domingo, 2 de novembro de 2014

Os Três Filtros de Sócrates

Certo dia um homem aproximou-se de Sócrates (Filósofo da Grécia Antiga e Mestre de Platão) e iniciou com ele um diálogo.

- Mestre, não imagina o que ouvi falar à cerca de um amigo seu .. falou o homem que foi prontamente interrompido por Sócrates.
- Espera, antes de dizeres terás de passar pela regra dos "Três Filtros" se não passares não te deixarei falar sobre isso. - afirmou Sócrates ao homem.
- Filtros?, mas que filtros mestre? - perguntou o homem espantado.
- Já te explico, o primeiro filtro é o filtro da "Verdade", tens a certeza de o que vais dizer sobre o meu amigo, é absolutamente verdade? - perguntou Sócrates.
- Não, não sei, mas é o que se comenta por aí. - afirmou o homem atrapalhado.
- Pois bem, já perdeste o primeiro filtro, mas ainda vou deixar-te tentar o segundo filtro que é o filtro da "Bondade", o que tu vais me contar é abonatório do meu amigo, diz bem dele? perguntou Sócrates enfático ao homem.
- Claro que não, afirmou o homem meio assustado
- Então não passaste também neste segundo filtro, vamos verificar o terceiro e último filtro que é o da "Necessidade", diz-me então se o que tens a dizer do meu amigo, que apesar de não saberes se é verdade, e de não ser abonatório a ele é algo que convém contar, é necessário que eu saiba, é necessário para a comunidade, divulgar esta informação? perguntou Sócrates ao homem.
- Não Mestre deveras confesso que não, respondeu o  homem envergonhado.
- Então se o que tens a contar não é verdadeiro, nem bom e nem necessário, guarda-o apenas para ti. Afirmou Sócrates com firmeza.

Se agirmos todos de forma coerente com estes Três Filtros de Sócrates, serão boatos a menos, intrigas a menos,difamações a menos, que deixarão assim de intoxicar o mundo com discórdia e seremos todos mais felizes.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Citações # 10 - O Que Destrói o Ser Humano? (Gandhi)

Perguntaram certa vez a Mahatma Ghandi, sobre o que é que tornava os Seres Humanos infelizes? pelo que respondeu:
"O que destrói os seres Humanos? é a Política sem princípios, o prazer sem compromisso, a riqueza sem trabalho, a sabedoria sem caráter, os negócios sem humanidade e a oração sem caridade".

Ou seja tudo resumido é a injustiça social, a falta de civismo e de solidariedade entre as pessoas.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Citações # 09 - A Mente e o Coração (Osho)

Podemos ler e interpretar esta frase de Osho, da seguinte fomra; Da nossa mente emanam as causas dos nosso problemas, mas do coração emana a bondade, que é a fonte de todo o bem, e o bem per si é a cura de tudo o que está mal.

Osho que significa Oceano, é o nome pelo qual era conhecido um dos pensadores e espiritualistas mais falados ainda hoje, trata-se de Rajneesh Chandra Mohan Jain, (1931-1990) nascido na Índia, foi um mestre, que ensinou técnicas de meditação.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Brasil - A Paz Social ou o Impeachment

Cartaz de Dilma a Presidente do Brasil
A criação de um Movimento Popular, com vista a levar a cabo, o impeachment à Presidente Dilma Rousseff, tem obviamente a natureza que a democracia permite, mas acarretará perigos tais, que poderão por em causa a estabilidade política, social e económica do Brasil, sobretudo porque criariam uma enorme divisão, e porque se segue a uma eleição muito recente que ocorreu em dois turnos em sufrágio direto e universal.

O caminho neste momento, é de vivênciar a democracia como ela deve ser vivida, praticada e desenvolvida, com civismo, cidadania ativa, participativa, mas com muito patriotismo da parte de todos os cidadãos e de todos os políticos, quer dos que venceram neste sufrágio, quer dos que não foram eleitos.

Movimento que pode gerar tensão e divisão.
Em democracia não há derrotados, têm tanta ou mais importância aqueles que sabem fazer uma oposição eficaz, competente e objetivada nos interesses da população à qual representam, tanto quanto os eleitos no cumprimento programático que a maioria lhe confiou.

O Brasil e os seus cidadãos, devem estar no centro dos interesses de todos os partidos políticos com representação no Parlamento, independentemente de estarem na situação ou na oposição, de serem de esquerda ou de direita.

Como humanista, defendo a paz social, e creio ser mais adequado e politicamente correto promover, o diálogo e a concórdia em nome de todos os brasileiros, pois esta é a oportunidade do Brasil mostrar a sua maturidade política, deixando que cada poder exerça as suas funções sem pressões sectoriais, partidárias, económicas, internas ou externas, mas que cumpram com o dever de promover a justiça, averiguar as denúncias e os responsáveis na busca da verdade, de modo pacifico em clima de harmonia e patriotismo.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Brasil - Dilma Vence Numa Reeleição Dificil

A atual presidente do Brasil Dilma Rousseff foi reeleita dia 26 de outubro, numa disputa acirrada e uma eleição considerada difícil, apoiada por uma coligação de partidos que vão da extrema esquerda ao Centro-Direita, e num clima de campanha que primou pela acusação e difamação, envolvendo até mesmo processos judiciais à imprensa por notícias que saíram a público sobre a corrupção na Petrobrás.

Não obstante nada disso demoveu um eleitorado fortemente identificado com o PT Partido dos Trabalhadores, foi esse eleitorado que deu o segundo mandato à presidente Dilma, e um quarto mandato consecutivo do PT no poder, que completará 16 anos, no fim deste novo mandato agora sufragado. 

À democracia impera que se siga em frente, com respeito pela decisão que emana do pleito desejando o melhor para o país. Aécio Neves (de centro-esquerda) cumpriu com dignidade a sua missão, fazendo nascer um movimento de renovação num Brasil que acorda para a cidadania ativa, pluralista e democrática.

No entanto há questões que têm de ser analisadas nesta eleição, em primeiro lugar a qualidade da disputa eleitoral, que atingiu níveis nunca antes vistos, em segundo, a saúde económica de um país que tem a possibilidade de ser uma potencia económica, mas está a ter piores resultados económicos que os seus vizinhos sul-americanos, no que toca ao índice de inflação, desemprego, juros altos, e urge pois rever a politica económica que tem sido o "Calcanhar de Aquiles" de Dilma Rousseff. Por último é preciso rever também o Estado do regime democrático, no que toca à alternância de poder, que não tendo sido feita agora e que sendo condição 'sine qua non' para a plenitude democrática e o bom funcionamento das instituições políticas, prorroga para os próximos quatro anos para ver se se cumpre ou não, pois só pela alternância se pode evitar os piores vícios do poder, combater a corrupção, o clientelismo e manter viva a chama da cidadania na construção de um país desenvolvido.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

 
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