quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Paradoxo

Paradoxo, vem do latim "Paradoxum" e significa surpreendente, estranho, um paradoxo é toda e qualquer afirmação, que sendo considerada válida, gera no entanto uma contradição em si mesma. existem três tipos de paradoxos, os verídicos parecem à priori absurdos, mas revelam-se pela demonstração como sendo verdadeiros; os falsídicos não só parecem absurdos bem como o provam ser falsos, e por fim temos os paradoxos neutros que não se enquadram nas duas anteriores, sendo considerados uma Antinomia, ou seja a contradição ou oposição entre duas afirmações, proposições, teses ou leis.

O exemplo de uma antinomia é o Paradoxo do Barbeiro que diz: Só faço a barba a todos os homens que não se barbeiam a si próprios e mais ninguém.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Anne Frank

Anne Frank, judia alemã, vitima do Holocausto nazista, Anne nasceu a 12 de junho de 1929 em Main, na Alemanha do III Reich, veio a morrer em 1945, vitimada nas câmaras de gás em Bergen-Belsen.
Anne era filha de um casal Otto Frank e Edith Frank Hollander, judeus da corrente liberal do judaísmo progressista.
Em 1941 com o agravamento da situação na Alemanha e o anti-semitismo, a família decide fugir para a Holanda onde se refugiou num sótão de um prédio. Durante o tempo em que esteve escondida com a família Anne escreveu um diário, que foi o seu companheiro confidente e companheiro do dia a dia de um minúsculo espaço onde se agarravam à vida e à sobrevivência, o Diário de Anne Frank é hoje considerado um
livro fundamental para se compreender a situação em que se viam as famílias judias fugidas do anti-semitismo.
Não obstante a família foi descoberta devido a um ladra que fora apanhado e confessado a origem do produto roubado, que levou à casa onde a família Frank estava escondida, tendo sido descobertos os nazistas enviaram a família para campos de concentração, afastadas de seu pai e irmãos Anne e a sua Mãe morreram juntas em 31 de março de 1945. Nesse mesmo ano a Cruz Vermelha encontrou o diário que o entregou a Otto Frank, que relatou o sofrimento de o ler.
O livro foi publicado ainda em 1945, sendo hoje uma das mais marcantes obras literárias que testemunham o sofrimento que viveu todo o povo  judeu durante a loucura nazi-fascista de então. Anne Frank, cumpriu sua missão, legando ao mundo o seu testemunho, passando a ser também livro obrigatório de leitura em muitas das escolas portuguesas, educando assim a juventude ao respeito pelo próximo e a que não se esqueça a história, para que o Holocausto não se repita "nunca mais".
Acima à direita pode se ver a fotografia do edifício que serviu de refugio à família Frank, Anne, o seu pai, a sua mãe e a sua irmã mais velha Margot, viveram ali dois anos que ficaram registados para a posteridade.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pereira de Moura um Professor na Resistência

Gostaria de deixar escrito aqui, um artigo que iniciei na Wikipedia, sobre um tio meu, cuja memória me é muito querida, pois sempre senti muita afinidade e admiração por ele, quando eu era pequenino apenas o conhecia por Tio Chico, onde todos os anos ia passar à sua casa as noites de Natal com toda a família, lembro-me ainda que a casa do meu tio tinha as paredes repletas de livros, do teto ao chão, do hall de entrada, à sala, e até os corredores todos cheios de livros e mais livros.

De seu nome completo, Francisco José da Cruz Pereira de Moura, nasceu em Lisboa, a 17 de Abril de 1925 — e faleceu a 4 de Abril de 1998 ) foi um destacado economista e professor universitário português,[1][2] licenciado em finanças, em 1950, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (atual ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa e Doutor em Economia, em 1961, pela mesma Universidade, Pereira de Moura viria a ser professor catedrático no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, e mais tarde do Instituto Superior de Economia e Gestão, onde foi professor de grandes personalidades da vida económica e política de Portugal, como João Salgueiro, Francisco Louçã, entre outros.[1]

Opositor do regime salazarista, fundou juntamente com outros companheiros de luta antifascista a Comissão Democrática Eleitoral (CDE), que viria a dar origem ao Movimento Democrático Português (MDP/CDE).[1]

