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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

A Nova Direita Republicana nos EUA

A Ideologia da Nova Extrema-Direita nos Estados Unidos da América, é o negacionismo, usam a narrativa das teorias da conspiração, e como táticas a denúncia de fraudes eleitorais. Vamos ver como será após estas eleições intercalares de novembro nos EUA. (Não sou eu que afirmo, está registado no programa 60' minutos do canal estadunidense CBS, que passou na SIC).

Antigamente em Ditadura, os subversivos eram os democratas e esquerdistas, hoje em Democracia, os subversivos são os da Extrema-Direita, os novos fascistas. Por vezes basta ser do contra, ou simplesmente conservador, para se ser rotulado como Fascista.

É importante que tenhamos presente que ser Nacionalista não é a mesma coisa do que ser Fascista, os nacionalistas defendem politicas que protejam o país face aos interesses externos, e que colocam em primeiro plano a nação e os seus cidadãos, quando ao fascismo, é uma ideologia que no poder, aplica politicas de perseguição, censura e supressão das liberdades e dos Direitos Humanos. Portanto ainda que os discursos da Nova Direita se radicalizem, está mais ligado aos aspectos de defesa dos interesses nacionais e não ao fim da democracia.

Os discursos de Donald Trump vão muito nesse sentido, quando fala de Tornar os EUA uma nação grandiosa novamente. Quanto a Erdogan na Turquia, já não é exactamente a mesma coisa, porque trata-se de um regime musculado. O Facto é que os EUA têm vindo a exportar o seu modelo de Nova Direita, aplicada no GOP Grand Old Party (Partido Republicano) para outros países em particular na América Latina, como por exemplo o Brasil de Jair Bolsonaro, que tem um discurso nacionalista, mas de forma contraditória defende politicas económicas ultra-liberais, que na sua maioria foram ou são ainda desfavoráveis ao Brasil.

O que me impressiona imenso é a forma acentuada como a Direita Republicana nos EUA se radicalizou e como exportou este modelo para outros paises. Os discursos eleitorais estão mais agressivos, e criou-se uma barreira do nós vs eles, e os líderes querem convencer os seus apoiantes de que todos os que não sejam Direitistas e republicanos são comunistas. Esta política está descentrada de projectos políticos e focada na dicotomia do Bem Versus o Mal, é uma práxis política que leva à divisão e ao ódio, elementos fundentais que noutros países podem ser potencialmente propícios a despoletar uma Guerra Civil ou instaurar uma ditadura. A sorte, é que a maioria dos cidadãos sejam de direita ou de esquerda são inteligentes, sensatos, gente de boa vontade e não cedem nem um milímetro a este tipo de discursos radicais, que são próprios apenas para os que não percebem nada de política e ainda acreditam no bicho-papão, mas ainda assim, as eleições têm sido renhidas e geram empates técnicos, o que alimenta as acusações de fraudes.

Resta-me dizer que o que me assusta na mentalidade deste Século XXI, é o fenómeno cada vez maior, que vai dos novos valores e hábitos até ao Desporto e sobretudo à Política, onde tudo é vivido com uma paixão desmedida, desproporcional e irrefletida, atingindo patamares em tudo idênticos ao fanatismo religioso, que por sinal, torna-se terreno fértil para a divisão e o ódio, pois onde reina o fanatismo não brilha a paz, o progresso e nem a luz da razão e da verdade. Este fenómeno está muito presente nos Estados Unidos de hoje após o surgimento de Trump na cena politica, e também do Brasil com Bolsonaro e o seu discurso radical e da divisão do "nós e eles" que gerou os protestos que paralisaram a economia brasileira após as eleições, ganhas por Lula da Silva na segunda volta das Presidenciais. Em tudo Bolsonaro seguiu os passos de Trump, desta nova forma radical e inconsequente de se fazer politica.

