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segunda-feira, 14 de março de 2022

O Preço da Liberdade de Expressão

Foto de Asie Romero por Freepik.com
Desde que voltei a postar aqui as minhas ideias com mais regularidade já perdi oito "amigos" do Facebook.

Fazer o que? Cada um reage à sua maneira, cada um vê com a cor dos óculos que usa. Sem esquecer que pontos de vista são diferentes porque
veem a partir de ângulos diferentes a mesma realidade, já a ideologia, não passa da cor da lentes dos óculos.

Ninguém nos havia dito que a liberdade de expressão não tinha preço na democracia. Na verdade, tudo tem o seu preço, e ter opinião formada também tem um preço e um risco, o risco de se poder estar errado. E Eu assumo a possibilidade desse risco.

Todavia, há ainda outro preço a pagar pelo direito a ter opinião própria e a exprimi-la, é que a liberdade de expressão requer o respeito pela opinião dos demais.

Mas ainda há mais! Mesmo que não se concorde com uma ideia ou opinião, devemos tentar compreender o ponto de vista do outro.

Da mesma forma a Democracia e a Autodeterminação dos povos tem um preço alto, que por vezes paga-se com a Guerra, somando-se os sofrimentos e as consequências daí advindas, sejam físicas, morais, politicas e económicas.

É o caso do que se passa hoje na Ucrânia, o erro ou o crime da Ucrânia aos olhos de Putin e do seu séquito, é que se trata de um país livre, democrático e que tem coragem de dizer o que quer e para onde vai o seu destino. E quem o diz, não é o governo, é o povo que o elege.

E analisadas todas as ideias e comentários de que li, e de que ouvi nos Média como artigos, entrevistas, etc; chego à conclusão de que também a Rússia deixou de ser amiga da Ucrânia, porque a Rússia na pessoa de Putin e os agentes do seu regime totalitário, não suportavam a ideia de uma Ucrânia livre e de um povo livre, que estava a progredir e desenvolver-se.

Se a Ucrânia já fosse parte da UE, em pouco tempo seria uma das maiores potências da Europa com voz ativa na Política Europeia, e isso gera invejas políticas e decisões trágicas e irracionais como a Guerra contra um país irmão em Pleno Século XXI. 

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

A Liberdade de Expressar o Pensamento

Somos livres para pensarmos como podemos, mas temos que respeitar a liberdade dos outros face às diferenças de opinião.

Cada mensagem de opinião que é aqui partilhada por mim, justifica-se em si mesma, são claras e lineares; pode-se concordar ou não, aliás, é natural que muitos não concordem, porque pensam e sentem de forma diferente.

Não me defino de Esquerda, ou de Direita, a meu ver, essa dicotomia escraviza-nos, não sigo gurus, nem obedeço a radicalismos, não sou nem Marxista nem apoiante Neoliberal, defino-me como um livre pensador e um humanista, não sigo as tendências da moda, respeito as diferenças de opinião e o direito à liberdade de expressão.
A meu ver, a forma como pensamos é um constructo sociocultural, que é influenciado por um conjunto de diferentes circunstâncias ao longo da vida. Somos levados a uma ideia ou a um pensamento a partir da experiência de vida, que é só nossa. Logo é impossível que exista um Pensamento Único (um conceito totalitário), o que pode haver é cedermos a um pensamento ideológico, que é impessoal e externo ao individuo, e que assenta na teoria da experiencia coletiva. E ao aderirmos a essas ideologias e cedermos a dicotomias de Esquerda vs. Direita, estaremos a renunciar à nossa liberdade de pensamento sem darmos conta disso.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Maomé na Nova Edição do Charlie Hebdo

Está já definida a nova capa para o último número do CHARLIE HEBDO, que terá um total de 3.5 milhões de cópias, e que optou por colocar o Profeta Maomé na capa do último número, com uma frase por baixo do logotipo, onde afirma: "Este é um jornal irresponsável", a edição sairá para as ruas dia 14 de janeiro, tendo a cor verde de fundo, e o profeta segurando um papel a dizer "Je Suis Chalie" e como manchete, a frase "Tout est Pardonné" tudo é perdoado.
Esta é a primeira edição, que se segue após o ataque que vitimou 17 pessoas ao todo, 8 jornalistas, 2 policias, 4 reféns do supermercado kosher e dois cidadãos que estavam perto do edificio do Charlie no dia fatídico.
Este número tem a diferença que é elaborado na sede do jornal francês, "Liberation", e manter-se-á assim provisoriamente; O advogado do jornal satirico francês, deu uma entrevista a uma estação de rádio, a France Info, na qual afirmou que o semanário, terá para além de Maomé, cartoons sobre políticos e figuras religiosas, e que é essa a natureza do semanário, informar através de cartoons, e não abdicará da sua linha editorial e da liberdade de expressão.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pensamentos # 16 - A Escrever é Que Me Entendo

Parafraseando um dito português:"A falar é que a gente se entende"
eu digo que "A Escrever é que eu me entendo", porque na escrita há algo de libertador, há ainda a missão do testemunho, seja em verso ou prosa, partilhar clara ou alegoricamente a outros o que um espírito sente é um ato de amor de doação.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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