domingo, 9 de outubro de 2011

Música - Pablo Milanés - Yolanda




Esto no puede ser no mas que una cancion
Quisiera fuera una declaracion de amor
Romantica sin reparar en formas tales
Que ponga freno a lo que siento ahora a raudales
Te amo
Te amo
Eternamente te amo
Si me faltaras no voy a morirme
Si he de morir quiero que sea contigo
Mi soledad se siente acompañada
Por eso a veces se que necesito
Tu mano
Tu mano
Eternamente tu mano
Cuando te vi sabia que era cierto
Este temor de hallarme descubierto
Tu me desnudas con siete razones
Me abres el pecho siempre que me colmas
De amores
De amores
Eternamente de amores
Si alguna vez me siento derrotado
Renuncio a ver el sol cada mañana
Rezando el credo que me has enseñado
Miro tu cara y digo en la ventana
Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Eternamente Yolanda

Música - Pablo Milanés - El Amor de Mi Vida




Te negaré tres veces
Antes de que llegue el alba.
Me fundiré en la noche
Donde me aguarda la nada.
Me perderé en la angustia
De buscarme y no encontrarme.
Te encontraré en la luz
Que se me esconde tras el alma.
Desandaré caminos
Sin salidas como muros.
Recorreré los cuerpos
Desolados sin futuro.
Destruiré los mitos
Que he formado
Uno a uno
Y pensaré en tu amor
Este amor nuestro
Vivo y puro.
Te veo sonreír
Sin lamentarte de una herida.
Cuando me vi partir pensé
Que no tendrías vida.
Qué gloria te tocó,
Qué ángel te amó
Que has renacido.
Qué milagro se dio
Cuando el amor
Volvía a tu nido.
Qué puedo hacer,
Quiero saber
Que me atormenta en mi interior.
Si es el dolor
Que empieza a ser
Miedo a perder
Lo que se amó.
Será que eres
El amor de mi vida...

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 8 de outubro de 2011

Nobel da Paz 2011 - 3 Mulheres, 3 Lutas

Não poderia deixar de mencionar o Prémio Nobel da Paz para 2011, que foi atribuído merecidamente a 3 mulheres, de diferentes países e todas com uma singular e inigualável atividade de luta pela paz.
Vou referir primeiro Tawakkel Karman (32 anos) jornalista, chamada de "A mãe do Iemen", uma ativista corajosa da "Primavera Árabe" que lutou no seu país pela democracia, pelos direitos humanos e pela igualdade de condições entre-géneros a favor da dupla libertação da mulher: face à sociedade e ao regime que oprimia a sua nação.
Depois foi igualmente galardoada Leymah Gbowee (39 anos), ativista pela Paz na Libéria, que colocou fim à 2 Guerra Civil naquele país em 2003, e também da Libéria a Presidente Ellen Johnson Sirleaf (72 anos), é a Dama de Ferro africana, ex-presa politica, líder do Partido da Unidade, foi a primeira mulher em toda a África a ser eleita para a presidência em 2005, quando derrotou o candidato liberiano e jogador de futebol George Weah. Está atualmente a concorrer para um segundo mandato, com vantagem nas ultimas sondagens que lhe dão o primeiro lugar nas intenções de voto.
Para além da luta pela paz, os direitos humanos, as três laureadas somam uma luta inigualável e pacifica pela igualdade de oportunidades das mulheres, sobretudo no mundo árabe e africano.
O Mundo congratula-se com esta nomeação em prol da igualdade de género, das liberdades civicas e da Paz, sempre tão necessária de ser lembrada e homenageada para que não seja esquecida.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Suicídio - Índices Ultrapassam Acidentes de Viação

