segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Pedro Abrunhosa - Eu não sei quem te perdeu

Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".

E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.



Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.

E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Receita - Sobremesa de Queijo Fresco

Uma sobremesa improvisada: Dois queijinhos frescos, cortados em duas ou três rodelas, Espalha-se um pouco de doce de tomate por cima, depois deita-se um pouco de caramelo líguido, e de mél, por fim polvilha-se com canela em pó.

Músicas - Esse Cara Sou Eu - Roberto Carlos

O cara que pensa em você toda hora
Que conta os segundos se você demora
Que está todo o tempo querendo te ver
Porque já não sabe ficar sem você
E no meio da noite te chama
Pra dizer que te ama
Esse cara sou eu

O cara que pega você pelo braço
Esbarra em quem for que interrompa seus passos
Está do seu lado pro que der e vier
O herói esperado por toda mulher
Por você ele encara o perigo
Seu melhor amigo
Esse cara sou eu
O cara que ama você do seu jeito
Que depois do amor você se deita em seu peito
Te acaricia os cabelos, te fala de amor
Te fala outras coisas, te causa calor
De manhã você acorda feliz
Num sorriso que diz
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Eu sou o cara certo pra você
Que te faz feliz e que te adora
Que enxuga seu pranto quando você chora
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
O cara que sempre te espera sorrindo
Que abre a porta do carro quando você vem vindo
Te beija na boca, te abraça feliz
Apaixonado te olha e te diz
Que sentiu sua falta e reclama
Ele te ama
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu

Fotos # 1 - Humanizemos a Vida


Aprender a Perder Oportunidades é Ser Humilde

Não conseguimos planear muito as coisas, há sempre imprevistos de ultima hora, nos últilmos 40 dias, dividi o tempo em idas ao hospital, estágio, obrigações domésticas, curso de inglês, procura de emprego e o que sobra de tempo não foi possivel para mais.

Amanhã é dia de exame de melhoria de nota na faculdade, algo que eu queria muito, mas não estou em condições de me apresentar. Devo pois ter a humildade de saber perder oportunidades, de ter força para enfrentar os problemas, e caminhar com serenidade a olhar para a frente.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Humanismo por Um Mundo Melhor

Humanismo por um mundo melhor, mais que uma opção, é hoje uma necessidade que urge.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Poema # 27 - Despeço-me

Despeço-me hoje
Na tarde que já vai longe e fria,
Na noite que chega, cansada
Em que convidativa, me retiro.

Despeço-me agora,
De tudo o que a mente cala
De tudo o que o coração grita,
sobre a saudade de ti.


Despeço-me do teu silêncio,
Do sorriso que já não vejo,
Da tua voz que já não escuto,
Mas que teima na memória.


Despeço-me, silenciosamente
De todos os palcos sem plateia,
De todos os sonhos intangíveis
De toda a palavra que se torna muda.


Despeço-me serenamente
De toda a indiferença,
Despeço-me de todo o desalento,
Que no peito foi tormento.


Despeço-me, mas incansável
Sabendo que a cada despedida,
Nasce sempre manhãzinha cedo,
A necessidade firme de te amar.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A Minha Praça do Rossio

A Praça do Rossio hoje à noite em Lisboa, uma imagem deveras poética.
Há tão bela cidade, tão bela a vista que me apraz, até mesmo com chuva miudinha.



A escrita direta, a palavra certa

Nada do que eu escreva no Facebook, quer nas páginas por mim geridas, quer no meu próprio perfil, bem como os artigos dos meus blogues, não visam de forma alguma a mera escrita bonita ou a estética.

E nem tão pouco, há ou poderá pensar-se que há alguma subtil mensagem para alguém. Nada disso, escrevo para registar o que penso, quer sejam factos ou metas pessoais a atingir, e na minha limitada existência, não me considero pois superior a ninguém, e nem tenho tempo para indiretas, mas também não me sinto inferior a ninguém, e não perco tempo em tentar explicar o que só eu sinto, só eu sei, e só eu entendo: A minha vida.

Esta mensagem também não é para si em particular, mas para os argonautas desavisados não se ofenderem com o que deveras não os deve ocupar.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O Adeus a Eusébio

Não sou fã de futebol, quando anteriormente me perguntavam um clube da minha preferência, afirmava que era da seleção nacional, mas como a insistência era muita, lá cedia a custo e elegia um dos clubes mais fracos do momento, sempre´tomei partido pelos mais fracos, e estive do lado dos que perdem, no futebol decidi dizer que era do Sporting, um clube que à altura não ganhava um campeonato em Portugal à muitos anos.

Mas nunca fui um grande apreciador e muito menos, entendido na matéria, não vejo futebol nem percebo nada, a não ser, o Campeonato do Mundo quando Portugal jogava, mas hoje em dia nem isso, é algo que sinceramente não me cativa muito.

No entanto mesmo que em casa não se falasse de futebol, cresci a ouvir falar nas ruas e até na escola os meus colegas falavam sobre essa lenda, o "Pantera Negra", o Eusébio, ,muito embora eu nunca tivesse sido propriamente fã dele, visto ser para mim um vencedor, e como eu ao contrario estava do lado dos fracos. Mas marcou varias gerações de pessoas, e era de facto um grande jogador de futebol, que soube levar pela orientação técnica de brasileiro Oto Glória em 1966, a Seleção portuguesa a um honroso 3º lugar no mundial em Inglaterra.

Claro que a sua perda, é algo marcante, pois são pessoas do nosso tempo, da nosa cultura coletiva de toda uma época que desaparecem e levam com eles um pouco do que nós éramos na infância, sejam cantores, jogadores, atores, ou até o padeiro do bairro, o carteiro dos Correios (CTT's) a locutora do Telejornal. tudo e todos enfim. 

De há uns anos para cá, morreram muitas pessoas, que foram símbolos, ícones do meu tempo de criança, como a Amália, o Raul Solnado e agora o Eusébio.
Além das pessoas passam por nós, outras referencias, que também deixam de existir, tendo no entanto deixado uma marca indelével na memória coletiva. é o caso de um jornal por acaso que me lembro imenso, trata-se de "Diário de Lisboa", e hoje aproveito para imaginar como seria se ainda se editasse esse saudoso jornal com a notícia do desaparecimento de uma grande lenda como o Eusébio, e fiz eu mesmo a montagem dessa capa.

Filipe de Freitas Leal


Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico
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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Para Ser Feliz em 2014

Para ser feliz no próximo ano, sigam a receita ao lado.










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A maior de todas as receitas é um coração predisposto e uma mente positiva.
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EC a "Era Comum" de 2014

EC, a "Era Comum" de 2014, o calendário que une todos os povos.
O Ano Novo Ocidental da era dita DC (Depois de Cristo), é comemorado por diferentes povos, de diversas religiões e culturas em todo o Mundo, tal como em Israel, que tendo o seu próprio calendário iniciado em Setembro, também comemora o Ano Nova da chamada EC Era Comum, o ano novo ocidental, pois é referencia da convergência de todos os povos e esta ligado ao comércio e às relações internacionais, seria difícil de outro modo, como poderiam Israel, China, Tailândia, Japão, Rússia etc desenvolver um comércio externo e relações diplomáticas se só usassem os seus próprios calendários? Como poderiam as pessoas em viajem orientar-se?

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Na imagem acima temos o detalhe do túmulo do Papa Gregório XII, a quem se deve a reorganiação do calendário Romano, esta escultura tumular é alusiva à celebração da introdução do calendário gregoriano.
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