quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sociologia para o Mundo Atual

1 - Introdução

O trabalho, que ora se apresenta, teve originalmente o nome de "A Sociologia Aplicada ao Mundo Atual", e para simplificar a compreensão do conteúdo teórico do mesmo, o nome foi alterado para o que agora é apresentado ao caro leitor, o presente trabalho de grupo, surgiu-nos de uma reflexão sobre dois pontos que para nós urgem, no sentido de sabermos, compreendermos e também divulgarmos, a Importância da Sociologia na sociedade atual, bem como a sua aplicação e as origens da Sociologia em Portugal e dos diversos ramos dessa ciência, como a Sociologia Aplicada, que é o foco deste trabalho.

A institucionalização da sociologia no nosso país foi tardia, devido ao regime do Estado Novo e da sua fobia pelo desenvolvimento intelectual e cientifico, o que não condiz por exemplo, com o que se passou em Itália durante o regime de Mussolini com Vilfredo Pareto ou do Brasil de Getulio Vargas com Gilberto Freyre, que permitiram e incentivaram a prática da sociologia, embora que de forma controlada ao sabor dos seus interesses, Pareto conotava-se com o fascismo italiano, Gilberto Freyre por sua vez, estava era interessado na busca da identidade brasileira, consagrado com a sua obra-prima “Casa Grande e Senzala[1] na qual ilustra a formação do povo brasileiro como a mestiçagem do indígena, do português e do negro, o que agradava ao regime de Vargas por motivos ideológicos, por outras palavras o que se viu em Itália e Brasil, face à sociologia, não se verificou em Portugal, mais do que o porquê, interessa-nos saber quais as consequências disso, para os setores cientifico, académico e até económico no desenvolvimento nacional, visto entendermos a sociologia como uma ciência de suma importância num mundo em constantes mudanças.

Recorremos pois a dois textos, entre outros, para nos aprofundarmos nestas duas questões, do sociólogo Octávio Ianni, “A Sociologia e o Mundo Moderno” e do sociólogo Pedro Hespanha, com o artigo “Os custos e os benefícios da institucionalização tardia da sociologia em Portugal”.

2 – A Importância da Sociologia Hoje 

A sociologia não resolve propriamente dito, os males do mundo na emergência de uma nova sociedade, não é redentora ou panaceia de males e das incongruências sociais, não é detentora de respostas cabais prontas, pois não é uma ciência dedutiva, no entanto o conhecimento sociológico, dá ao homem comum, a consciencialização e a ideia libertadora do seu papel e do seu lugar na sociedade, podemos acrescentar a ideia de cidadania, que nasce do conhecimento sociológico.

A sociologia é numa ciência que com base empírica, tenta compreender as causas dos males sociais, e as consequências de erros políticos que podem repercutir no futuro[2], conseguindo compreender e explicar, o modo das pessoas, das instituições, das empresas e do próprio Estado se organizarem, tendo por isso, um compromisso com o mundo moderno.

É a ciência que nasceu da necessidade de se compreender a revolução tecnológica e económica, surgida da Revolução Industrial, com Augusto Comte, na sua formação, com Émile Durkheim na sua reformulação, e de Max Weber, Karl Marx entre outros, buscou respostas e apontou caminhos a seguir para um mundo melhor, pois o auge do capitalismo fez urgir no Século XIX, a busca de soluções, que conseguissem resolver problemas de desigualdade social, pobreza, exploração da classe trabalhadora, tendo se misturado teorias sociais, com filosofia social e ideias revolucionárias. A Igreja Católica também teve um papel ativo na formação de ideais político-sociais de cariz cristão, baseados no filosofo Saint Simon, um socialista utópico, a encíclica mais revolucionária da história da Igreja, “Rerum Novarum” do Papa Leão XIII, teve um papel preponderante na criação do “Movimento Social Cristão”, e os seus valores e ideais cristãos e humanistas nela estampados, estão na base da fundação do  “Serviço Social”, na época entendido ainda como um mero assistencialismo, mas prática profissional que se socorre da sociologia para ter uma mais real apreensão do Homem em sociedade, e buscando na sociologia aplicada, os dados com os quais desenvolverá a sua praxis.

