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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

As Causas do Conflito Israelo-árabe (1)


A origem e a causa do conflito Israelo-árabe é antiga, é o Antissemitismo que se vive na Europa desde o Primeiro Século. Começou no Egipto em Alexandria no Ano 38 EC (Era Comum).

Foi o Anrissemitismo que tornou imperioso o retorno dos judeus à Palestina.
Claro que já lá estavam os árabes, mas em qualquer lugar para onde fossem já lá estaria gente, e avaria problemas na certa, a diferença é que se era para ter problemas, então que fosse na Palestina porque os judeus têm ligação religiosa e histórica aquela terra. É o único argumento que nos vale, não fomos aceites na Europa, como cidadãos só a partir da Revolução Francesa os judeus foram emancipados, em Portugal só no terceiro quartel do século XIX, mas na Rússia só com a Revolução Bolchevique.
Quando a ONU decidiu pela Resolução 181, pela partilha da Palestina, os árabes palestinianos estavam dispostos a aceitar a divisão, mas os outros árabes, os egípcios, os sauditas, os jordanianos, os sítios, etc, não aceitaram a partilha, e a questão é meramente por motivos religiosos, a Palestina que nunca foi uma nação mas sim uma Província, todavia é solo sagrado do Islão e não pode ser governado por infiéis, sejam cristãos como no Líbano, quer sejam judeus como em Israel.
A esmagadora maioria dos Palestinianos estão fartos do Hamas, e do que este lhes faz, querem viver, e é o Hamas que é a principal razão de não haver um Estado Palestiniano livre. Claro que Netanyahu também não é a favor dos dois Estados, mas sem esta solução o que ele irá fazer? Anexar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, e se o fizer terá que dar a cidadania aos árabes palestinianos, e isso seria o princípio do fim de Israel.
A Separação em dois estados é a única solução, nem que seja de costas voltadas um para o outro, devido ao ódio que se gerou nestes últimos 75 anos, mas que seja permitido criar o Estado Livre e soberano da Palestina e permitir a Paz tão almejada.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Netanyahu Aproxima-se de Joe Biden


Após a derrota de Donald Trump, o xadrez político não para, Netanyiahu reconhece a derrota do seu aliado, e prepara-se para manter o processo de Paz no Médio Oriente, esperando que se mantenha como prioridade para política externa estadunidense; sabe-se que normalmente

no passado, foram os democratas a promover os processo de paz, como com Jimmy Carter com Anuar Sadat e Menachen Begin em 1978, posteriormente com Bill Clinton com Yasser Arafat e Itzack Rabin em 1993.

Todavia, com Obama o paradigma foi outro, acenava positivamente para ambos os lados e não avançou no processo de paz. Donald Trump fora Presidente estadunidense que tinha clara a necessidade de um processo de paz concreto para o equilíbrio geopolítico global. Agora é esperar a tomada de posse e verificarmos quais são as intenções do futuro inquilino da Casa Branca. Benyiamin Netanyahu chamou Joe Biden de amigo e que espera que e mantenha favorável a estreitar as relações com Israel.

Como primeira análise, o objetivo da política externa de Trump no processo de paz no Médio Oriente, não foi o de isolar a Palestina, mas antes pelo contrário de enfraquecer o radicalismo islâmico e o financiamento do terrorismo que não afetam apenas Israel, mas toda a região e inclusive a Europa com a crescente vaga de ataques terroristas contra civis indefesos.

terça-feira, 10 de junho de 2014

A Oração Pela Paz no Médio Oriente

A Paz, ou mais precisamente o desejo de paz, reuniu nos jardins da ‘Cidade do Vaticano’ em oração as três grandes religiões da ‘revelação’ na pessoa de três chefes de Estado, Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestiniana; Shimon Peres, Presidente da República de Israel e o Papa Francisco I, que no Vaticano reuniu-os para juntos rezarem pela paz. Cada uma das religiões e seu líderes religiosos recitaram orações ao D-us comum, por ordem cronológica de surgimento, primeiro foram as orações presididas por rabinos, pelo Judaísmo, surgido aproximadamente há 3500 anos; seguiram-se as orações de sacerdotes católicos pelo cristianismo, surgido há 2000 anos e por fim as orações dos Imãs do Islamismo que surgiu há exatamente 1392 anos, cada uma das seções de oração foram seguidas de músicas tradicionais de cada fé.