Dados revelados pelo Jornal Público, de acordo com o INE Instituto Nacional de Estatísticas Português, mostram que a incidência do Suicídio na mortalidade em Portugal, tem ao contrário do que supõe o censo comum, um índice superior à mortalidade causada por acidentes de viação, isto no que se refere a causas não naturais.
Este estudo, tem uma importância muito pertinente, para a compreensão sociológica do país, devido a dois factos, primeiro porque não é noticiado de forma clara nos meios de comunicação social quando as pessoas se suicidam, no entanto, sempre que há um acidente de viação com vitimas mortais, isso é noticiado na TV, rádio e imprensa escrita; Segundo aspeto é que os objetivos de noticiar ou não, são acima de tudo políticos e visam evitar o alarmismo face aos suicídios, mas tentam além disso incidir de forma didatica chamando os condutores a uma condução responsável e responsabilizadora do modo como nós todos como cidadãos conduzimos nas auto-estradas, para que se evite a mortalidade nos acidentes; Outro fator a ter em conta é que apesar da subida dos suicídios em Portugal, e devido aos tempos especialmente difíceis em que o Mundo e a Europa estão submergidos, não deixam no entanto de estar dentro da média europeia.
Isto leva-nos a ter em conta que numa sociedade de informação, nem sempre o que nós vimos mais vezes é o que acontece mais, ou mesmo seja uma verdade absoluta.
Logo o facto de não sabermos da existência do numero e do índice de suicídios não implica que eles não existam, e o facto de estarmos sempre em contacto com noticias de acidentes de viação, ou de assaltos ou outros tipos de crime, não significa que só existam catástrofes  acidentes e violência na nossa sociedade.
Devemos ser críticos face a isso, saber que os Mass Media, são forjadores de mentalidades e por trás do que se noticia há acima de tudo uma atitude política, com objetivos especificos que visam não alarmar para umas coisas e de educar perante outras, de igual modo posso aqui dizer e só para ilustrar que os abortos provocam em Portugal inúmeras mortes, e no entanto também não são referidas essas mortes na imprensa, por covardia política e de falta de honestidade informativa. E porquê? porque para evitar esses abortos, o que teria de se fazer politicamente não se quer, antes pelo contrário destroi-se o Estado Providência, abandonam-se as pessoas e escondem-se os dados, que é o mesmo como diria qualquer imperadorzinho romano, para o Povo pão e circo, muito Telelixo e futebol, para que o Estado Providência se destrua debaixo da ignorância dos nossos narizes.
Os dados do INE mostram que os suicídios ultrapassaram os acidentes de viação em 2004, mas muito antes andavam perto disso, desde os anos 60 do Séc XX,  no novo século e após o ano referido, tem vindo a aumentar exponencialmente. Só para termos uma ideia, em 2008 cometeram suicídio 1035 pessoas segundo dados do INE, quanto às mortes nos acidentes de viação foram de 776 segundo dados do MAI.
Artigo Público ver, Aqui.
Em casos de risco de suicidio, depressão, solidão e abandono, foi criado em Portugal em 1978 o serviço S.O.S. Voz Amiga, divulgue este site, veja Aqui.

Nota do autor: Em 2014 foram revelados os dados comparativos aos suicídios referentes ao ano anterior, que tinham tido uma queda de 7%, no entanto manteve-se superior à taxa de mortes por acidentes de viação.

Apoio Psicológico: Prevenção de Suicídio Download 


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

IAD - Introdução à Análise de Dados

Introdução à Estatística para as Ciências Sociais

Estatística, é uma ciência ou um método de estudo sobre um conjunto de dados, para a obtenção de informações acerca de uma dada atividade ou um dado facto.

Mais precisamente é a ciência que nos dá uma informação sobre dados quantitativos ou qualitativos importantes para a tomada de decisões.

Nenhuma ciência experimental, como por exemplo a sociologia aplicada, pode prescindir de dados e métodos quantitativos, mesmo na área do Serviço Social, os dados revelados pelo método Estatístico e de Análise de Dados é fundamental para um melhor conhecimento da realidade sócio-económica na qual se irá intervir. Portanto como ciência a Estatística ocupa-se de coletar os dados, organiza-los, descrevê-los e de os interpretar, que seja por investigação de todos os elementos da população ou por amostragem de parte.