É com o mundo moderno que nasce a sociologia, depois da Revolução Francesa, da Revolução Agrícola e da Revolução Industrial, a nova sociedade, deixando de lado o modelo de uma sociedade agrícola, marcada por uma diferenciação de classes acentuada, entre nobreza, aristocracia, clero e a plebe; de um modelo de família alargada; de uma forte influencia na vida social política e cultural do clero e da teologia da Igreja; de poder patriarcal; de produção rudimentar, bem como de uma organização económica ainda  burguesa, mercantilista e colonialista, cai paulatinamente para uma mudança de paradigmas que colocaram o homem encurralado face ao desconhecido e a bruscas ruturas sociais, que foram desenvolvendo gradativa e inexoravelmente no caminho do progresso e fazendo nascer a emergência de um Homem novo, condição sine qua non para uma sociedade que dava à luz inevitável e irreversivelmente à modernidade.

Não obstante, já haviam surgido anteriormente, nos séculos XVIII e inicio do XIX, surgido ideias próximas de uma nova sociedade, ou por outras palavras, uma revolucionária forma de organização social, vindas da Filosofia em particular do Iluminismo e do despotismo esclarecido que inegavelmente trouxeram contributos epistemológicos inegáveis para as ciências sociais[3], influencia expressiva vinda de nomes sonantes da intelligentsia dessas correntes como Rousseau, Kante, Hegel, Goethe, Beethoven, Schiller, Adam Smith, Ricardo e Condorcet, entre outros, que tentaram introduzir no campo da Cultura, da Sociedade e da História os métodos já usados pela física e quimica; Mas esses pensadores e suas obras não estando acompanhadas da mudança alavancada da economia e da industria não surtiram efeito, se não o de ter sido semente para os pensadores posteriores.[4]

Foi nesse contexto que fez confundir mais tarde a sociologia com a filosofia social, esta ultima não sendo uma ciência, visto ser dedutiva, não é se não uma corrente do pensamento filosófico, que ao buscar as causas primeiras e os fins últimos limita-se a dar orientações éticas, morais e ideológicas no campo social.

Claro é que a sociologia, divide-se em correntes de pensamento, que vão desde o positivismo, ao marxismo, passando pelo funcionalismo, estruturalismo, fenomenologia, histórico entre outras tendências, mas todas estas se reduzem a três polarizações essenciais, sendo a causação funcional, a conexão de sentido e a contradição.

O princípio de um pensamento claramente cientifico que busque a causação funcional, está presente em Comte, Durkheim, Spencer, Parsons entre outros; o da conexão de sentido, está presente em Weber, Dilthey, Rickert, Toennies, Nisbet e outros; da contradição está Marx, Engels, Lenin, Trotsky, Rosa Luxemburgo, Lukacs, Gramsci, Goldmann e outros.[5]

Mas não é só de história que devemos descrever aqui, as razões da importância da sociologia, como ciência, é fundamentalmente do seu objeto de estudo: O todo social no seu conjuntos, e o estudo das partes que se relacionam entre si e o compõem.

Há ainda os desafios da Revolução Social, das suas transformações, avanços e recuos na sociedade civil, trazem o nascimento de novas culturas, comportamentos, técnicas em metamorfoses relevantes para as mentalidades.

Há uma corrente da sociologia lida com a ideia de massa, composta de trabalhadores assalariados, de desempregados, é forte, colossal, mas necessita de regras de direção, pois se assim não fosse, ultrapassaria os limites do normal, e isso faz com que dependa da Elite, que é para as massas a referencia de conduta e objetivos.

Há uma segunda corrente da sociologia que lida com a ideia do Povo, a comunidade de cidadãos, que se organiza de forma associativa e participa do processo político, mas que segundo Stuart Mill e Tocqueville podem encaminhar-se para a tirania da maioria.

Outra corrente da sociologia lida com a ideia das Classes Sociais, da diversidade e desigualdades que há nas multidões, massa e povo.[6]

A sociologia revela-nos a faceta de compreendermos as diferentes dimensões do mundo moderno, com o uso de expressões como sociedade civil e Estado, racional e irracional, anomia e alienação, utopia e ideologia, revolução e contrarrevolução bem como cidadania, podendo com isso e para o efeito do exercício pleno dessa cidadania, no espaço público, em pensar, agir, participar e como o fazer ou não no mundo moderno, mas também fazendo antever que sem a sociologia, o mundo seria sem duvida um lugar obscuro e mais penoso. Obscuro pela falta da clarividência vindo da ciência social, e penoso pela falta de perspetivas e pelo o obscurantismo nos imporia.

Não se podem esquecer os processos e as estruturas interligadas da politica, da economia, da arte, da cultura, das relações laborais e interpessoais em sociedade em geral, bem como da conquista que elas trazem para romper desigualdades de classes, de género, de raça.

