sexta-feira, 24 de abril de 2020

Alfredo Cuervo Barreros - Queda Prohibido

¿Qué es lo verdaderamente importante?
Busco en mi interior la respuesta,
y me es tan difícil de encontrar.

Falsas ideas invaden mi mente,
acostumbrada a enmascarar lo que no entiende,
aturdida en un mundo de falsas ilusiones,
donde la vanidad, el miedo, la riqueza,
la violencia, el odio, la indiferencia,
se convierten en adorados héroes.

Me preguntas cómo se puede ser feliz,
cómo entre tanta mentira se puede vivir,
es cada uno quien se tiene que responder,
aunque para mí, aquí, ahora y para siempre:

Queda prohibido llorar sin aprender,

levantarte un día sin saber que hacer,
tener miedo a tus recuerdos.

Queda prohibido no sonreír a los problemas,
no luchar por lo que quieres,
abandonarlo todo por miedo,
no convertir en realidad tus sueños.

Queda prohibido no demostrar tu amor,
hacer que alguien pague tus deudas y el mal humor.
Queda prohibido dejar a tus amigos,
no intentar comprender lo que vivieron juntos,
llamarles solo cuando los necesitas.

Queda prohibido no ser tú ante la gente,
fingir ante las personas que no te importan,
hacerte el gracioso con tal de que te recuerden,
olvidar a toda la gente que te quiere.

Queda prohibido no hacer las cosas por ti mismo,
tener miedo a la vida y a sus compromisos,
no vivir cada día como si fuera un ultimo suspiro.
Queda prohibido echar a alguien de menos sin
alegrarte, olvidar sus ojos, su risa,
todo porque sus caminos han dejado de abrazarse,
olvidar su pasado y pagarlo con su presente.

Queda prohibido no intentar comprender a las personas,
pensar que sus vidas valen mas que la tuya,
no saber que cada uno tiene su camino y su dicha.

Queda prohibido no crear tu historia,
no tener un momento para la gente que te necesita,
no comprender que lo que la vida te da, también te lo quita.

Queda prohibido no buscar tu felicidad,
no vivir tu vida con una actitud positiva,
no pensar en que podemos ser mejores,
no sentir que sin ti este mundo no sería igual.


É Proibido

Fica proíbido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

Fica proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar o seu amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e pelo teu mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.

É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.

É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.

É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.


Fica proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Autor do Poema Alfredo Cuervo Barrero 


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Sobre o Autor do Blogue                                                                          
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa em 1964, é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Trabalhou como Técnico de Serviço Social numa ONG vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e ao apoio de famílias em vulnerabilidade social, é Blogger desde 2007 e escritor desde 2015, tem livros publicados da poesia à política, passando pelo Serviço Social.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Morreu Luís Sepúlveda, Vitima de Covid-19




Morreu em Espanha, aos 70 anos, o escritor chileno Luís Sepúlveda, vítima de Covid-19, o escritor esteve internado por mais de um mês e não resistiu à doença, havia apresentado teste positivo após retornar de um evento no Norte de Portugal, desde então foi piorando o estado de saúde, sendo internado, ventilado, mas não resistiu, falecendo às primeiras horas do dia 16/04/2020 na cidade de Oviedo no Principado das Astúrias. 

Sepúlveda, nascido no Chile, foi membro ativo da Partido Socialista Chileno no tempo de Salvador Allende, sendo por isso preso político durante a ditadura militar de Augusto Pinochet, numa primeira fase no cárcere, posteriormente em prisão domiciliar, tendo todavia conseguido sair do Chile em 1977, graças à Amnistia Internacional, exilando-se inicialmente na Suécia, posteriormente passou pelo Brasil, depois outros países como o Uruguai, Peru, e Nicarágua, neste último juntou-se ao movimento Sandinista que lutava contra o ditador Anastácio Somoza, por fim foi viver em Espanha.

Deixou vasta obra literária com destaque para O Homem que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso, que foi dedicado ao ativista e ambientalista brasileiro Chico Mendes. Além de escritor, sua principal atividade pela qual foi distinguido com inumero e importantes prémios literários, um pouco por todo o  mundo, Sepúlveda dedicou-se também ao cinema como argumentista, ator, diretor de fotografia e produtor. 

Abaixo alguns dos livros de Sepúlveda publicados pela Porto Editora.
Fontes:
Notícias Pressenza: Adiós Luís Sepúlveda: www.pressenza.com/es/adios-lucho-sepulveda/
Infopédia: Luís Sepúlveda: www.infopedia.pt/luis-sepulveda
Porto Editora: Luís Sepúlveda - O Autor: www.portoeditora.pt/autor/luis-sepulveda

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Trabalhou como Técnico de Serviço Social numa ONG vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e ao apoio de famílias em vulnerabilidade social, é Blogger desde 2007 e escritor desde 2015, tem livros publicados da poesia à política, passando pelo Serviço Social.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Renda Básica Universal Ressurge com a Crise

Cada vez mais, justifica-se a necessidade de pensar numa nova forma de por em prática a Justiça Social, sobretudo, com os avanços tecnológicos da robotização e a inteligência artificial que irão eliminar em todo o mundo milhões de postos de trabalho, depois a ameaça de uma crise a nível mundial provocada pela Pandemia do Covid-19 e que irá esfriar as relações comerciais em todo o mundo.

Volta-se a falar na necessidade de implementar a Renda Básica Universal, para que as pessoas possam consumir os bens essenciais que os robôs irão produzir, se por um lado, a robotização elimina as desprezas de produção com mão de obra humana, por outro, o desemprego inibirá os mercados, para que a economia possa fluir normalmente, e que o consumo seja garantido, bem como a Ação e Previdência Social possa ser feita em novos moldes, mais eficazes e capazes de responder às necessidade da generalidade dos cidadãos, faz-se necessário legislar a atribuição de Uma Renda Básica de Cidadania, aplicada de forma universal a todos, ou seja, não se trata de um acerto para garantir o mercado, trata-se acima de tudo de Justiça Social.

Devido à Pandemia do Coronavirus, já se esboçam em muitos países a atribuição de um valor fixo de renda básica para os cidadãos, nomeadamente em Espanha onde já há projeto de lei para esse fim, com o intuito de apoiar as famílias que ficaram sem rendimentos durante a quarentena, mas há mais, nos EUA segundo o jornal espanho El País, vão atribuir aos seus cidadãos o valor de 1.200 $ dólares, mas não é ainda uma renda básica, apenas um valor para compensar a perda de rendimentos. De igual modo o Brasil seguiu o mesmo caminho e atribuiu a cada cidadão desempregado, ou trabalhadores parados o valor de 600 R$ Reais para colmatar as dificuldade de falta de rendimentos com a paragem da atividade económica.


Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa em 1964, é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Trabalhou como Técnico de Serviço Social numa ONG vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e ao apoio de famílias em vulnerabilidade social, é Blogger desde 2007 e escritor desde 2015, tem livros publicados da poesia à política, passando pelo Serviço Social.

 
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