Estatística Descritiva, é a parte mais visível da estatística e na qual se tem a coleta, organização, análise das previsões e das correlações do nosso quotidiano. É pois, uma ferramenta multidisciplinar da classificação e organização de dados imprescindíveis para o conhecimento da realidade social nas ciências sociais.

Estatística Inferencial, é a estatística feita por amostragem, e é a partir daí, que inferimos sobre a realidade ou factos sociais (em causa) e que nos darão respostas por hipóteses aos problemas em questão.

Embora na amostragem não haja a certeza absoluta, por haver margem de erro (como por exemplo uma sondagem) então temos apesar disso uma aproximação considerável da realidade que poderá ser por exemplo de 95% de probabilidade de acerto e de 5% de probabilidade de margem de erro.

População, é o que se entende como o conjunto de indivíduos a ser estudado, pode até ser um conjunto de objetos, mas é no fundo sobre a "População" que incide o estudo estatístico  mas não estuda as pessoas em si, apenas pretende compreender os fenómenos em causa ou os problemas para os quais se quer obter respostas quantitativas ou qualitativas.
          Da população que pode ser "finita" ou "infinita" (ou seja em que os seus elementos respetivamente têm um número limitado e torna-se possível enumera-los, e na infinita, são ilimitados os seus elementos tornando-se impossível enumera-los todos) é feita uma amostragem de parte dessa população, com o qual se obterá os dados.

Amostra, é a parte representativa da população num dado estudo, com o objetivo de fazer inferências.

As sondagens, que politicas ou não, são feitas por empresas de estudos de mercado, que utilizam o método de "Amostra" através de entrevistas, quer pessoalmente porta a porta quer por telefone.

Na amostra usamos a indução, que é um modo de obter os dados de uma população partindo do conhecimento das partes para inferir sobre a realidade do todo, mas aqui há sempre uma margem de erro.

Manuais de Introdução à Análise de Dados
 Análise de Dados - Textos de Apoio para professores do 1.º Ciclo. PDF.
 Descrição, análise e interpretação de informação quantitativa. PDF
 Métodos Quantitativos Estatísticos PDF


Bibliografia consultada:
BASTOS, L. Roberto, "Probabilidade e Estatística" Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro (2005) pp.5-52
PINTO, R. Ramos, "Introdução à Análise de Dados com recurso a SPSS" Silabo, Lisboa (2009)

Baseado nos Apontamentos Universitários (2011/2012)
Filipe de Freitas Leal 2º Ano do Curso de Serviço Social do 
ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da UTL - Universidade Técnica de Lisboa,
Sendo Docente o Professor João Morais Martins.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos blogs de temas diversos.

sábado, 1 de outubro de 2011

Livros - A Terceira Vaga - Alvin Toffler

"A Terceira Vaga", ou "A Terceira Onda" (no Brasil), é um livro do escritor e futurista, Alvin Toffler, formado em Letras, que foi considerado e catalogado ironicamente como um escritor de ficção cientifica, o livro foi escrito em 1980, e descreve a evolução económica, política e social da humanidade por vagas, ou por ondas que vieram umas sobre as outras tal como as civilizações.

Temos pois a primeira vaga, que durou mais de 10 mil anos, que é a Revolução Agrícola, que teve uma cultura, organização social, politica e filosófica voltada para os objetivos respectivos desse tipo de sociedade.

A Seguir, surgiu com a Revolução Industrial em finais do Séc. XVII, sendo essa a Segunda Vaga, na qual se impôs um cunho invisível, como diz Toffler, no intuito de construir uma nova sociedade industrial, e essa Segunda Vaga, tanto foi aplicada quer pela direita conservadora, como pela esquerda socialista da ex-URSS.