Participou na vigilia da Capela do Rato, onde viria a ser preso pela Direcção-Geral de Segurança, a polícia política do regime, e demitido do seu lugar de professor do Instituto Superior de Economia.[2]

Na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, Francisco Pereira de Moura representou o Movimento Democrático Português (MDP/CDE) como ministro sem pasta no primeiro governo provisório de Adelino da Palma Carlos e no terceiro governo provisório, e foi ministro dos assuntos sociais no quinto governo provisório de Vasco Gonçalves,[1][2] retirando-se no entanto da vida política, com a normalização da situação política e económica em Portugal, regressando ao ensino superior, em Portugal e também no estrangeiro, nomeadamente em Moçambique, deixando vasta obra técnica na área da Economia, dentre os quais o seu famoso livro "Lições de Economia", lançado pela Editora Livraria Medina.


Referências

  1. a b c d Louçã, Francisco (Abril de 1999). Francisco Pereira de Moura: the founder of modern economics in Portugal - 1925-1998 (em inglês). American Journal of Economics and Sociology. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.
  2. a b c Biografia de Francisco Pereira de Moura. netsaber.com.br. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Sociologia, o que é?

A Sociologia é uma ciência que a par de outras ciencias sociais e humanas, estudam o Ser Humano enquanto ser social, no que toca às interações sociais, por outras palavras a Sociologia tenta explicar o comportamento Humano na formação, manutenção e organização de toda a estrutura social, e da relação que há na influencia que exerce e sofre o próprio homem que forma a sociedade.
A Sociologia foi inicialmente denominada por Física Social, por Augusto Comte (que fora secretário de Saint Simon), e recebeu a influencia da época que foi muito marcada pelas consequências sociais da Revolução Francesa e da Revolução Industrial, que puseram por terra toda a estrutura do antigo regime politico, social e económico. Comte veio a reformular a disciplina e posteriormente rebatizou a nova e nascente ciência como Sociologia, a etimologia da palavra vem do latim Sociu=Grupo e do grego logos (λόγος) = palavra ou estudo.
Com o inicio da Filosofia Positivista e o curso que Comte se propôs a fazer, cria as condições para o surgimento dos primórdios da sociologia. Antes de morrer Augusto Comte, veio a criar a Religião Positivista, tendo ainda existência no Brasil e em França.
Foi no entanto com o francês Émile Durkheim, que se lançaram as bases teóricas e cientificas da sociologia como ciência, que permitiu que a sociologia fosse aceite no cânone das ciências, tendo sido o Próprio Durkheim, o primeiro Professor da Disciplina e posteriormente, também recebeu grande contributo com o Alemão Max Weber e com o britânico Herbert Spencer, que enriqueceram o corpo teórico inicial da sociologia.
O Políptico de São Vicente é um emblemático símbolo
da sociedade portuguesa do Século XV
A Sociologia sofreu desde a sua fundação como ciência, inúmeras influencias das circunstâncias históricas, económicas e culturais, que alteraram e fizeram evoluir as estruturas sociais, que são o objeto de estudo desta disciplina.
Grandes nomes da sociologia, foram também filósofos, economistas, psicólogos, antropólogos ou pura e simplesmente cientistas sociais, isto porque a sociologia é uma ciência multidisciplinar que vai buscar informações à ciência política, à psicologia, à antropologia, economia entre outras, mas também é base cientifica para outras ciências e disciplinas afins como o Serviço Social cuja base teórica é fundamentalmente sociológica.
Nesse sentido Karl Marx, Gaetano Mosca, Vilfredo Pareto, Freud e tantos outros contribuíram para fundar a sociologia e as suas mais diversas correntes de pensamento.

Das correntes que mais marcaram a sociologia temos o Interacionismo Simbólico, vindo da escola de Chicago, com ênfase no campo da microsociologia e influenciou a Psicologia Social; o Funcionalismo, que defende que todas as instituições, têm uma função na sociedade tal como na biologia cada ser tem uma função no todo do ecossistema, temos ainda o Estruturalismo, bem como a Teoria do Conflito, entre outras.

