sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Humanismo - Servir para a Felicidade

Nada é um fim em si mesmo. É por isso que não me identifico como socialista, comunista e claro, muito menos como um defensor do ideal neo-liberal, visto que o que eu deveras defendo é a bandeira do Humanismo.

Ou seja, é na Justiça Social que deve estar assente o foco de toda a ação politica, económica, social, cultural, cientifica, artística e também religiosa, devem estar obviamente voltadas para a Pessoa Humana.

Neste sentido, tudo tem que girar em torno do conceito de Servir, e servir é focar no próximo a razão de ser da nossa ação, não se produz um produto só para obter o retorno do lucro, mas o que se produz, tem de ser Útil às pessoas primeiro e à comunidade por extensão.

Isto está muito ligado ao conceito de felicidade, as coisas também tem filosoficamente o seu sentido de felicidade, se alguém escreve e produz um livro, é para que se transmita algum conhecimento ou diversão, caso contrário, nem o seu autor, nem o seu leitor, terão atingido a meta a que o objetivo do produto final se destinava no âmbito da felicidade.

No entanto, hoje vivemos numa inversão desses valores, as pessoas estão a ser usadas para manter vivo o consumo e o lucro, e assim é destruído o âmbito do SERVIÇO e da Felicidade, isto acaba por contaminar todo o tecido social, nem sempre foi assim, as sociedades modernas desenvolveram a tecnologia e os níveis de conforto, mas em contrapartida escravizam as pessoas.

A Infelicidade, o suicídio, o divórcio, a adição, o crime, entre outros tipos de anomia social, são frutos da falta de HUMANISMO, ou por outras palavras, da falta de sentido de SERVIR e produzir FELICIDADE para o outro, e por consequência para a comunidade.

Por outras palavras não é em função da sociedade que existe a pessoa humana, nem do lucro,  indevidamente deificados, numa sociedade e cultura pretensamente laica, mas antes, é para a pessoa humana que cada um destes elementos deverão estar voltados gerando o Bem-estar Humano, numa comunidade de pessoas acima de toda a cor, etnia, credo, classe social, género ou idade.

Autor Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

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