O próximo passo neste capítulo da Nova Direita, após o anúncio de Donald Trump de que será candidato, será saber se ele terá ou não o apoio do seu partido para ir a eleições,

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 7 de novembro de 2020

A Derrota e o Legado de Trump

Não sou fã do modo de se fazer política nos Estados Unidos e nem sequer da cultura estadunidense, daí que para mim tanto faz, Biden ou Trump, os EUA serão o que sempre foram, rivais da Europa, inimigos da China e da Rússia. Só a nível interno que há diferenças substanciais, os democratas
tendem a ser mais pacíficos e atentos a questões sociais, mas ambos ideologicamente Neoliberais, tanto no plano económico como na política internacional.

Trump todavia, foi um Presidente republicano diferente dos antecessores, visto que primou pela paz, a fim de não gastar dinheiro do erário publico com guerras, Trump foi muito positivo no que concerne à politica internacional para a Paz no Médio Oriente, reconheceu Jerusalém como a Capital de Israel, e concluiu acordos de paz entre Israel os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein; Trump estava também a preparar um acordo de paz entre Israel e a Arábia Saudita, resta-nos ver em que irá ficar este projecto com o governo democrata de Biden, (presumo que na gaveta para agradar gregos e troianos).

Quanto aos erros de Trump, deveram-se fundamentalmente ao modo inusitado, provocador e até mal-educado como fez política, através das "Bocas" ou das "indiretas" que constantemente publicava no twitter; algo que sinceramente é desagradável para todos os que têm dois dedos de testa e não se deixam ir em cantigas, mas informo-vos que hoje em dia é pratica corrente, comum à Esquerda e à Direita, e se esta é a nova maneira de estar e de fazer política, saibam que estamos em muito maus lençóis daqui para a frente. E não falo apenas dos EUA.

Para finalizar, a capitulação de Trump deveu-se à Covid-19 e ao numero elevadissimo de mortos e das políticas inadequadas na área da saúde, até porque Trump fez bandeira de campanha acabar com o "Obama Care" e cometeu o erro de subestimar o perigo da Pandemia.

Por outro lado, todos já sabem e devem ter notado que o confuso sistema eleitoral estadunidense é nesta época algo inadequado, pelo que faz-se necessário alterar o sistema de Eleição Indireta por Colégio Eleitoral, para o sistema de Eleição Direta proporcional, ou seja, pelo método de Hondt.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Trump - Quando a Esperança é a Primeira a Morrer

Trump ganhou as eleições nos EUA, e esperávamos o contrário, pelo menos a grande maioria esperava o contrário, Hillary Clinton era de longe a única boa escolha de voto, conhecia os bastidores do poder, foi primeira dama, senadora e secretária de Estado, sabia intervir e conhecia bem o que o país precisava, com toda a certeza a política externa seria de uma sóbria cautela, isto para não falarmos de ser uma mulher, que era a hora de as mulheres nos Estados Unidos chegarem a governar.
Hyllary, foi sem dúvida a melhor escolha,
Hyllary Clinton rejeitada pela maioria apesar de ter mais votos populares, não conseguiu o maior número de representantes para o colégio eleitoral, Hyllary era sem dúvida a melhor escolha. Trump representa o que a política tem de pior, representa o lado mais conservador do já conservador e belicista Partido Republicano, sem esquecer que será difícil de um novato, apesar de bilionário saber lidar com a política, sobretudo com a política externa, a democracia tem os seus defeitos, um deles é que a maioria pode escolher mal, sobretudo nos tempos modernos, onde não contam os discursos ou o percurso dos candidatos mas a mera imagem e o efeito das redes sociais na internet, onde a boçalidade e a estupidez cativam votos.
Os eleitores dividem-se em dois grupos, esquecendo a esquerda e a direita, os grupos de que hoje se assiste nos pleitos eleitorais é entre os esclarecidos e com convicções fundadas, e os que ignoram de todo o fenómeno político e a importância que um candidato depois de eleito terá nas suas vidas, ou sejam votam por votar.
Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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