A sociologia tem vindo a ser não a redentora, mas a libertadora de mentalidades que outrora presas a uma compreensão mitológica do mundos e a uma submissão explicita e subalterna ao poder, não podiam saber sequer da possibilidade de sendo cidadãos participar e expressar livremente os seus anseios ideias, passou a ser agente de mudança, a ser coautor dos factos sociais, e com a liberdade adquiriu a consciência da cidadania.[7]

Nada disto seria possível sem a sociologia, ou talvez melhor das várias sociologias que se debruçam sobre objetos de estudo e problemas específicos, ampliando o campo de ação  do cidadão livre, numa sociedade moderna.

3 – O Que Faz a Sociologia Aplicada

Sociologia Aplicada, como o nome indica é o uso da sociologia, como uma ciência auxiliar, na busca da compreensão e solução de problemas, da micro sociologia como as relações familiares, à macro sociologia como a criminalidade ou a poluição, com o fim de dar respostas plausíveis a esses problemas sociais.[8]

Michale Burawoy, presidente da ASA American Sociological Association, define a sociologia aplicada do seguinte modo: "A sociologia aplicada promove e informa o debate público sobre questões como, as desigualdades de classes, discriminação racial, de novos regimes de género, a degradação ambiental, o multiculturalismo, revoluções tecnológicas, o fundamentalismo do mercado e a violência de diferentes formas como a civil e a estatal." [9]

É a Sociologia para além dos limites da academia, é uma abordagem sociológica que se envolve com um público vasto e visa o debate, o estudo feito por métodos empíricos, como a amostragem e estatísticas, com as quais vai auxiliar a aplicação de politicas em setores diversos, como serviço social, educação, recursos humanos, combate ao racismo e pobreza, bem como o auxilio na gestão de problemas específicos de empresas publicas e privadas.

A maioria dos sociólogos trabalha em colégios e universidades, partilhando o conhecimento sociológico aos seus alunos, por outro lado na sociologia aplicada, têm uma variedade de campos de trabalho, desde o aconselhamento, o marketing, a investigação, o trabalho de campo como a intervenção em serviço social e projectos dessa natureza, enfim numa variedade de áreas da sociedade, que vão da saúde à criminalidade, passando pela compreensão de comportamentos desviantes como toxicodependência, os índices e razões do divórcio, violência doméstica, o racismo entre tantos outros factos sociais, que merecem ser investigados e para os quais se buscam respostas que possam definir políticas de prevenção ou mesmo de uma possível solução.[10]

A mais simbólica e primeira tentativa e bem sucedida da sociologia aplicada, foi nos Estados Unidos com a criação da Nacional Association for the Advancement of Colored People em 1909.[11]

4 – O Nascimento da Sociologia Portuguesa

Tendo em conta a importância da Sociologia no mundo moderno, e da função da Sociologia Aplicada para os diversos setores cientifico, cultural e político, resta-nos a resposta à questão histórica, porque é que demorou tanto e quais as consequências do atraso em instituir a sociologia em Portugal?

Debaixo de uma ditadura, que para as ideias fora feroz, não deixou margem para um desenvolvimento das ciências sociais e em particular a sociologia,[12] mas foi ainda antes do 25 de Abril de 1974, que um setor intelectual, emergia na sociedade portuguesa com ideias europeístas, e que ansiosas por reformas, fez então surgir a emergência das ciências sociais em Portugal como fator do desenvolvimento.

Após a revolução há uma explosão das ciências sociais, como a sociologia, antropologia social, ciências da educação, entre outras, tendo sido criadas várias licenciaturas, centros de pesquisa nas universidades, associações cientificas, organizações profissionais, publicações de livros e revistas, há uma amplo e fecundo interesse pelas ciências sociais, fazem-se congressos, conferências.

Mas é injusto falar-se do surgimento da sociologia em Portugal, sem se falar da contribuição dada por Teófilo Braga, que para além de ter sido presidente da República foi também um pensador, é o principal precursor do positivismo em terras lusas, ainda nos fins do século XIX.[13] E a I República teve influência do positivismo comteano, porém a Sociologia não teve espaço para implantar as reformas necessárias que conduzissem à mudança e ao progresso, pelo que a sociologia da época não fez mais que simples teorizações, faltando ao desenvolvimento de estudos empíricos, perdendo o apoio e tendo sido vista como suporte de ideias socialistas, pelo que caiu em esquecimento com o golpe de 28 de maio.

