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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O Brasil Numa Encruzilhada Política

O Brasil está num dilema. Tal como está. não pode ficar, pelo que precisa urgentemente de mudar o seu sistema político para evitar entrar em encruzilhadas perigosas.
Exigir na rua que Dilma saia do poder é legitimo, mas não é vinculativo, o que é vinculativo é o voto.
Não pode haver um impeachment, sem acusação formal por parte de um tribunal, apoiado em indícios de crimes graves que por ventura tenham ocorrido durante o exercício das funções da Presidente; caso contrário o que cai por terra é a credibilidade da política brasileira a nível internacional, com o agravamento da situação económica. que já se esta a fazer sentir.
Se querem destituir o governo, tem de criar um sistema parlamentarista, mas para haver estabilidade política têm de haver a bipolarização de duas forças que garantam a alternância democrática do poder politico, tal como ocorre na maioria dos países desenvolvidos.
Normalmente graves crises politicas, geram graves crises económicas, e é o que se passa no Brasil hoje, o gigante está doente e precisa ser cuidado.
O Brasil precisa de uma reforma do seu sistema politico e partidário.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 17 de março de 2015

Brasil - Manifestações Pedem Reforma Política

As maiores manifestações  em 30 anos, desde as "Diretas Já"

As manifestações que levaram às ruas milhões de cidadãos em várias cidades por todo o Brasil, no dia 15 de março foram pacificas, e tinham claramente o objetivo de pedir uma reforma política, o combate à corrupção e uma governação claramente voltada para os interesses de todo o povo brasileiro, foram as maiores manifestações de que há noticia depois das Diretas Já, realizadas em 1984, encabeçadas por vários partidos progressistas que pretendiam a redemocratização plena e total da vida politica brasileira e que culminaram na eleição de Tancredo Neves.

Os brasileiros estão neste momento mais politizados que nunca, e revoltados com o nível de corrupção que se agravou nos dois governos de Lula, e no primeiro governo da Presidente Dilma Roussef, e que a levaram a ter uma posição mais moderada no dia 16 de março a aceitar o diálogo com a oposição e a "uma escuta humilde e atenta da voz das ruas" segundo palavras do discurso da própria presidente Dilma.

Estas manifestações de domingo, seguem-se as manifestações da semana passada, organizadas por sindicatos, e partidos políticos afetos ao PT e à coligação governamental, que embora estejam com a Presidente, também aproveitaram para pedir reformas políticas contra a corrupção, bem como manifestaram-se para que Dilma volte atrás com as reformas na legislação laboral.


As manifestações foram organizadas por diferentes partidos e organizações políticas brasileiras da esquerda à direita, bem como associações de solidariedade social e movimentos cívicos, sendo pacificas, e embora claramente contra a presidente não se limitaram a pedir um "Impeachment" mas a levantar bandeiras e a cantar o hino por um Brasil melhor para todos, para que surja da voz do povo, uma nova ordem e um novo modo de fazer política onde as pessoas estejam no centro das questões políticas, sociais, económicas e culturais, promovendo uma humanização da sociedade e um resgate da politica ao sua função original que é servir tendo em conta o interesse única e exclusivamente do bem comum.

Hiperligações:
El País - Brazil sai a la Calle contra Dilma
Diário de Notícias - Brasil Prepara Lei para Regulamentar Manifestações

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Brasil - A Paz Social ou o Impeachment

Cartaz de Dilma a Presidente do Brasil
A criação de um Movimento Popular, com vista a levar a cabo, o impeachment à Presidente Dilma Rousseff, tem obviamente a natureza que a democracia permite, mas acarretará perigos tais, que poderão por em causa a estabilidade política, social e económica do Brasil, sobretudo porque criariam uma enorme divisão, e porque se segue a uma eleição muito recente que ocorreu em dois turnos em sufrágio direto e universal.

O caminho neste momento, é de vivênciar a democracia como ela deve ser vivida, praticada e desenvolvida, com civismo, cidadania ativa, participativa, mas com muito patriotismo da parte de todos os cidadãos e de todos os políticos, quer dos que venceram neste sufrágio, quer dos que não foram eleitos.

Movimento que pode gerar tensão e divisão.
Em democracia não há derrotados, têm tanta ou mais importância aqueles que sabem fazer uma oposição eficaz, competente e objetivada nos interesses da população à qual representam, tanto quanto os eleitos no cumprimento programático que a maioria lhe confiou.

O Brasil e os seus cidadãos, devem estar no centro dos interesses de todos os partidos políticos com representação no Parlamento, independentemente de estarem na situação ou na oposição, de serem de esquerda ou de direita.

Como humanista, defendo a paz social, e creio ser mais adequado e politicamente correto promover, o diálogo e a concórdia em nome de todos os brasileiros, pois esta é a oportunidade do Brasil mostrar a sua maturidade política, deixando que cada poder exerça as suas funções sem pressões sectoriais, partidárias, económicas, internas ou externas, mas que cumpram com o dever de promover a justiça, averiguar as denúncias e os responsáveis na busca da verdade, de modo pacifico em clima de harmonia e patriotismo.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Brasil - Dilma Vence Numa Reeleição Dificil

A atual presidente do Brasil Dilma Rousseff foi reeleita dia 26 de outubro, numa disputa acirrada e uma eleição considerada difícil, apoiada por uma coligação de partidos que vão da extrema esquerda ao Centro-Direita, e num clima de campanha que primou pela acusação e difamação, envolvendo até mesmo processos judiciais à imprensa por notícias que saíram a público sobre a corrupção na Petrobrás.

Não obstante nada disso demoveu um eleitorado fortemente identificado com o PT Partido dos Trabalhadores, foi esse eleitorado que deu o segundo mandato à presidente Dilma, e um quarto mandato consecutivo do PT no poder, que completará 16 anos, no fim deste novo mandato agora sufragado. 

À democracia impera que se siga em frente, com respeito pela decisão que emana do pleito desejando o melhor para o país. Aécio Neves (de centro-esquerda) cumpriu com dignidade a sua missão, fazendo nascer um movimento de renovação num Brasil que acorda para a cidadania ativa, pluralista e democrática.

No entanto há questões que têm de ser analisadas nesta eleição, em primeiro lugar a qualidade da disputa eleitoral, que atingiu níveis nunca antes vistos, em segundo, a saúde económica de um país que tem a possibilidade de ser uma potencia económica, mas está a ter piores resultados económicos que os seus vizinhos sul-americanos, no que toca ao índice de inflação, desemprego, juros altos, e urge pois rever a politica económica que tem sido o "Calcanhar de Aquiles" de Dilma Rousseff. Por último é preciso rever também o Estado do regime democrático, no que toca à alternância de poder, que não tendo sido feita agora e que sendo condição 'sine qua non' para a plenitude democrática e o bom funcionamento das instituições políticas, prorroga para os próximos quatro anos para ver se se cumpre ou não, pois só pela alternância se pode evitar os piores vícios do poder, combater a corrupção, o clientelismo e manter viva a chama da cidadania na construção de um país desenvolvido.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

 
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