Autor Filipe de Freitas Leal


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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

August Comte

August Comte  (1798-1857), filósofo francês nascido em Montpellier, é o pai da Sociologia, e também do Positivismo ou a Religião da Humanidade.
Comte estudou ciências sociais no Instituto Politécnico de Paris, e veio a ser secretário do Pensador Henri de Saint Simon, que fora um dos precursores do socialismo-cristão.

A época de Comte, foi muito marcada pelas consequências sociais da Revolução Francesa e da Revolução Industrial, que puseram por terra toda a estrutura do antigo regime político, social e económico.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Bento de Jesus Caraça

Nasceu a 18 de abril de 1901 em Vila Viçosa, e morreu em 1948 em Lisboa a 25 de junho, Bento de Jesus Caraça foi um conceituado matemático e professor universitário, tendo sido licenciado em 1923 pelo Instituto Superior do Comércio, hoje denominado Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), que faz parte de Universidade de Lisboa (UL).
Bento de Jesus Caraça, foi um grande impulsionador da cultura no seu tempo, acreditando que a cultura é para todos, editou nos anos 40 a Biblioteca Popular Cosmos, tendo também colaborado nas revistas "Seara Nova" e "Vértice" esta última ainda em circulação.
Em 1946 por ser um resistente anti-fascista ligado ao PCP Partido Comunista Português,  veio a ser perseguido e preso pela PIDE, policia política no regime de Salazar, o que lhe acarretou ter sido demitido do cargo de professor universitário no mesmo ano.
Foi como muitos dos grande homens perseguidos na ditadura fascista, que foi reconhecido o valor da sua obra pelo seu país e pelo seu povo, tendo sido condecorado postumamente com duas grandes distinções ao mérito, uma delas a "Ordem da Liberdade".
Um dos livros mais famosos que publicou foi: "A Cultura Integral do Individuo - O Problema do nosso tempo" (1933) que pode ser descarregado no seguinte link: Aqui, e "Conceitos Fundamentais de Matemática" (1942) fora outros livros da "Biblioteca Cosmos". 

Links sobre Bento de Jesus Caraça: http://www.infopedia.pt/$bento-de-jesus-caraca

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Como Vejo o Humanismo

O humanismo tem sido visto como uma mera filosofia, que coloca o ser humano acima de qualquer outro interesse, até certo ponto não está longe de ser verdade, mas não é só isto, o humanismo que eu defendo é uma filosofia de vida, uma moral e uma ética centradas na ação humana, logo uma práxis, que tem como objectivo, a resolução de todos os problemas humanos em sociedade, abrangendo as areas da ecologia, da política, ciência e cultura.
Acho que o ser humano não se pode entender, como independente de uma entidade espiritual superior, seja ela qual for, a religião não deve ser subtraída pela filosofia humanista, antes pelo contrário, deve juntamente com ela dar resposta aos problemas humanos e sociais, nas diferentes cultura, credos e raças de todo o mundo.
Claro está que se me perguntarem sobre se é ou não, utópico, eu vou afirmar positivamente que o é, mas lembrem-se que a viajem à lua, a energia nuclear, a democracia, a robótica e tantas outras invenções que hoje são tidos como comuns, sobretudo para as camadas mais jovens, foram em tempos impensáveis e tidas como utopicas.
Não devemos ter medo de sonhar, de lutar por um mundo melhor, creio claro como crente em Deus que sem ele nada nos será possível, mas lutemos. A solidariedade social é hoje mais que nunca uma necessidade urgente e deve partir de cada um particularmente dando o melhor de si para construir no Serviço Social uma sociedade mais humanizada.
Houve vertentes diferentes de humanismo ao longo da história, o Humanismo clássico, o humanismo cristão, o humanismo marxista entre outras variantes desta filosofia.
Mas não me verão a fazer aqui qualquer tipo de apologia politico-partidária, apenas a critica social, e o elogio sincero de grandes homens e mulheres que lutaram por um mundo melhor.
Moisés, Buda, Hilel, Jesus, Leonardo Da Vinci, Tomas More,João XXIII, Luther King, Gandhi, Aristides de Sousa Mendes, António Sérgio, Gilberto Freyre, Yitzhak Rabin, Sérgio Vieira de Mello. Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, entre tantos outros em todo o mundo.





Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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