Outra corrente houve, de reformismo de La Play, surgindo na Sociedade Portuguesa de Geografia através de conferências sobre “Reformas Sociais”, em 1909 Léon Poisard um sociólogo francês da mesma escola de La Play, veio a Portugal e fez um estudo baseado em questionários, e o resultado foi publicado um ano depois, onde se assinalava erros estruturais da sociedade portuguesa, vindos de muito tempo atrás, e continuados, acrescentava ainda que a organização das classes sociais e famílias não permitia o desenvolvimento do país no caminho do desenvolvimento.[14]

Sé em 1918 surge a SPCS Sociedade Portuguesa de Ciências Sociais, no Porto, que conseguiu editar durante um ano um boletim científico e diversas monografias, encerrando em 1919.

A ditadura do Estado Novo desde 28 de maio de 1926, não deu espaço em Portugal à sociologia, no entanto foi na escola playsiana, que surgiu nos anos 30 a organização de cursos de Serviço Social e de enfermagem, tendo sido criados novos institutos ligados à Igreja Católica.

Foi criada em 1935 o ISSSL Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, pelo Cardeal Cerejeira, dois anos mais tarde surge em Coimbra da iniciativa do filantropo Bissaya Barreto a ENS Escola Normal Social, que viria a ser o ISSSC Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, esses cursos eram ministrados à luz da doutrina social da Igreja, bem como da caridade cristã, havia no entanto sido criado em 1906 o ISEU Instituto Superior de Estudos Ultramarinos que veio a se transformar no ISCSPU Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Ultramarinas. mais que isso não era possível, pois a Ditadura desconfiava dos sociólogos e detestava qualquer teorização social.

Nos anos 60, como já atrás foi dito, a classe burguesa dominante, e um certo setor progressista do regime, entendia que deveriam haver mudanças, que permitissem a Portugal deixar para trás o atraso estrutural e social que nos distanciava do resto da Europa e dos países desenvolvidos, mas também porque o modelo corporativista estava desacreditado, não tendo conseguido se instituir como alternativa de organização e desenvolvimento social, até porque estava ao serviço de interesses político-ideológicas de uma corrente do pensamento que fora vencida na II Guerra Mundial, e também de um colonialismo mundialmente criticado, que punha em cheque a credibilidade e o desenvolvimento português. Esse setor da sociedade representava também o que já era a preocupação de toda a sociedade portuguesa, buscou-se então conhecimentos especializados na área social e surgiram institutos e cursos que ministravam disciplinas como sociologia, fundado o IESE Instituto de Estudos Superiores de Évora e a revista “Análise Social, mas ainda não suficientemente capazes de fazer surtir a consciência da importância da sociologia como ciência fulcral para o desenvolvimento da sociedade, da cultura e da economia nacionais. Somente com a Liberdade conquistada no 25 de Abril, o campo da sociologia se abriu em Portugal no que toca ao seu ensino e também à investigação cientifica.

Boaventura de Sousa Santos disse certa vez: “A tradição sociológica em Portugal tem alguma especificidade. Dominou durante muito tempo uma postura crítica. Em dois momentos, porém, muito diferentes entre si, o compromisso orgânico pretendeu tomar a dianteira: o primeiro foi durante a crise revolucionária do 25 de Abril, o segundo, nos últimos quatro anos, em resultado de uma certa modernização e também de uma certa governamentalização das práticas sociais e institucionais, ambas impulsionadas pela integração de Portugal na CEE”. (...) “Os desafios que nos são colocados exigem de nós que saiamos deste pêndulo. Nem guiar nem servir,. Em vez de distância critica, proximidade critica. Em vez de compromisso orgânico, o envolvimento livre. Uma objetividade feita de independência, e não de neutralidade”.[15]

5 - Conclusão

O presente trabalho trata do nascimento da sociologia, os vários problemas que aborda e com é que esta disciplina surgiu em Portugal. Como se pode analisar, a sociologia teve um grande impacto na historia da sociedade, foi a partir desta disciplina que se começou a entender os fenómenos sociais como a pobreza, a desigualdade social, a exploração da classe trabalhadora.

Contudo após um trabalho ardo por parte dos sociólogos e o facto de o querer fazer compreender o que era a sociologia, esta veio confundir-se com a filosofia social por terem objetivos idênticos, todavia a filosofia social é uma ciência por ser dedutiva e a sociologia divide-se em correntes de pensamento que tem por fim ultimo explicar o pensamento científico.

