quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Músicas - A Bandeira do Divino - Ivan Lins

Os devotos do divino
Vão abrir sua morada
Pra bandeira do Menino
Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai

Deus vos salve esse devoto
Pela esmola em vosso nome
Dando água a quem tem sede
Dando pão a quem tem fome, ai, ai

A bandeira acredita
Que a semente seja tanta
Que essa mesa seja farta
Que essa casa seja santa, ai, ai

Que o perdão seja sagrado
Que a fé seja infinita
Que o homem seja livre
Que a justiça sobreviva, ai, ai

Assim como os três Reis Magos
Que seguiram a estrela-guia
A bandeira segue em frente
Atrás de melhores dias, ai, ai

No estandarte vai escrito
Que ele voltará de novo
E o Rei será bendito
Ele nascerá do povo, ai, ai

No estandarte vai escrito
Que ele voltará de novo
E o Rei será bendito
Ele nascerá do povo, ai, ai



Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Música - Yo Pisaré Las Calles Nuevamente

Yo pisaré las calles nuevamente
De lo que fue santiago ensangrentada
Y en una hermosa plaza liberada
Me detendré a llorar por los ausentes

Yo vendré del desierto calcinante
Y saldré de los bosques y los lagos
Y evocaré en un cerro de santiago
A mis hermanos que murieron antes

Yo unido al que hizo mucho y poco
Al que quiere la patria liberada
Dispararé las primeras balas
Más temprano que tarde, sin reposo

Retornarán los libros, las canciones
Que quemaron las manos asesinas
Renacerá mi pueblo de su ruina
Y pagarán su culpa los traidores

Un niño jugará en una alameda
Y cantará con sus amigos nuevos
Y ese canto será el canto del suelo
A una vida segada en la moneda

Yo pisaré las calles nuevamente
De lo que fue santiago ensangrentada
Y en una hermosa plaza liberada
Me detendré a llorar por los ausentes



Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Citações # 26 - Somos o que fazemos para mudar

"Somos o que fazemos, para mudar o que somos".

Eduardo Galeano, foi um dos mais humanistas, dos poetas humanistas, um pensador latino-americano, que enriqueceu profundamente a literatura e o pensamento do seu tempo. Com a frase acima, Galeano mostra a capacidade de sermos o que projetamos em nós mesmos, o que queremos ser, essa é a vocação universal do Ser Humano, descobrir-se, imaginar-se, projetar-se e fazer o que necessário for para realizar a meta.

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Um Martir e Humanista: São Romero da América

A América, o Mundo e a Igreja têm agora um mártir que foi na essência um grande humanista , o Arcebispo salvadorenho Oscar Romero, que é hoje conhecido como "El Santo del Puelbo" ou ainda, San Romero de América, tendo sido assassinado em 1980, quando rezava missa numa pequena capela de San Salvador, Capital de El Salvador, foi elevado à categoria de mártir da igreja e beatificado pelo Papa Francisco, no dia 23 de maio de 2015.

O seu assassinato prende-se com a sua luta pelos Direitos Humanos, a defesa das liberdades fundamentais, bem como a Justiça Social que permitisse uma vida digna aos pobres, causas que como bispo defendeu até às últimas consequências através da prática da Não Violência Ativa.

Romero sabia que a sua vida correria perigo, pelo que nem motorista quis continuar a ter, mantendo contudo a sua rotina diária, tal como as missas que tem de ser rezadas todos os dias pelos sacerdotes, tendo sido precisamente na homilia na missa de 23 de março de 1980 que foi decretada a sua sentença de morte pelos algozes do regime militar salvadorenho, crime esse que até hoje não foi punido, nem se sabe sequer a identidade do autor dos disparos que atingiram o coração do defensor dos pobres salvadorenhos.



Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Em Democracia Não Há Lugares Elegíveis

O sistema político português, permite que os candidatos a deputados sejam escolhidos pelas cúpulas partidárias, ou seja de acordo com a opinião e os gostos dos líderes dos partidos políticos, limitando-se o povo, a votar meramente num Partido, sem que possa escolher o seu representante para o Parlamento, ao contrário do que acontece noutros países onde se vota nominalmente, ainda que o candidato esteja vinculado a uma força politica.

Além das escolhas para os candidatos e dos respectivos lugares elegíveis para o Parlamento, os principais partidos não respeitam a representatividade democrática das bases partidárias, ou seja, a lista não surge de eleições primárias, nem sequer tem o critério da origem ou residência geográfica dos candidatos, que por vezes são eleitos em círculos eleitorais Distritais dos quais não são naturais e nem sequer residentes.

De acordo com o exposto acima, resta-nos referir que o único partido em Portugal que realizou eleições primárias para a escolha de candidatos às próximas eleições legislativas de 4 de Outubro, foi o Livre/Tempo de Avançar, com o fim de ter uma lista democraticamente surgida da vontade das bases, e abriu as portas a que cidadãos independentes votassem nas primárias.

Facto é que os grandes partidos não procuram satisfazer as populações locais, ouvindo, quer os populares, quer as suas bases partidárias, tantos nas freguesias e concelhos como nos distritos, neste sentido a democracia fica debilitada.

Além do que acima foi dito, resta salientar que ficam os eleitores reféns do jogo de alternância politica, que focando-se na pessoa que potencialmente será o Próximo Primeiro-Ministro, cargo que aliás não é eleito mas sim nomeado.

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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