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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Os Desafios Demográficos do Envelhecimento


Um dos grandes desafios do envelhecimento liga-se com aspectos sócio-demográficos, na medida em que a população idosa duplica entre 2004 e 2050 em Portugal, sendo que o envelhecimento populacional ocorridos nas sociedades modernas, desenvolvidas e de modelo de família nuclear, apresentam um maior esforço socioeconómico por parte dos sistemas de proteção social, envolve questões de investimento em equipamentos sociais de apoio à população idosa, e nesse sentido políticas públicas para atingir esses objetivos.

Além disso, não é de excluir aqui nesta análise, as diversas tentativas em vários países desenvolvidos, a aumentarem a idade da reforma/aposentadoria, tendo em conta o aumento da longevidade, o que permitiria às pessoas permanecerem ativas profissionalmente após os 65 a 67 anos. Mas tal medida é protelada na medida em que afeta o acesso ao trabalho das populações mais jovens.
Outra questão importante é relativa à saúde física e mental dos idosos, no que concerne ao envelhecimento ativo, nas suas ações sociais, familiares e num contacto ativo intergeracional, apoiada pelo avanço da medicina em particular a geriatria e a gerontologia.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

11 de Julho - Dia Mundial da População


 Por ser precisamente o Dia Internacional da População, abordamos aqui o envelhecimento na atualidade do ponto de vista demográfico.

Envelhecer hoje em dia é muito diferente do que há duas ou três décadas atrás, não apenas por uma nova visão sobre de idosos pelas novas gerações, mas por exemplo o é pelos fenómenos demográficos atuais.

Há um lado positivo nisto, que é sobre as condições de vida, que tem vindo a melhorar desde o final da II Guerra Mundial, e também devido ao desenvolvimento da medicina num permanente combate contra as doenças, e isto equacionado, gerou um envelhecimento populacional, passando a haver cada vez mais pessoas acima dos 65 anos, observando-se um crescimento exponencial das faixas etárias mais elevadas.

Então temo hoje um novo mundo, com uma nova economia, de olhos postos nos idosos que passaram a ser um nicho de mercado, para o qual se desenvolveram produtos específicos, serviços e um novo modo de vida, o envelhecimento ativo, com uma terceira idade mais culta, mais confiante, e mais atuante que os antigos idosos.

Outro ponto é que este fenómeno aconteceu pela primeira vez na Europa, o dito "elho continente" ou velho mundo, ou por outras palavras, foi um fenómeno localizado, tendo havido o envelhecimento populacional no topo e na base, ou seja, isso acontequa quando se dá simultaneamente o aumento da longevidade, a queda do índice de mortalidade nos idosos, conjugado com o decréscimo da taxa de natalidade, visto que a tendencia é que cada casal tenha menos filhos que as gerações anteriores, modificando a estrutura da pirâmide demográfica de uma dada população, inicialmente na Europa, hoje trata-se de um fenómeno global, que consigo trás também desvantagens ou mais precisamente problemas relacionados aos fatores demográficos.

Países pouco desenvolvidos tem uma população muito jovem, mas há medida que vão se desenvolvendo e no qual as condições de vida melhoram, tende a haver uma alteração similar à que houve na Europa, e isso está a acontecer em países como o Brasil, entre outros países em desenvolvimento, passando a ser hoje um problema global.

Uma das consequencias deste fenómeno é precisamente a sustentabiidade dos serviços de Proteção Social por parte do Estado, no que toca ao apoio na doença, na velhice, no desemprego e no pagamento das pensões dos aposentados / reformados, porque há cada vez menos trabalhadores para contribuir com os seus impostos, e há cada vez mais idosos a aposentarem-se e a necessitar receber as pensões pelas quais esperaram uma vida tendo contribuindo para os aposentados / reformados do seu tempo.


Na minha opinião, esta é no entanto uma nova tarefa para os políticos, os economistas e os sociólogos para encontrar uma nova solução sustentável através de políticas económicas e sociais viáveis ​​de acordo com este novo mundo, e de uma nova forma de conviver e participar ativamente numa sociedade intergeracional.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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