A sociologia aplicada é um ramo da sociologia, esta disciplina veio como resposta para os problemas e paradigmas apresentados pela própria sociologia. Isto quer dizer que a sociologia aplicada estuda de vários modos todos os problemas, como por exemplo, o trabalho de campo para fim de dar resposta aos problemas sociais, o marketing, a investigação, entre outros.

No entanto, em Portugal tardou a se instituir a sociologia, o que poderá ter comprometido o desenvolvimento de uma inteligentzia portuguesa, com caráter cientifico próprio, fundamentalmente verificaram-se duas correntes que tentaram implementar os estudos sociais e sociológicos em Portugal, a corrente positivista e a playsiana, que no inicio do século chegaram a fundar institutos, lançamento de boletins, monografias, conferencias mas havia ficado pelo plano teórico, deixando de lado o empirismo, e nos anos 30 a 40 iniciaram timidamente os estudos sociais pelo Serviço Social.

Toda via, foi com o 25 de Abril que se deu o arranque, da sociologia tanto no que se refere ao ensino como ao estudo científico.

Andréia Capucho
Filipe de Freitas Leal
Sandra Franco
Junho de 2011.



6 – Autores Citados e Bibliografia

Autores Citados

Pedro Hespanha, Doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sendo Professor na mesma universidade. É um dos Fundadores e investigadores do CES Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, tendo se especializado em Sociologia Rural e Urbana e em Políticas Sociais.Doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Hespanha é atualmente docente na mesma universidade. Membro fundador e investigador permanente do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, é especialista em Sociologia Rural e Urbana e em Políticas Sociais.

Octávio Ianni, (1926-2004) Nasceu em Itu – São Paulo, Brasil, formou-se em ciências sociais na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, em 1954. Logo após a formatura, integrou o corpo de assistentes da Faculdade, na cadeira de Sociologia I, da qual Florestan Fernandes era o titular: Foi considerado um dos maiores sociólogos brasileiros, seu ultimo livro foi  “A Sociedade Global” (1992) pois dedicou os seus últimos anos ao estudo da globalização.

Bibliografia

HESPANHA, Pedro (1996) “Os custos e os benefícios da institucionalização tardia da sociologia em Portugal”, Coimbra, Oficina do CES Centro de Estudos Sociais, pp. 1 (ver anexo)
HENSLIN, James M. (2005) “Sociology – A down-to-Earth pproach”, Boston, Pearson.
IANNI, Octávio. (1989) “A Sociologia e o mundo moderno”. Tempo Social; Revista de Sociologia, São Paulo, USP, 1(1): 7-27.
Infopédia, FREYRE, Gilberto [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-06-19].
Disponível na www: http://www.infopedia.pt/$gilberto-freyre>.


[1] Gilberto Freyre. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-06-19].
 Disponível na www: .
[2] VV.AA (2007) “Sociologia”, Curitiba, SEED Secretaria de Estado da Educação
[3] IANNI, Octavio. (1989) “A Sociologia e o mundo moderno”. Tempo Social; Revista de Sociologia, São Paulo, USP, 1(1): 7-27, 1º semestre. 1989. Pp. 2
[4] Ibidem, pp. 3
[5] IANNI, Octavio. (1989) “A Sociologia e o mundo moderno”. Tempo Social; Revista de Sociologia, São Paulo, USP, 1(1): 7-27, 1º semestre. 1989. Pp. 2
[6] Ibidem, Pp. 6
[7] Ibidem, Pp. 9
[8] HENSLIN, James M. (2005) “Sociology – A down-to-Earth aproach”, Boston, Pearson. Pp. 21
Public Sociology [Consult. em 19/06/2011].
[10] HENSLIN, James M. (2005) “Sociology – A down-to-Earth aproach”, Boston, Pearson. Pp. 22
[11] Ibidem.. Pp. 21
[12] HESPANHA, Pedro (1996) “Os custos e os benefícios da institucionalização tardia da sociologia em Portugal”, Coimbra, Oficina do CES Centro de Estudos Sociais, pp. 1 (ver anexo)
[13] Ibidem, Pp. 3
[14] Ibidem, Pp. 7
[15] HESPANHA, Pedro (1996) “Os custos e os benefícios da institucionalização tardia da sociologia em Portugal”, Coimbra, Oficina do CES Centro de Estudos Sociais.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

1 comentários:

Maandy disse...

ótimo trabalho, me ajudou bastante em uma atividade escolar

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