segunda-feira, 28 de setembro de 2009

E Depois de Setembro?

O PS ganhou inequivocamente as eleições, mas o período de governação não será fácil, precisará de acordos de incidência parlamentar ou de uma coligação para ter maior estabilidade governativa, de qualquer das duas maneiras não será fácil.
O engenheiro José Sócrates, terá que se entender com os partidos no Parlamento, sobretudo com os que mais oposição lhe têm feito, é pena que seja assim porque gerou-se uma encruzilhada.
O CDS/PP (que tão arrogantemente atacou o governo) quer é poder saborear cargos no governo ou ver o PS refém das suas exigências no Parlamento; a CDU que até poderia se coligar no governo com os socialistas, não teve expressão eleitoral para socorrer a esquerda que ao fim e ao cabo é maioritária mas desunida.
O Povo votou à esquerda, e os jornalistas, os intriguistas e as mesquinharias deste país não querem ver isso, querem fazer a leitura da derrota, continuam com o discurso do bota abaixo, e do chavão estratégico de “quem pagará a fatura é o povo português”, porque a maioria de 54% do eleitorado votou PS-BE-CDU.
E a culpa não morre solteira, Francisco Louçã, tem um papel grande neste governo órfão, é certo que o PS com maioria absoluta, não era o interesse dos portugueses, mas a arrogância da esquerda contra a esquerda não ajuda em nada o país. Muitos dos que votaram no Bloco de Esquerda (BE) se desiludem com Francisco Louçã, de insistir em ser esquerda contra outras esquerdas, isso é o mesmo que não colocar o país em primeiro lugar, por isso perderão muitos votos.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Afeganistão

Nome Oficial: República Islâmica do Afeganistão.
Capital: Cabul (2.850.000 hab.)
Idiomas Oficiais: Persa, Pasthum e Dari.
População: 28.150.000 hab.
Religião: Maioritariamente Islâmica, da corrente sunita.
Área: 652.090 Km2. Dividido em 34 Províncias.
Moeda: Afghani
O Afeganistão é conhecido desde a antiguidade pela sua importância na Rota da Seda, e pelas conquistas de Alexandre o Grande da Macedónia, quando conquistou a Bactriana a norte do rio Indu Kush e que forma aproximadamente o espaço que é o norte do Afeganistão atual, Alexandre Magno casou-se com uma natural Roxane, tendo fundado uma Satrápia e fundado uma cidade de estilo Helénico chamada de Alexandria Eschat, que quer dizer A ultima das Alexandrias. Mas foi Balk a capital dessa colónia, que se tornou um país independente no ano de 250 AEC (Antes da Era Comum = Antes de Cristo).
O País era na altura de religião grega e Budista na maioria, daí os Budas de Bamyan construídos nessa época, que foram destruídos à bomba pelos Taliban.
Mais tarde com a conquista muito difícil dos muçulmanos, deram a estes povos o nome de Kafhires e à sua região de Kafiristão, palavra que quer dizer Infiel.
Depois conquistado pelos Ingleses, que haviam disputado o território aos Russos, é em 1919, que se torna uma monarquia independente governada pelo Rei Amanullah Kahn, e depois por Mohamed Shah I até 1973, quando foi proclamada a República.
Em 1979 a União Soviética invadiu o Afeganistão, iniciando um período de guerras que nunca mais teve fim. 
Foi seguido pelos Taliban, agora pelo governo de Karzai a guerra continua, o que já faz do Afeganistão um dos países mais pobres onde graça o plantio de ópio e a criminalidade.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Ariana Afghan Airlines

A Ariana é a mais antiga companhia aérea do Afeganistão tendo sido fundada em 1955, esteve encerrada aos voos domésticos durante o regime Taliban, no entanto, reestruturou-se logo após a queda de Omar e do estabelecimento da Democracia em 2002.
Atualmente é da propriedade do governo, tem a sua sede na capital Cabul, conta com 14 aviões, e voa para 15 destinos, dos quais se inclui Moscovo, Nova Delhi, Kuait, Teerão e Frankfurt, no Afeganistão Kabul, Masar-I-Sharif, Kandahar, Herat entre outras.
Atualmente a Ariana Afghan Airlines está proibida de voar para o espaço da União Europeia, tendo sido banidos 11 dos seus 14 aviões, pelo que se mantém o voo para a Alemanha em 3 aviões operados por outras companhias, que partem do Aeroporto de Cabul.
O Aeroporto Internacional de Cabul, também chamado de Khuaja Rwaja, situa-se a 16 kilometros de distancia da capital e é designado pela siglas KAIA e KBL, sendo o maior e o mais moderno e importante aeroporto do Afeganistão, reconstruído após a guerra em 2003 e inaugurado um novo terminal pelo presidente Hamid Karzai em 2008.
Utilizam o aeroporto 10 companhias de aviação civil e 5 de cargo, bem como a Força Aérea Humanitária das Nações Unidas.
Sitografia.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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