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terça-feira, 10 de junho de 2014

A Oração Pela Paz no Médio Oriente

A Paz, ou mais precisamente o desejo de paz, reuniu nos jardins da ‘Cidade do Vaticano’ em oração as três grandes religiões da ‘revelação’ na pessoa de três chefes de Estado, Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestiniana; Shimon Peres, Presidente da República de Israel e o Papa Francisco I, que no Vaticano reuniu-os para juntos rezarem pela paz. Cada uma das religiões e seu líderes religiosos recitaram orações ao D-us comum, por ordem cronológica de surgimento, primeiro foram as orações presididas por rabinos, pelo Judaísmo, surgido aproximadamente há 3500 anos; seguiram-se as orações de sacerdotes católicos pelo cristianismo, surgido há 2000 anos e por fim as orações dos Imãs do Islamismo que surgiu há exatamente 1392 anos, cada uma das seções de oração foram seguidas de músicas tradicionais de cada fé.

O Papa Francisco I, afirmou que não é a sua intenção mediar politicamente o conflito, mas sim promover o diálogo através da oração, é bom lembrarmos que de facto ao longo de décadas os vários planos de paz, sofreram a erosão das palavras ditas ao vento, e a 'paz podre' permaneceu.

No entanto os problemas que ocorrem no Médio Oriente, e que minam a paz da região e suas populações, surgiu à 66 anos com a Partilha da Palestina, que após a queda do Império Otomano, ficou dividida em duas parte, uma a Oriente que corresponde à atual Jordânia, e outra a Ocidente que foi a parte do Território ainda sob ocupação Britânica que viria a ser dividido em dois Estados pela resolução das Nações Unidas de N.º 181 de 1947, sobre a Partilha da Palestina em Estado Judeu e Estado Muçulmano, o restante a História encarregou-se de registar par má memória de toda a Humanidade, no entanto o ónus da culpa coube sempre a Israel, e sem que hoje as pessoas saibam foi precisamente Israel que foi atacado por seis Exércitos ao mesmo tempo, Egito, Jordânia, Síria, Líbano,  Iraque e Arábia Saudita, precisamente um dia após a Independência de Israel e da saída das tropas Britânicas de todo o protetorado a Palestina. Porquê? Porque Israel reconheceu o direito palestiniano a ter o seu Estado, mas o Mundo árabe não reconheceu o direito ao povo judeu de Estar na sua terra ancestral. E porquê isto? Não sei, mas o Mufti de Jerusalém que se reunira com Hitler muito antes do fim da II Guerra Mundial e que nutria ódio pelos judeus, poderia dar-nos hoje a resposta.

E deixem-me dizer: "Que de facto, mais que tratados assinados, o diálogo feito em reposta ao anseio de paz dos povos do Médio Oriente é a melhor opção, se esta falhar, falharão todas as outras. Porque é no coração dos Homens que deve residir a PAZ".



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Nobel da Paz - A Curiosa Nomeação de Putin

Vladimir Putin, aparece curiosamente nas listas de nomeados para o Prémio Nóbel da Paz, independentemente da atual crise diplomática entre a Ucrânia e a Russia.
Da lista figuram personalidades como Malala a estudante paquistanesa que sofrera um atentado por parte de um fanático talibã, o agente estadunidense Edward Snowden, entre outros tantos, numa lista em que constam ao todo mais de duas centenas de personalidades sugeridas para o prémio deste ano.
Obviamente que o que se trata aqui é que o nome de Putin foi sugerido por personalidades russas, e que o Instituto Nobel mantém o nome por uma questão de respeito, no entanto não deixa de ser curioso, que uma personalidade que foi um dos chefes da antiga KGB, e que exerceu o seu consulado na administração politica russa, primando por reprimir à força qualquer tentativa de autodeterminação dos povos, como ocorreu na Chéchénia, ou no Daguestão, feita aliás de forma persecutória e massiva, leva a perguntar-se como pode ainda assim manter-se nas listas de nomeados.
O facto de poder de alguma forma ter impedido um ataque estadunidense à Siria, e de ter sugerido o controlo das armas quimicas por parte de organismos internacionais tais como a ONU, não é considerado pela opinião pública com sendo suficientemente abonatório, visto que isso não impede o fim da carnificina em território Sírio, antes pelo contrário mais pareceu uma defesa do regime de Bashar Al-Assad.
A notícia mal chegou ao conhecimento público, gerou alguma dúvida, descrédito e acima de tudo muita gargalhada, e não é de estranhar, a imagem que Putin deixa na opinião pública mundial é de um líder que governa com mão de ferro, não esqueçamos o caso do grupo musical das Pussy Riot, que foram detidas, num ato que prova a total falta de liberdade de expressão na Russia de Putin.
A noticia correu mundo, a grande imprensa internacional, deu grande relevo, o diário espanhol El País, frisou também que para além de Putin, Malala e Snowden, encontram-se ainda nomeados para este ano o Papa Francisco, e o Presidente do Uruguai Pepe Mujica.

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 8 de outubro de 2011

Nobel da Paz 2011 - 3 Mulheres, 3 Lutas

Não poderia deixar de mencionar o Prémio Nobel da Paz para 2011, que foi atribuído merecidamente a 3 mulheres, de diferentes países e todas com uma singular e inigualável atividade de luta pela paz.
Vou referir primeiro Tawakkel Karman (32 anos) jornalista, chamada de "A mãe do Iemen", uma ativista corajosa da "Primavera Árabe" que lutou no seu país pela democracia, pelos direitos humanos e pela igualdade de condições entre-géneros a favor da dupla libertação da mulher: face à sociedade e ao regime que oprimia a sua nação.
Depois foi igualmente galardoada Leymah Gbowee (39 anos), ativista pela Paz na Libéria, que colocou fim à 2 Guerra Civil naquele país em 2003, e também da Libéria a Presidente Ellen Johnson Sirleaf (72 anos), é a Dama de Ferro africana, ex-presa politica, líder do Partido da Unidade, foi a primeira mulher em toda a África a ser eleita para a presidência em 2005, quando derrotou o candidato liberiano e jogador de futebol George Weah. Está atualmente a concorrer para um segundo mandato, com vantagem nas ultimas sondagens que lhe dão o primeiro lugar nas intenções de voto.
Para além da luta pela paz, os direitos humanos, as três laureadas somam uma luta inigualável e pacifica pela igualdade de oportunidades das mulheres, sobretudo no mundo árabe e africano.
O Mundo congratula-se com esta nomeação em prol da igualdade de género, das liberdades civicas e da Paz, sempre tão necessária de ser lembrada e homenageada para que não seja esquecida.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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