O Papa Francisco I, afirmou que não é a sua intenção mediar politicamente o conflito, mas sim promover o diálogo através da oração, é bom lembrarmos que de facto ao longo de décadas os vários planos de paz, sofreram a erosão das palavras ditas ao vento, e a 'paz podre' permaneceu.

No entanto os problemas que ocorrem no Médio Oriente, e que minam a paz da região e suas populações, surgiu à 66 anos com a Partilha da Palestina, que após a queda do Império Otomano, ficou dividida em duas parte, uma a Oriente que corresponde à atual Jordânia, e outra a Ocidente que foi a parte do Território ainda sob ocupação Britânica que viria a ser dividido em dois Estados pela resolução das Nações Unidas de N.º 181 de 1947, sobre a Partilha da Palestina em Estado Judeu e Estado Muçulmano, o restante a História encarregou-se de registar par má memória de toda a Humanidade, no entanto o ónus da culpa coube sempre a Israel, e sem que hoje as pessoas saibam foi precisamente Israel que foi atacado por seis Exércitos ao mesmo tempo, Egito, Jordânia, Síria, Líbano,  Iraque e Arábia Saudita, precisamente um dia após a Independência de Israel e da saída das tropas Britânicas de todo o protetorado a Palestina. Porquê? Porque Israel reconheceu o direito palestiniano a ter o seu Estado, mas o Mundo árabe não reconheceu o direito ao povo judeu de Estar na sua terra ancestral. E porquê isto? Não sei, mas o Mufti de Jerusalém que se reunira com Hitler muito antes do fim da II Guerra Mundial e que nutria ódio pelos judeus, poderia dar-nos hoje a resposta.

E deixem-me dizer: "Que de facto, mais que tratados assinados, o diálogo feito em reposta ao anseio de paz dos povos do Médio Oriente é a melhor opção, se esta falhar, falharão todas as outras. Porque é no coração dos Homens que deve residir a PAZ".



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Israel x Palestina - A dificil Equação da Paz II

A paz, por vezes não passa mais do que uma palavra, três letras e muitos discursos, quanto às intenções, essas ficam-se pelo caminho. Mas pior que isso é a hipocrisia da grande imprensa e dos políticos ocidentais, que fecham os olhos aos ataques iniciados pelos terroristas. As vitimas são e serão sempre as mesmas, o processo de paz e os povos de ambos os lados da fronteira, Israel e Palestina na difícil equação da Paz, merecem o apoio sério da comunidade internacional, e de uma imprensa isenta e esclarecida e esclarecedora.

Esta quarta-feira Israel foi atacado com mais de 65 rockets, lançados a partir da fronteira da Faixa de Gaza, no que é considerado de uma Guerra Santa (Jihad Islâmica) que tem obrigado várias famílias israelitas a se refugiar em abrigos subterrâneos. 

Não irei comentar os ataques em si, não é minha missão dar a noticia, mas comentar e denúnciar acontecimentos e factos. Neste caso, o que observo é que há uma total desconsideração face às potências ocidentais para a verdadeira resolução deste problema, que sabemos nós não se resolve com ódio, nem vingança, mas com passos largos e decididos em direção à paz, mas para isso, o primeiro passo é de certeza, conquistar a confiança do outro, dando sinais inequívocos de que se está a construir essa paz, não com palavras mas com atos e seriedade. Como diria Amos Oz, é preciso combater o preconceito de ambas as partes. Só que isso não basta, enquanto os terrorista lançam 65 rockets contra alvos civis em Israel, propositadamente ignorados pela imprensa internacional, que só vê interesse em divulgar com o notícia a resposta israelita, numa total deformação da informação, e da deturpação da opinião pública internacional referente ao caso. 

A paz é o bem mais precioso que ambos os povos, dos dois lados da fronteira poderão ter, e não sei quem verdadeiramente perde com o fim deste conflito, mas sei que terá tudo a ganhar com a Paz plena e duradoura, pois através dela todo o resto é possível, paz essa que é necessária para que se possa vislumbrar o reconhecimento mutuo de ambos os Países, condição sine qua non para a Palestina tornar-se um país soberano. 


Shalom Aleichem, que é a palavra hebraica que significa Paz, e que serve de cumprimento à chegada e à partida, possa vir a ser dita em alto e bom som, para que todos os povos compreendam e saibam que ela é sinónimo de sede, de sonho e de uma incansável esperança, para homens e mulheres, novos e velhos, de todos os credos.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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