sábado, 23 de novembro de 2013

Poema # 25 - Conta-me

Conta-me o que te apetece contar,
Diz-me o que te apetece dizer,
Usa meus ouvidos para serem teus,
Pois apetece-me ouvir-te.


Olha-me como se não olhasses,
E vê-me como sou,
Vê-me na minha nudez de alma,
Claramente na tua calma.


E faz meu amor com efeito,
Que o pesado silêncio seja
De quem sente e vive no peito
Tudo que o coração deseja.


Ah frio invernal, que no corpo só,
Faz-me pedir a tua presença.
Oh murmúrio, no peito o nó,
Que teme a tua indiferença.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

2 comentários:

Filipe de Freitas Leal disse...

Quando um verso, uma poesia surge no meu espírito, tenho logo de a escrever, não posso deixar passar, pois caso contrário, perder-se-ia para sempre.

Mia Sales disse...

Que lindos são seus poemas de rara beleza na tradução dos sentimentos e "Amor"

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