Na segunda vaga, os estados tornaram-se laicos, disseminou-se a democracia e o sufrágio universal, bem como as repúblicas, pois na nova filosofia, já não se valorizavam as pessoas pelo seu nascimento mas sim pela eficiência e utilidade de acordo com os interesses da nova vaga, propaga-se o ensino gratuito e universal, e em particular o profissionalizante.

A partir do fim da II Guerra Mundial, começa a desenhar-se no horizonte da história humana, a Terceira Vaga. Baseada fundamentalmente numa sociedade da informação e da alta tecnologia, que será a sociedade Pós-Moderna deste século XXI.

Um livro indispensável no estudo da sociologia, da história e da cultura geral, não se deve ler só por ter sido um best-seller mas fundamentalmente pela sua importância sociológica. 

É atualmente o meu livro de cabeceira e das horas passadas nos transportes públicos, nas deslocações que faço de casa para o trabalho e de lá para a universidade. Vale a pena ler.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Mlfonseca.net Muito Mais Que Um Site

Nesta rubrica de "Blogs e Sites", escrevo sobre um site interessantíssimo, de uma Professora, aliás muito querida de todos os iscspianos (alunos do ISCSP) e não só, pois a sua atividade como socióloga e docente ultrapassa fronteiras e onde eu tive a oportunidade de trabalhar por um ano.
O Site mlfonseca.net da Professora Doutora Maria de Lurdes Fonseca, nasceu como um blogue, em 21 de março de 2008, como forma de facilitar o contacto e o acesso de alunos à informação e documentação académica, facilitar a resposta às duvidas dos estudantes universitários e ter matéria suficiente, abrangendo um público para várias áreas das ciências sociais, em particular a sociologia, serviço social e comunicação e a cultura em geral, atualmente está modificado e já não se encontra ativo nas redes sociais em particular a respectiva página do facebook e twitter.
Não obstante, o blogue evoluiu para um site, e veio a ser também um local de partilha de ideias e sobretudo de divulgação cientifica e académica, ultrapassando as fronteiras nacionais, pelo que veio a abranger também as redes sociais com uma página repleta de mais de três mil fãs no facebook e outros tantos no twitter.
O site inicialmente dispunha de um chat inserido numa plataforma e-learning de estudos das cadeiras lecionadas, o que fez com que a professora Lurdes Fonseca fosse pioneira desse método didático no Instituto onde leciona, só mais tarde o ISCSP Implementou o seu sistema "Moodle" de Plataforma E-learning.
A professora encarnou ainda a unificação das duas universidades lisboetas (a Técnica e a Clássica) de uma forma curiosa e ao mesmo tempo motivadora, sendo docente na primeira e estudante universitária na segunda, estando a lecionar no ISCSP e a cursar Biologia na FCUL Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, nesta que é denominada popularmente de a "nova" Universidade de Lisboa (UL), tendo assim tornando-se num símbolo dessa unificação.
O site, contava com vários colaboradores, antes de ter sofrido de problemas técnicos do Servidor, o que fez que estivesse inativo vários meses, voltando só em Março de 2014, os colaboradores eram entre outros: Catarina Silva, João Oliveira, Isabel Fonseca, Daniela Silva, Ana Jesus, Catarina Lucas, Leonor Brito, Luís Carrasco, Sara Martins,  Filipe Leal entre outros, que escreveram em áreas especificas, como o serviço social, divulgação cientifica, comunicação,  cultura, sociologia entre outros, atualmente o site está diferente e já não tem colaboradores.
Vale a pena visitar a página, todavia já não está visível no facebook. para se ter uma ideia do que era o antigo site, e visitar o novo modelo, mais dinâmico e  moderno, um verdadeiro lugar comum de partilha do conhecimento e da divulgação, onde pode dizer-se que foi, é e continuará a ser muito mais que um site, como dizia a autora à altura da fundação, "O espaço de aprender, de reencontrar e de expressar ideias".
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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