pareciam dias de descanso, onde tudo estava verdadeiramente fechado como se tivesse parado o tempo.
Mas não escrevo estas linhas apenas para vos falar de saudades, mas acima de tudo para vos dar um testemunho da História do tempo que vivi.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 de Abril a Páscoa Portuguesa

Páscoa é uma palavra de origem hebraica que significa "Passagem", e é associada à saída dos hebreus do Egito pela liderança de Moisés. A Pascoa passou assim a ser a passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida, deixando de ser um povo oprimido e à mercê dos poderosos, para ser senhor do seu destino.
Podemos usar a revolução do 25 de abril de 1974, como um exemplo de uma passagem ou de uma pascoa portuguesa, em que da ditadura passou-se para a democracia, da guerra colonial para a paz, e do determinismo para a liberdade plena de um povo na escolha dos seus destinos.
No entanto 42 anos depois, há a tentativa de reversão não apenas dos valores, ou dos direitos conquistados, mas da própria essência da democracia, que se perde, pela falta de identificação de uma camada jovem e descontente, e também por imposição de compromissos e de uma agenda voltada para os interesses alheios de fora de Portugal, de multinacionais ou e dos mercados, sem falar do núcleo duro da UE União Europeia.
Que a cada aniversário da revolução dos cravos, não esqueçamos, três datas, fundamentais, a de 1974, a queda do regime fascista, em 1975 as eleições constitucionais e a data de 1976, ano que entrou em vigor a constituição da república, ao mesmo tempo em que se realizaram as primeiras eleições legislativas após a queda do fascismo. Assim urgem que se comemore a passagem e que se continue a passar da ignorância para o conhecimento,  da inércia para uma cidadania ativa, informada, consciente e reivindicadora do seu espaço e dos seus direitos, para que possamos passar de facto da opressão para a liberdade nesta pascoa portuguesa.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor


Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Abriu o Supermercado Social em Lisboa

Abriu em Lisboa no dia 14 de abril, o supermercado social "Valor Humano", com o patrocínio da PT - Portugal Telecom, e cujo objetivo é atender as famílias em dificuldades ou em situação de grande vulnerabilidade social, tendo como oferta uma vasta gama de produtos alimentares, de higiene, vestuário, de limpeza e até produtos didáticos.
O supermercado social, situa-se na Freguesia de Santo António, que é quem atribui através da Ação Social, e da inscrição prévia de cada agregado familiar a fim de obter as senhas com as quais poderá adquirir os produtos, os clientes (utentes) necessitam em entrevista social de apresentar documentação comprovativa dos seus rendimentos ou da situação de desemprego, pelo que será atribuído a um agregado um valor de créditos consoante as necessidades do respectivo agregado.
Acredita-se que esta iniciativa inovadora poderá ser estendida não só ao resto de Portugal como a mais países, recentemente uma iniciativa inovadora muito parecida surgiu no Reino Unido. Por cá as cédulas de créditos até já têm nome: "santo antoninhos" devido ser a freguesia de Santo António e a éfigie do respectivo santo na face dos créditos.

http://picasion.com/
http://picasion.com/

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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